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Geografia 10.º Ano – Exame Nacional de Geografia – Exercícios sobre cartas sinóticas

Fonte: IAVE, consultado a 1 de abril de 2024.

Geografia 10.º Ano – Exercícios sobre a Radiação Solar, Aproveitamento da Radiação Solar, Energia Solar

1. Lê atentamente o documento 1.

Doc. 1 Sol nosso que nos dás energia.

Em Portugal o Sol ainda é sinónimo de praia e turismo, mas o proveito deste recurso natural é mais amplo. A luz solar como fonte renovável, produtora de energia elétrica, é cada vez mais apetecível. A localização geográfica do país potencia esta área.

1.1. Define aproveitamento da radiação solar passivo e aproveitamento da radiação solar ativo.
1.2. Distingue o aproveitamento passivo da radiação solar no verão e no inverno.
1.3. Indique duas utilizações da Energia Solar Fotovoltaica.
1.4. Indique duas vantagens e duas desvantagens da Energia Solar Fotovoltaica.

Soluções:

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Geografia 10.º Ano – Exercícios sobre a Recursos Hídricos: Ciclo Hidrológico

1. Observe a figura 3 e 4 e responda às questões que se seguem.

1.1. De acordo com a fig. 3, a água doce na Terra:
(A) Encontra-se maioritariamente sob a forma de glaciares e gelos permanentes.
(B) Está, na maior parte, nos oceanos.
(C) Corresponde a uma percentagem inferior a 1% de toda a água disponível.
(D) Inclui apenas as águas superficiais e a que se encontra na atmosfera.

1.2. Apesar de existir em grandes quantidades, nem toda a água pode ser consumida pois:
(A) Nos lagos e aquíferos não encontramos água doce.
(B) Os oceanos, com 97,5% não chegam ao interior dos continentes.
(C) A água subterrânea depende da contínua recarga dos aquíferos.
(D) Apenas 2,5% não é água salgada.

1.3. O fornecimento da energia necessária ao ciclo da água provém:
(A) Do sol, que alimenta o sistema climático.
(B) Da libertação de energia nos processos de mudança de estado da água, na atmosfera.
(C) Do mar, com o movimento contínuo de ondas e marés.
(D) Do vento, responsável pela deslocação do ar na baixa atmosfera.

1.4. Ciclo hidrológico é um processo natural contínuo que transforma a água num recurso renovável. Corresponde a coluna A (processos) com a coluna B (efeitos do processo). Escreve na folha de teste a resposta correta.

Soluções:

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Geografia 10.º Ano – Exercícios sobre a Radiação Solar

1. Observe os mapas das fig. 1 e 2 relativos à distribuição das temperaturas médias, em Portugal.

isotérmicas

1.1. Os mapas representados classificam-se em mapas de
(A) isoietas. (B) isotérmicos. (C) isossistas. (D) isóbaras.

1.2. As amplitudes térmicas anuais mais elevadas de Portugal continental verificam-se
(A) no Nordeste do país. (B) no litoral Norte e Centro.
(C) no interior alentejano. (D) nas terras altas do Noroeste.

1.3. A distribuição espacial da temperatura média do ar em Portugal continental apresenta um gradiente térmico na direção
(A) litoral-interior, durante o inverno. (B) norte-sul, durante o verão.
(C) norte-sul, durante o inverno. (D) litoral-interior, em qualquer estação do ano.

1.4. Analisando a distribuição das isotérmicas em janeiro podemos referir que:
(A) A temperatura aumenta de sudeste para noroeste com uma amplitude de 5°C.
(B) A temperatura aumenta de nordeste para sudeste com uma amplitude de – 5°C.
(C) A temperatura diminui do litoral para o interior com uma amplitude de 19° C.
(D) A temperatura diminui de sudoeste para nordeste com uma amplitude de 5°C.

1.5. No mapa de julho a região identificada pela letra A e B regista:
(A) Inflexão para Este no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Este que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(B) Inflexão para Este no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Oeste que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(C) Inflexão para Oeste no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Este que se regista ao longo do vale do rio Mondego.
(D) Inflexão para Oeste no vale superior do Douro, por influência do relevo e uma inflexão para Oeste que se regista ao longo do vale do rio Mondego.

1.6. As linhas representadas no mês de janeiro
(A) Posição oblíqua em relação à linha de costa.
(B) Posição horizontal em relação à linha de costa.
(C) Posição paralela em relação à linha de costa.
(D) Posição perpendicular em relação à linha de costa.

1.7. Em latitude, a Diferenciação Norte-Sul
(A) No Norte as temperaturas mais baixas e no Sul as temperaturas mais baixas.
(B) No Norte as temperaturas mais baixas e no Sul as temperaturas mais elevadas.
(C) No Norte as temperaturas mais elevadas e no Sul as temperaturas mais baixas.
(D) No Norte as temperaturas mais elevadas e no Sul as temperaturas mais elevadas.

1.8. Na proximidade/afastamento do mar, a Diferenciação Litoral – Interior
(A) No litoral as temperaturas mais amenas e no interior as temperaturas mais rigorosas.
(B) No litoral as temperaturas mais rigorosas e no interior as temperaturas mais rigorosas.
(C) No litoral as temperaturas mais amenas e no interior as temperaturas mais amenas.
(D) No litoral as temperaturas mais rigorosas e no interior as temperaturas mais amenas.

1.9. Na distribuição da insolação e radiação solar global em Portugal:
(A) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 6 °C por cada 100 metros – gradiente térmico vertical da termosfera.
(B) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 5 °C por cada 100 metros – gradiente térmico vertical da termosfera.
(C) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 6 °C por cada 1000 metros – gradiente térmico vertical da troposfera.
(D) Quanto maior a altitude, menor a temperatura, que diminui 5 °C por cada 1000 metros – gradiente térmico vertical da troposfera.

1.10. Em altitude o ar é
(A) menos rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo maior capacidade de reter calor.
(B) mais rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo maior capacidade de reter calor.
(C) menos rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo menor capacidade de reter calor.
(D) mais rarefeito possui menos partículas e gases atmosféricos, tendo menor capacidade de reter calor.

Soluções:

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Planeamento e ordenamento da orla costeira: o Prédio Coutinho, em Viana do Castelo.

O edifício Jardim, mais conhecido como Prédio Coutinho, tem uma longa e polémica história já desde a década de 70, que data a época da sua construção. A narrativa implica a venda de parte do terreno, onde existia na altura, o antigo mercado municipal. Pelo espaço, Fernando Coutinho fechou negócio por 7500 contos, isto é, o equivalente a 37 410€.

Um ano depois, em 1973, o novo proprietário apresentou o projeto à Câmara Municipal de Viana do Castelo, que o aprovou. Os problemas surgem depois, em junho do mesmo ano, quando é “criada uma portaria governamental que estabelece a Zona Arqueológica de Viana do Castelo e da qual faz parte o terreno do antigo mercado municipal”. O que significa que a partir de então todos os projetos naquela zona necessitariam de aprovação da Direcção-Geral dos Assuntos Culturais (DGAC).

Pouco tempo depois, a DGAC alegou que a obra do prédio Coutinho avançou sem “autorização superior”. Em 1975, conhece-se assim o primeiro pedido de demolição, tendo sido apenas em 2000 que o pedido chega oficialmente, através do Programa Polis.

21 anos depois, entre lutas judiciais às quais o prédio Coutinho tem sobrevivido, colocou-se, neste ano, um ponto final. O início das obras de demolição do edifício vai acontecer entre setembro ou outubro e no espaço prevê-se a construção do novo mercado municipal de Viana do Castelo. “Terá dois andares, 28 lojas e 56 bancas, espaços destinados a atividades criativas e 160 bancas exteriores de venda para produtores do concelho”, explicou em maio o Jornal de Notícias.


Viana do Castelo: Antes e depois do Prédio Coutinho.

Fonte: NIT e JN, consultado a 29 de dezembro de 2023. Fotografia: Olhar Viana do Castelo, consultado a 29 de dezembro de 2023.

A evolução da linha de costa portuguesa, segundo João F. Alcaide.

Evolução da Linha de costa em Portugal Continental desde o Último Máximo Glaciar. A partir de RODRIGUES e DIAS (1990), RODRIGUES et al. (1991) e DIAS et al. (1997)). Adaptado por Alcaide, João F., 2023

Fonte: Associação Portuguesa de Geógrafos, consultado a 29 de dezembro de 2023.

Erosão costeira em Portugal: causas e consequências

Partilho um conjunto de notícias sobre a Erosão Costeira em Portugal.

Trinta anos depois, as casas estão cada vez mais perto do mar.

A SIC esteve nos bairros de Cedovém e das Pedrinhas, na Apúlia, em 1993. Trinta anos depois, voltou para verificar o cordão dunar.
Nos últimos 60 anos, a costa portuguesa perdeu 13 quilómetros quadrados. Apesar dos avultados investimentos na proteção costeira, o mar continua a destruir zonas que foram sendo ocupadas ao longo de séculos.
É o caso dos bairros de Cedovém e das Pedrinhas, na Apúlia, em Esposende, onde a SIC esteve em 1993.
Trinta anos depois, o cordão dunar está mais estreito e as casas estão cada vez mais perto do mar.

SIC Notícias (notícia + vídeo), consultado a 29 de dezembro de 2023

Erosão costeira em Portugal pode afetar 60.000 pessoas até ao final do século
Número poderá vir a aumentar se a densidade populacional aumentar no litoral.

A praia da Cova Gala, na Figueira da Foz, é uma das mais afetadas pela erosão costeira. Efeito das alterações climáticas, a subida do nível médio do mar ameaça mais zonas em Portugal. Ofir, Costa Nova, Furadouro, Costa da Caparica e ilha de Faro são, neste momento, os locais que mais preocupam.
Com o aquecimento global e tempestades mais intensas, tudo aponta para que o problema se agrave nas próximas décadas.

SIC Notícias (notícia + vídeo), consultado a 29 de dezembro de 2023.

Etapas de dessalinização da água do mar | Como é o processo de dessalinização da água do mar? (4/4)

Etapas e processo de dessalinização da água do mar?

Fonte: Circuito Ambiental, consultado a 29 de dezembro de 2023.

Dessalinização: o caso espanhol (3/4)

Em junho de 2023, o site Postal publicava o seguinte:

“O exemplo espanhol
Contudo Espanha é um dos países do mundo que mais produz água dessalinizada. De acordo com a Associação Espanhola de Dessalinização e Reutilização (AEDyR), “atualmente em Espanha a produção está à volta de 5.000.000 de m³/dia de água dessalinizada para abastecimento, irrigação e uso industrial”.

Segundo os mesmos dados, estão instaladas um total de 765 plantas de dessalinização com produções superiores a 100 m³/dia. 99 dessas são de grande capacidade com uma produção entre 10.000 e 250.000 m³/dia. 68 das 765 trabalham com água do mar, como acontecerá em Albufeira.”

O Jornal de Negócios aprofundava o caso espanhol:

O Governo de Espanha vai investir 11.839 milhões de euros para promover a dessalinização e a reutilização da água, bem como a eficiência na utilização do recurso, através da melhoria de condutas e infraestruturas regulatórias, uma vez que o país enfrenta uma situação de emergência de seca em 14,6% do seu território.
Além disso, segundo avança a agência EFE, Espanha vai apostar também em novas tecnologias para a digitalização da gestão da água, sendo para isso acrescentados mais 3.060 milhões de euros ao Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (PERTE).
Segundo o Relatório de Gestão da Seca de Espanha, apresentando nesta terça-feira, 14,6% do território espanhol está em situação de emergência devido à seca, enquanto que 27,4% está em alerta, uma vez que a precipitação média global está 17,1% abaixo do valor normal em relação ao período de referência 1991-2020.

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo – Região Autónoma da Madeira (2/4)

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo

Notícia do Expresso, consultado a 29 de dezembro de 2023.

“No Porto Santo, toda a água potável vem do mar e é captada em quatro galerias construídas debaixo da praia. É assim há mais de 40 anos, altura em que se decidiu construir uma central dessalinizadora para resolver a escassez de recursos hídricos da ilha.
A central de dessalinização da praia do Porto Santo foi inaugurada em 1980 e, desde então, fornece água potável à região. Graças a esta infraestrutura, a população não sofre de escassez de água durante os meses mais quentes e, nos últimos 20 anos, tem sofrido aumentos e melhorias, de modo a torná-la mais eficaz.
O processo consiste na captação de água salgada através de quatro galerias localizadas na praia do Porto Santo, que posteriormente é tratada, mineralizada e distribuída na rede pública.
Depois de utilizada, é de novo tratada numa Estação de Tratamento de Águas Residuais, que a deixa própria para consumo.
Este ciclo permite à localidade poupar uma quantidade considerável de recursos hídricos, numa ilha árida onde é difícil armazenar a pouca água da chuva.
Este processo, utilizado na região há quatro décadas e que já é conhecido há mais de 100 anos, tem capacidade para abastecer as 30 mil pessoas que habitam a ilha durante todo o ano, sem qualquer falha.”

Notícia e vídeo retirado do site ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A.

A Central Dessalinizadora do Porto Santo fez 40 anos (1970).
No final da década de 70, o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, decidiu aumentar a disponibilidade de água potável na Ilha do Porto Santo através do recurso à dessalinização da água do mar.
Pretendia-se minorar a crónica escassez de água desta ilha e fazer face a um previsível aumento da procura devido ao aumento do fluxo turístico.
No ano de 1980, entrou em funcionamento a Central Dessalinizadora do Porto Santo com uma capacidade de produção de 500 m3 diários, sendo à data uma das 5 unidades industriais deste tipo em todo o mundo a utilizar a tecnologia da Osmose Inversa.
Atualmente, é a única Dessalinizadora pública em Portugal e é gerida pela ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A..


Download completo da brochura – ARM

Notícia – RTP Madeira