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Assoreamento litoral da região de Peniche. Constituição do sistema dunar e tômbolos durante os séculos XII, XIV , XV e XVI.

Assoreamento litoral da região de Peniche. Constituição do sistema dunar e tômbolos durante os séculos
XII (A); XIV (B); XV (C); XVI (D) (Adaptado de Blot, 2003; Base Cartográfica: Carta Geológica de Peniche).

Fonte: Raquel Maria Paixão Pancada, Avaliação da vulnerabilidade biofísica do sistema dunar de Peniche-Baleal, Tese de mestrado, Geografia – Geografia Física e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, 2011. Consultado a 29 de dezembro de 2023.

Planeamento e ordenamento da orla costeira: o Prédio Coutinho, em Viana do Castelo.

O edifício Jardim, mais conhecido como Prédio Coutinho, tem uma longa e polémica história já desde a década de 70, que data a época da sua construção. A narrativa implica a venda de parte do terreno, onde existia na altura, o antigo mercado municipal. Pelo espaço, Fernando Coutinho fechou negócio por 7500 contos, isto é, o equivalente a 37 410€.

Um ano depois, em 1973, o novo proprietário apresentou o projeto à Câmara Municipal de Viana do Castelo, que o aprovou. Os problemas surgem depois, em junho do mesmo ano, quando é “criada uma portaria governamental que estabelece a Zona Arqueológica de Viana do Castelo e da qual faz parte o terreno do antigo mercado municipal”. O que significa que a partir de então todos os projetos naquela zona necessitariam de aprovação da Direcção-Geral dos Assuntos Culturais (DGAC).

Pouco tempo depois, a DGAC alegou que a obra do prédio Coutinho avançou sem “autorização superior”. Em 1975, conhece-se assim o primeiro pedido de demolição, tendo sido apenas em 2000 que o pedido chega oficialmente, através do Programa Polis.

21 anos depois, entre lutas judiciais às quais o prédio Coutinho tem sobrevivido, colocou-se, neste ano, um ponto final. O início das obras de demolição do edifício vai acontecer entre setembro ou outubro e no espaço prevê-se a construção do novo mercado municipal de Viana do Castelo. “Terá dois andares, 28 lojas e 56 bancas, espaços destinados a atividades criativas e 160 bancas exteriores de venda para produtores do concelho”, explicou em maio o Jornal de Notícias.


Viana do Castelo: Antes e depois do Prédio Coutinho.

Fonte: NIT e JN, consultado a 29 de dezembro de 2023. Fotografia: Olhar Viana do Castelo, consultado a 29 de dezembro de 2023.

A evolução da linha de costa portuguesa, segundo João F. Alcaide.

Evolução da Linha de costa em Portugal Continental desde o Último Máximo Glaciar. A partir de RODRIGUES e DIAS (1990), RODRIGUES et al. (1991) e DIAS et al. (1997)). Adaptado por Alcaide, João F., 2023

Fonte: Associação Portuguesa de Geógrafos, consultado a 29 de dezembro de 2023.

Erosão costeira em Portugal: causas e consequências

Partilho um conjunto de notícias sobre a Erosão Costeira em Portugal.

Trinta anos depois, as casas estão cada vez mais perto do mar.

A SIC esteve nos bairros de Cedovém e das Pedrinhas, na Apúlia, em 1993. Trinta anos depois, voltou para verificar o cordão dunar.
Nos últimos 60 anos, a costa portuguesa perdeu 13 quilómetros quadrados. Apesar dos avultados investimentos na proteção costeira, o mar continua a destruir zonas que foram sendo ocupadas ao longo de séculos.
É o caso dos bairros de Cedovém e das Pedrinhas, na Apúlia, em Esposende, onde a SIC esteve em 1993.
Trinta anos depois, o cordão dunar está mais estreito e as casas estão cada vez mais perto do mar.

SIC Notícias (notícia + vídeo), consultado a 29 de dezembro de 2023

Erosão costeira em Portugal pode afetar 60.000 pessoas até ao final do século
Número poderá vir a aumentar se a densidade populacional aumentar no litoral.

A praia da Cova Gala, na Figueira da Foz, é uma das mais afetadas pela erosão costeira. Efeito das alterações climáticas, a subida do nível médio do mar ameaça mais zonas em Portugal. Ofir, Costa Nova, Furadouro, Costa da Caparica e ilha de Faro são, neste momento, os locais que mais preocupam.
Com o aquecimento global e tempestades mais intensas, tudo aponta para que o problema se agrave nas próximas décadas.

SIC Notícias (notícia + vídeo), consultado a 29 de dezembro de 2023.

Litoral: o mar da Figueira da Foz

O mar está a vingar-se da Figueira da Foz?

O marégrafo, um instrumento que serve para medir a altura das marés, colocado há sete anos nos penedos de Buarcos, na Figueira da Foz, está praticamente a seco, soterrado pela areia da praia que aumentou de tamanho.

A infraestrutura, conhecida localmente como “medroa” ou “pau-de-maré”, construída com três apoios, como se de um tripé se tratasse, e com uma régua em altura com quase cinco metros, foi recolocada em 2016, a várias dezenas de metros da linha de costa, para substituir um equipamento semelhante – com cerca de 70 anos e feito com carris de ferrovia – que tinha sido destruído pelo mar.
(…)
O então novo marégrafo foi chumbado à rocha, tendo o material necessário sido transportado à mão para os penedos – que ficam fora de água na maré baixa e cobertos pelo mar quando a maré sobe – e os trabalhos, também com a ajuda de uma máquina, ficaram concluídos a 6 de julho daquele ano, há precisamente sete anos.
(…)
De quem é a culpa?
O antigo presidente da junta, com uma vida ligada ao mar, espanta-se, ainda assim, com a situação atual e não tem dúvidas em culpar as obras de prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz. Estas têm provocado o crescimento da praia adjacente (o areal com dois quilómetros de extensão e mais de 700 metros de largura máxima, a maior praia urbana da Europa) e a consequente falta de areia nas praias a sul do rio Mondego.

Notícia completa e fonte: Sic Notícias, consultado a 27 de julho a 2023.

Como agir num Agueiro ou Corrente de Retorno.

Agueiro ou Corrente de Retorno

Mais informações sobre correntes – Aquaret

Fontes: Sopas de Pedras – Blog, consultado a 7 de julho de 2023
Bombeiro de Monte Carlo, consultado a 7 de julho de 2023.
Aquaret, consultado a 7 de julho de 2023.

Geografia – O que mais se pesca em Portugal?

Infografia: O que mais se pesca em Portugal?

Fonte: Pordata, consultado a 1 de setembro de 2022.

Exame Nacional de Geografia 2021 – 2.ª Fase – Recursos Píscicolas, Pescas, Sardinha, Faixa Costeira

Exame Nacional de Geografia 2021 – 2.ª Fase – Versão 1
Questão 3
3. A distribuição da sardinha ocorre, principalmente, na faixa costeira do Atlântico Nordeste.
A Figura 3 representa a distribuição da sardinha na costa de Portugal continental, cuja maior concentração se verifica até aos 100 m de profundidade.

3.1. De acordo com a Figura 3, a maior abundância de sardinha ocorre entre ______________ , numa
área integrada na ______________.
(A) Aveiro e Figueira da Foz … planície abissal
(B) Nazaré e Peniche … planície abissal
(C) Aveiro e Figueira da Foz … plataforma continental
(D) Nazaré e Peniche … plataforma continental
3.2. A sardinha é uma espécie capturada na área representada na Figura 3, entre a primavera e o outono.
Refira, justificando, dois fatores naturais que favorecem a disponibilidade de sardinha no período do ano indicado.
Correcção: Aqui
Fonte: Iave, consultado a 15 de setembro de 2021

Exame Nacional de Geografia 2021 – 1.ª Fase – Áreas Costeiras, Desenvolvimento Sustentável, Áreas de Produção Aquícola inshore de Moluscos Bivalves, Laguna de Aveiro

Exame Nacional de Geografia 2021 – 1.ª Fase – Versão 1
Questão 2
2. As áreas costeiras assumem uma importância estratégica em termos ambientais, económicos, sociais, culturais e recreativos, pelo que o aproveitamento das suas potencialidades e a resolução dos seus problemas exigem uma política de desenvolvimento sustentável.
Na Figura 2, estão representadas as áreas de produção aquícola inshore de moluscos bivalves (RIAV1, RIAV2 e RIAV3), na laguna de Aveiro

2.1. Na Figura 2, a forma de relevo litoral identificada pela letra X é
(A) uma restinga, que resulta da acumulação de areias fluviomarinhas.
(B) uma ilha-barreira, que resulta da construção de estruturas de proteção.
(C) um istmo, que resulta da deposição de areias fluviomarinhas.
(D) um cordão litoral, que resulta da acentuada ação erosiva do mar.
2.2. A produção aquícola inshore representada na Figura 2 ocorre em águas de transição e em sistema extensivo.
Refira, justificando, um aspeto positivo e outro negativo deste tipo de produção.
2.3. Na Figura 2, a distância real, em linha reta, entre o ponto mais a norte e o ponto mais a sul do RIAV1 é, aproximadamente,
(A) 25 km.
(B) 30 km.
(C) 35 km.
(D) 40 km.
Correcção: Aqui
Fonte: Iave, consultado a 13 de setembro de 2021.

Exame Nacional de Geografia 2020 – Época Especial – Formas de Relevo do Litoral, Aquicultura

Exame Nacional de Geografia 2020 – Época Especial
Questão 11
11. Na Figura 6, são apresentadas imagens de satélite onde se identificam formas de relevo do litoral português.

11.1. Das imagens de satélite da Figura 6, aquelas em que se observa uma baía, estuários e ilhas-barreira são, respetivamente,
(A) Y, W e Z.
(B) S, Z e X.
(C) Z, S e W.
(D) W, X e Y.
11.2. A forma de relevo representada pela letra Z da Figura 6 resulta da
(A) ação da ondulação do mar no interior de uma baía.
(B) acumulação de sedimentos marinhos entre o continente e uma ilha, formando um istmo.
(C) acumulação de sedimentos fluviais e da ação das correntes marinhas.
(D) erosão nas arribas provocada por correntes marinhas que se deslocam no sentido sul-norte.
11.3. Refira, justificando, duas condições naturais favoráveis à exploração de aquicultura na área identificada pelo número 1, na imagem de satélite W.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 11 de setembro de 2021.