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Geografia 10.º Ano – Exercícios sobre a Recursos Hídricos: Ciclo Hidrológico

1. Observe a figura 3 e 4 e responda às questões que se seguem.

1.1. De acordo com a fig. 3, a água doce na Terra:
(A) Encontra-se maioritariamente sob a forma de glaciares e gelos permanentes.
(B) Está, na maior parte, nos oceanos.
(C) Corresponde a uma percentagem inferior a 1% de toda a água disponível.
(D) Inclui apenas as águas superficiais e a que se encontra na atmosfera.

1.2. Apesar de existir em grandes quantidades, nem toda a água pode ser consumida pois:
(A) Nos lagos e aquíferos não encontramos água doce.
(B) Os oceanos, com 97,5% não chegam ao interior dos continentes.
(C) A água subterrânea depende da contínua recarga dos aquíferos.
(D) Apenas 2,5% não é água salgada.

1.3. O fornecimento da energia necessária ao ciclo da água provém:
(A) Do sol, que alimenta o sistema climático.
(B) Da libertação de energia nos processos de mudança de estado da água, na atmosfera.
(C) Do mar, com o movimento contínuo de ondas e marés.
(D) Do vento, responsável pela deslocação do ar na baixa atmosfera.

1.4. Ciclo hidrológico é um processo natural contínuo que transforma a água num recurso renovável. Corresponde a coluna A (processos) com a coluna B (efeitos do processo). Escreve na folha de teste a resposta correta.

Soluções:

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Geografia 10.º Ano – Exercícios sobre a Radiação Solar

1. Observe os mapas das fig. 1 e 2 relativos à distribuição das temperaturas médias, em Portugal.

isotérmicas

1.1. Os mapas representados classificam-se em mapas de
(A) isoietas. (B) isotérmicos. (C) isossistas. (D) isóbaras.

1.2. As amplitudes térmicas anuais mais elevadas de Portugal continental verificam-se
(A) no Nordeste do país. (B) no litoral Norte e Centro.
(C) no interior alentejano. (D) nas terras altas do Noroeste.

1.3. A distribuição espacial da temperatura média do ar em Portugal continental apresenta um gradiente térmico na direção
(A) litoral-interior, durante o inverno. (B) norte-sul, durante o verão.
(C) norte-sul, durante o inverno. (D) litoral-interior, em qualquer estação do ano.

1.4. Analisando a distribuição das isotérmicas em janeiro podemos referir que:
(A) A temperatura aumenta de sudeste para noroeste com uma amplitude de 5°C.
(B) A temperatura aumenta de nordeste para sudeste com uma amplitude de – 5°C.
(C) A temperatura diminui do litoral para o interior com uma amplitude de 19° C.
(D) A temperatura diminui de sudoeste para nordeste com uma amplitude de 5°C.

1.5. No mapa de julho a região identificada pela letra A e B regista:
(A) Inflexão para Este no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Este que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(B) Inflexão para Este no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Oeste que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(C) Inflexão para Oeste no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Este que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(D) Inflexão para Oeste no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Oeste que se regista ao longo do vale do rio Mondego.

1.6. As linhas representadas no mês de janeiro
(A) Posição oblíqua em relação à linha de costa.
(B) Posição horizontal em relação à linha de costa.
(C) Posição paralela em relação à linha de costa.
(D) Posição perpendicular em relação à linha de costa.

1.7. Em latitude, a Diferenciação Norte-Sul
(A) No Norte as temperaturas mais baixas e no Sul as temperaturas mais baixas.
(B) No Norte as temperaturas mais baixas e no Sul as temperaturas mais elevadas.
(C) No Norte as temperaturas mais elevadas e no Sul as temperaturas mais baixas.
(D) No Norte as temperaturas mais elevadas e no Sul as temperaturas mais elevadas.

1.8. Na proximidade/afastamento do mar, a Diferenciação Litoral – Interior
(A) No litoral as temperaturas mais amenas e no interior as temperaturas mais rigorosas.
(B) No litoral as temperaturas mais rigorosas e no interior as temperaturas mais rigorosas.
(C) No litoral as temperaturas mais amenas e no interior as temperaturas mais amenas.
(D) No litoral as temperaturas mais rigorosas e no interior as temperaturas mais amenas.

1.9. Na distribuição da insolação e radiação solar global em Portugal:
(A) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 6 °C por cada 100 metros – gradiente térmico vertical da termosfera.
(B) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 5 °C por cada 100 metros – gradiente térmico vertical da termosfera.
(C) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 6 °C por cada 1000 metros – gradiente térmico vertical da troposfera.
(D) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 5 °C por cada 1000 metros – gradiente térmico vertical da troposfera.

1.10. Em altitude o ar é
(A) menos rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo maior capacidade de reter calor.
(B) mais rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo maior capacidade de reter calor.
(C) menos rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo menor capacidade de reter calor.
(D) mais rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo menor capacidade de reter calor.

Soluções:

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Vídeo: Geoética: Congo e a chamada perdida (Coltan: columbita e tantalita).

Geoética: Congo e a chamada perdida (Coltan: columbita e tantalita)

Fonte: Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, consultado a 30 de dezembro de 2023

Notícia: Viagem ao berço do coltan, o coração dos ‘smartphones’.

Antes de chegar ao Playstation, ao telefone celular ou às câmeras fotográficas, o tântalo que lhes permite funcionar passou possivelmente por uma lata de molho de tomate. Ou por algum dos outros testes de qualidade locais feitos no leste da República Democrática do Congo, onde ficam as maiores reservas mundiais de coltan — estima-se que 75% delas — um mineral do qual o tântalo é um dos componentes. É o rei da era digital, um mineral com propriedades únicas onipresente em produtos eletrônicos.

Notícia completa e fonte: El País – Brasil, consultado a 30 de dezembro de 2023.

Agricultura: Mapa de Frutas de Portugal

Centro de Frutologia Compal cria o primeiro Mapa das Frutas de Portugal

Mapa representa as 17 frutas portuguesas com certificação DOP e IGP e conta com o apoio institucional da DGADR
Para que todas as crianças conheçam a origem da fruta portuguesa, o Centro de Frutologia Compal, em conjunto com o Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE), desenvolveu o Mapa das Frutas de Portugal.

O Mapa das Frutas de Portugal, que conta com o apoio institucional da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), representa as áreas das 17 frutas de Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) que existem em Portugal.
Estão também representados os principais elementos biofísicos que contribuem para a qualidade e características das nossas frutas, como o relevo, temperatura, insolação, precipitação e tipo de solos.
À semelhança de exemplos como o Mapa dos Rios ou o Mapa das Serras de Portugal, o Mapa das Frutas de Portugal DOP e IGP foi construído com todo o rigor científico e, em simultâneo, orientado para uma utilização pedagógica, quer seja em espaço de sala de aula, quer seja ao ar livre.
Segundo José Jordão, Presidente do Centro de Frutologia Compal: “Com o Mapa das Frutas de Portugal, acreditamos que vamos contribuir para a educação sobre a origem e as características das frutas do nosso país e, ao mesmo tempo, sensibilizar as crianças e famílias para a importância do consumo deste alimento essencial.”
Seguindo a sua missão de valorizar e promover a fruta nacional, a ambição do Centro de Frutologia Compal é fazer chegar o mapa a todas as escolas do país. A informação será também disseminada através das plataformas digitais, potenciando o ambiente que é hoje o mais natural para a divulgação de informação e aprendizagem para as novas gerações.

Nascentes, Rios, Rede Hidrográfica e Bacia Hidrográfica, por António Galopim de Carvalho

Quem é capaz de dizer onde estão as nascentes destes rios?
AS NASCENTES DOS RIOS, UMA IDEIA CONVENCIONAL QUE NEGA A REALIDADE.
Pense nisto estimado leitor ou estimada leitora, sobretudo, se a sua profissão for ensinar.
Já aqui o escrevi e volto a fazê-lo, motivado por esta significativa imagem que encontrei na “net”
É ideia geral e bem enraizada que os rios nascem num sítio bem definido. Eu soube-os, de cor, relativamente a todos os nossos rios, cinco em Espanha e as restantes em Portugal. Soube-as, assim, na minha 4ª classe (o 4º ano actual) e, ai de mim, se as não soubesse recitar, desde a do Minho à do Guadiana. A régua na mão do professor, lá estava à espera daqueles que não respeitassem a regra nesse tempo e a regra era saber tudo “na ponta da língua.” Porque, em minha opinião, qualquer rio, grande ou pequeno, não tem uma, mas sim um sem número de nascentes. Fui ver nos livros e na net o que se continua a dizer sobre este tema. No caso de alguns dos nossos rios, pode ler-se:
O Rio Minho nasce na Serra de Meira, em Espanha, na Galiza;
O Rio Lima nasce no Monte Talarinho, em Espanha, na Galiza;
O Rio Douro nasce na Serra de Urbión, em Espanha;
O Rio Mondego nasce na Serra da Estrela, no sítio do Mondeguinho;
O Rio Tejo nasce na Serra de Albarracim, em Espanha;
O rio Sado nasce na Serra da Vigia (Ourique);
O Rio Guadiana nasce nas Lagoas de Rudiera, em Espanha.
Face a esta realidade, o professor tem de explicar aos alunos que esta noção de nascente de um rio, é uma ideia vinda dos geógrafos e exploradores do passado, sem suporte científico. Trata-se de uma ideia convencional que nega a generalidade dos casos. Nesta ideia, convencionou-se “colocar” a nascente do rio na mais afastada das inúmeras cabeceiras da respectiva rede hidrográfica. É aquela, podemos dizer, que “torna” o rio mais comprido. Na realidade, o rio recebe toda a água que cai na sua bacia hidrográfica. Esta água é toda a que escorre à superfície das vertentes (água de escorrência), a que corre canalizada no fundo dos vales de afluentes e subafluentes e, ainda, toda a que se infiltra no terreno da respectiva área que alimenta os aquíferos e brota aqui e ali em inúmeras nascentes.
Notas:
Rede hidrográfica – conjunto do rio mais os seus afluentes e subafluentes.
Bacia hidrográfica – área em que as águas precipitadas são conduzidas para uma rede hidrográfica, ou seja, a área total drenada por um rio e seus afluentes e subafluentes.

Fonte: António Galopim de Carvalho – Facebook, consultado a 30 de dezembro de 2023

Estatísticas dos Transportes e Comunicações – 2022 – INE

Infografia: Estatísticas dos Transportes e Comunicações – 2022

Fonte: INE, consultado a 29 de dezembro de 2023

Assoreamento litoral da região de Peniche. Constituição do sistema dunar e tômbolos durante os séculos XII, XIV , XV e XVI.

Assoreamento litoral da região de Peniche. Constituição do sistema dunar e tômbolos durante os séculos
XII (A); XIV (B); XV (C); XVI (D) (Adaptado de Blot, 2003; Base Cartográfica: Carta Geológica de Peniche).

Fonte: Raquel Maria Paixão Pancada, Avaliação da vulnerabilidade biofísica do sistema dunar de Peniche-Baleal, Tese de mestrado, Geografia – Geografia Física e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2011. Consultado a 29 de dezembro de 2023.

Etapas de dessalinização da água do mar | Como é o processo de dessalinização da água do mar? (4/4)

Etapas e processo de dessalinização da água do mar?

Fonte: Circuito Ambiental, consultado a 29 de dezembro de 2023.

Dessalinização: o caso espanhol (3/4)

Em junho de 2023, o site Postal publicava o seguinte:

“O exemplo espanhol
Contudo Espanha é um dos países do mundo que mais produz água dessalinizada. De acordo com a Associação Espanhola de Dessalinização e Reutilização (AEDyR), “atualmente em Espanha a produção está à volta de 5.000.000 de m³/dia de água dessalinizada para abastecimento, irrigação e uso industrial”.

Segundo os mesmos dados, estão instaladas um total de 765 plantas de dessalinização com produções superiores a 100 m³/dia. 99 dessas são de grande capacidade com uma produção entre 10.000 e 250.000 m³/dia. 68 das 765 trabalham com água do mar, como acontecerá em Albufeira.”

O Jornal de Negócios aprofundava o caso espanhol:

O Governo de Espanha vai investir 11.839 milhões de euros para promover a dessalinização e a reutilização da água, bem como a eficiência na utilização do recurso, através da melhoria de condutas e infraestruturas regulatórias, uma vez que o país enfrenta uma situação de emergência de seca em 14,6% do seu território.
Além disso, segundo avança a agência EFE, Espanha vai apostar também em novas tecnologias para a digitalização da gestão da água, sendo para isso acrescentados mais 3.060 milhões de euros ao Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (PERTE).
Segundo o Relatório de Gestão da Seca de Espanha, apresentando nesta terça-feira, 14,6% do território espanhol está em situação de emergência devido à seca, enquanto que 27,4% está em alerta, uma vez que a precipitação média global está 17,1% abaixo do valor normal em relação ao período de referência 1991-2020.

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo – Região Autónoma da Madeira (2/4)

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo

Notícia do Expresso, consultado a 29 de dezembro de 2023.

“No Porto Santo, toda a água potável vem do mar e é captada em quatro galerias construídas debaixo da praia. É assim há mais de 40 anos, altura em que se decidiu construir uma central dessalinizadora para resolver a escassez de recursos hídricos da ilha.
A central de dessalinização da praia do Porto Santo foi inaugurada em 1980 e, desde então, fornece água potável à região. Graças a esta infraestrutura, a população não sofre de escassez de água durante os meses mais quentes e, nos últimos 20 anos, tem sofrido aumentos e melhorias, de modo a torná-la mais eficaz.
O processo consiste na captação de água salgada através de quatro galerias localizadas na praia do Porto Santo, que posteriormente é tratada, mineralizada e distribuída na rede pública.
Depois de utilizada, é de novo tratada numa Estação de Tratamento de Águas Residuais, que a deixa própria para consumo.
Este ciclo permite à localidade poupar uma quantidade considerável de recursos hídricos, numa ilha árida onde é difícil armazenar a pouca água da chuva.
Este processo, utilizado na região há quatro décadas e que já é conhecido há mais de 100 anos, tem capacidade para abastecer as 30 mil pessoas que habitam a ilha durante todo o ano, sem qualquer falha.”

Notícia e vídeo retirado do site ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A.

A Central Dessalinizadora do Porto Santo fez 40 anos (1970).
No final da década de 70, o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, decidiu aumentar a disponibilidade de água potável na Ilha do Porto Santo através do recurso à dessalinização da água do mar.
Pretendia-se minorar a crónica escassez de água desta ilha e fazer face a um previsível aumento da procura devido ao aumento do fluxo turístico.
No ano de 1980, entrou em funcionamento a Central Dessalinizadora do Porto Santo com uma capacidade de produção de 500 m3 diários, sendo à data uma das 5 unidades industriais deste tipo em todo o mundo a utilizar a tecnologia da Osmose Inversa.
Atualmente, é a única Dessalinizadora pública em Portugal e é gerida pela ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A..


Download completo da brochura – ARM

Notícia – RTP Madeira