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Geografia: Onda de calor no Brasil: sensação térmica chegou a 58,5 graus Celsius no Rio de Janeiro

Onda de calor no Brasil: sensação térmica chegou a 58,5 graus Celsius no Rio de Janeiro

Hemisfério Sul atingido por onda de calor. No Brasil, foram emitidos alertas vermelhos para quase três mil cidades e vilas. Entre outros recordes, o Rio de Janeiro registou 42,5 graus Celsius.

Onda de calor: ocorre quando a temperatura máxima do ar é superior em cinco graus Celsius face ao valor médio das temperaturas máximas diárias no período de referência (1961-1990) durante, pelo menos, seis dias consecutivos – segundo a definição da Organização Meteorológica Mundial. As ondas de calor são relativamente frequentes em Portugal.

Oficialmente, o Verão no Brasil só começa a 22 de Dezembro, mas as temperaturas não estão à espera de uma data no calendário. As notícias dizem que foram emitidos alertas vermelhos para quase 3000 cidades e vilas em todo o Brasil e que mais de cem milhões de pessoas estão a ser afectados por uma onda de calor sem precedentes que, de acordo com as previsões, deverá durar até sexta-feira.

Com os termómetros a subir em várias regiões, foram batidos também recordes de temperaturas máximas. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, as temperaturas atingiram os 42,5 graus Celsius. A cidade de São Paulo registou temperaturas médias de 37,3ºC na tarde de terça-feira, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Estou exausto, é difícil”, disse Riquelme da Silva, 22 anos, à agência de notícias AFP nas ruas da cidade de São Paulo, citado numa notícia da BBC. “Quando chego em casa, a água está fria, senão não consigo nem me levantar porque estou muito cansado. Até para dormir é difícil.” A agência Reuters e outros meios de comunicação avançam que a sensação térmica do calor que sufoca muitas cidades chegou a atingir 58,5 graus Celsius no Rio de Janeiro.

As redes sociais foram também atingidas por uma onda de queixas pelo calor excessivo. A nova onda de calor que atinge o Brasil, sobretudo as regiões Sudeste e Centro-Oeste, fez o país atingir na tarde desta segunda-feira um novo recorde nacional de consumo de energia eléctrica. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Eléctrico, foi alcançado um recorde na procura instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), às 14h17, quando se atingiu o patamar de 100.955 megawatts (MW).

O Inmet emitiu alertas vermelhos para uma grande parte do país, indicando que as temperaturas podem estar 5 graus Celsius acima da média por mais de cinco dias e podem representar um sério perigo para a saúde. Informação divulgada na semana passada pelos especialistas do Inmet mostrou que a temperatura média no país ficou acima da média histórica de Julho a Outubro.

Fontes: Público, Twitter-INMET e INMET, consultados a 15 de novembro de 2023.

Geografia – Clima: Mês de outubro é o mais chuvoso dos últimos 90 anos – 150% acima do normal

Mês de outubro é o mais chuvoso dos últimos 90 anos – 150% acima do normal
O mês de outubro começou com tempo seco, mas a partir de dia 12 vieram as tempestades. Agora, o mês de outubro está entre os mais chuvosos dos últimos 90 anos. A precipitação acumulada foi 150% acima do normal.

Fonte:TVI, consultado a 30 de outubro de 2023.

Notícias: A chuva encheu os rios e as barragens?

A chuva encheu os rios e as barragens?
Siga a evolução da disponibilidade de água nas bacias hidrográficas e nas barragens. Como evolui a seca? Chove abaixo ou acima da média?

Disponibilidade de água nas bacias hidrográficas

Armazenamento de água nas barragens

Evolução do índice da seca em Portugal

Temperatura média mensal do ar

Precipitação média mensal

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Notícias: Temos “Alquevas debaixo dos pés” e ainda não sabemos como os usar

Temos “Alquevas debaixo dos pés” e ainda não sabemos como os usar

(…)
“Captamos a água subterrânea de três maneiras”, explica João Nascimento. “Temos as nascentes, que são água subterrânea que surge à superfície; temos os poços, que são as captações tradicionais; e, a partir dos anos 1960/70, com base na tecnologia dos petróleos, começámos a desenvolver furos, que são captações mais estreitas, mas de grande profundidade” que, na zona onde nos encontramos, atinge os 250/300 metros.

(…)
Água em movimento

É o momento de fazermos uma pausa nos argumentos para percebermos um pouco melhor o funcionamento dos sistemas aquíferos.
É importante compreender que, apesar de estarmos a falar de reservatórios naturais, esta é uma água em movimento. (…) “A água circula num aquífero. Não está parada. Circula no sentido hidrológico, das zonas mais altas para as mais baixas. Por isso, parte da que não captarmos acaba por descarregar naturalmente nas linhas de água ou directamente para o mar.”
Quando ouvia falar da construção de mais barragens, Luís Ribeiro indignava-se: “Ainda não perceberam que nós, no subterrâneo, temos vários Alquevas.” E lembrava que “basta atravessar o Tejo e já não bebemos água de [barragem de] Castelo de Bode [que serve Lisboa], é tudo água subterrânea, que é de melhor qualidade que a superficial — primeiro porque está protegida e depois porque, como está em contacto com a rocha, é mais mineralizada”.

Ler a natureza

Durante grande parte da sua história, também Lisboa foi alimentada por águas subterrâneas. Foi para isso que, no século XVIII, se construiu, com base no percurso do antigo aqueduto romano, o Aqueduto das Águas Livres, um ambicioso sistema de captação e transporte de água vinda da bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas.
Recolhida em cerca de 60 nascentes situadas a noroeste de Lisboa, a água, transportada por gravidade, era depois distribuída por perto de 30 chafarizes espalhados pela cidade. Só na década de 60 do século XX é que as águas do Aqueduto deixaram de ser utilizadas para consumo humano e Lisboa passou a ser abastecida pela albufeira de Castelo de Bode, no rio Zêzere.

Mais calor, mais água doce a circular

“A água doce existe na terra porque há uma película muito pequenina de água salgada, a que chamamos oceano, que evapora, vai para a atmosfera e depois precipita outra vez. Fica muito pouco tempo na atmosfera, apenas alguns dias. E ao precipitar, uma parte dela vai ser escoada à superfície sob a forma de rios, e a outra vai penetrar na camada mais rochosa e vai circular como água subterrânea.” O que acontece, sublinha, é que “estando a temperatura a aumentar, em princípio o sistema acelera um bocadinho e vai pôr mais água doce a circular”.
Uma das consequências desta alteração são os chamados “fenómenos extremos”, a que temos vindo a assistir em certas zonas do planeta — chuvas muito intensas, cheias, solos incapazes de reter tanta água, que corre descontroladamente para os rios e mares, muitas vezes arrastando tudo pelo caminho. Isto enquanto noutras partes do planeta a terra seca sob o céu sem nuvens e animais e humanos morrem de sede e de fome.

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Notícias: Sobe e desce: quantidade de água aumenta em quatro bacias hidrográficas e desce em oito

Sobe e desce: quantidade de água aumenta em quatro bacias hidrográficas e desce em oito

O volume de armazenamento de água nas barragens continua no sobe e desce. Em 57 albufeiras, 23 tinham disponibilidade hídrica superior a 80% do volume total, mas dez têm disponibilidade abaixo de 40%.
A quantidade de água armazenada desceu, em Junho, em oito bacias hidrográficas e subiu em quatro, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH), referentes ao estado de 12 bacias.
Os armazenamentos do mês passado por bacia hidrográfica eram, a 30 de Junho, superiores à média, com excepção das bacias do Sado, Guadiana, Mira, Arade e Ribeiras do Algarve, que volta a ser a que segura menos quantidade de água: apenas 11,7% da capacidade, quando a média é de 69,9%.
Das 57 albufeiras monitorizadas – a cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira –, 23 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e dez têm disponibilidades inferiores a 40%.
Nos últimos meses, como descreve uma reportagem do Azul publicada no final de Junho, o volume de armazenamento de água nas barragens de Portugal está num jogo contínuo de sobe e desce. A chuva escassa e intermitente tem sido suficiente para deixar as albufeiras do Norte numa situação confortável, mas a sul do Tejo tudo se complica.
As situações mais críticas, como se confirma no boletim do SNIRH agora publicado, estão na região algarvia, nas bacias do Mira e do Sado.

Barragem que abastece Baixo Alentejo não enche há uma década

A barragem do Monte da Rocha, em Ourique, fornece água para todo o Baixo Alentejo mas está a 9% e não enche há uma década, embora Manuel Caetano acredite que tem muita água ainda para vários anos. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) monitoriza 75 albufeiras e segundo os dados actualizados na semana passada a que está em pior situação é a do Monte da Rocha, a 9% da capacidade.
Construída para abastecimento humano e rega, Monte da Rocha nem chegou este ano a disponibilizar água para rega, tal a pouca água que armazenou, destinada apenas a servir os concelhos de Castro Verde, Ourique, Almodôvar, Mértola e Odemira, que num total têm mais de 50 mil habitantes.
Parece difícil que aqueles pequenos lagos dispersos forneçam água a cinco concelhos, mas Manuel Caetano, anos a olhar a barragem, garante que água não faltará nos próximos anos. E Ilídio Martins, presidente da Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e Alto Sado (Alto Sado é outro nome para Monte da Rocha), com base em dados técnicos, afiança o mesmo.
A associação é a entidade gestora da barragem e segundo o seu presidente a água não faltará. “Temos reserva para mais um ano, mas esperamos que aquela reserva que lá está seja acrescida com alguma chuva e que haja precipitação no próximo Inverno, porque seria muito mau se isso não acontecesse”, diz à Lusa.

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Geografia 10.º ano – Exame Nacional de Geografia – Recursos Hídricos (formulário)

Questões de Exame Nacional Geografia – Recursos Hídricos

Fonte: IAVE, consultado a 22 de fevereiro de 2023.

Geografia – Ainda as cheias, dezembro de 2022, na cidade do Porto… O rio que corre por baixo da cidade do Porto.

Com as cheias que ocorreram em dezembro de 2022, veio à superficie um pouco da história da cidade do Porto… o rio que corre por baixo da cidade.

” Muito antes das captações de água no rio Sousa, as fontes e chafarizes da cidade do Porto eram abastecidas através de uma rede de canais subterrâneos, ainda hoje existentes, como os do manancial de Paranhos.

Passamos sobre eles centenas de vezes, mas não damos conta de que, por baixo do solo portuense, correm mananciais construídos em terreno granítico que permitiram, durante séculos, o abastecimento das fontes e chafarizes para o consumo de água.

Até 2007, foi possível visitar estes espaços, mas a Águas do Porto foi forçada a encerrar o acesso por falta de condições de segurança. Além disso, as obras do Metro interromperam um segmento dos canais, o que obriga o visitante a sair e reentrar nos túneis.

De acordo com a investigação de Alexandra Agra Amorim e João Neves Pinto, autores da obra “Porto d’Agoa” (edição conjunta dos SMAS Porto e Instituto Superior de Engenharia do Porto), a primeira referência documental ao Porto subterrâneo remonta a 1392, mas a construção do manancial de Paranhos só foi autorizada em 1597 por Filipe I a pedido do povo da cidade. Em 1607, a água já chegava ao Porto, pois este manancial encaminhava-a das três nascentes da Praça Nove de Abril, vulgo “Arca d’água”, até à actual zona baixa da cidade. O manancial de Paranhos custou 22.800.000 réis.

De construção cuidada e permitindo quase sempre a caminhada erguida, ele apresenta, a espaços, pequenas galerias com nascentes de água que alimentam o caudal corrente num aqueduto de pedra. Na Quinta de Salgueiros, aquele manancial une-se a outro (o manancial de Salgueiros) e a água passa a percorrer o subsolo da cidade numa única caleira de pedra com destino à Praça Gomes Teixeira.
Até terminarem os estudos de reabilitação não há perspectiva de reabertura destes canais aos visitantes modernos. Neste momento, está aberto um concurso para a abertura de um museu – está previsto que o Museu do Rio da Vila seja inaugurado no segundo trimestre de 2018 – e o percurso subterrâneo a partir da estação de São Bento.”

Fonte: Nationalgeographic, consultado a 7 de fevereiro de 2023.

Drenagem (escoamento) das àguas pluviais: vídeo e imagem explicativos (2/2)

What is stormwater?

Stormwater is rain or melting snow that flows over land or impervious surfaces, such as paved streets, parking lots, and building rooftops, and does not soak into the ground. In more natural areas, such as forests and wetlands, water is quickly able to soak into the ground, where it is stored and filtered. As urban areas have less vegetation and more impervious surfaces, less rain is able to infiltrate into the ground, and more runoff is generated.

Imagem:

Vídeo:

Fonte: The Contra Costa Clean Water Program (CCCWP), consultado a 23 de dezembro de 2022

Drenagem (escoamento) das àguas pluviais: contexto natural e contexto urbano (1/2)

Representação da drenagem das águas pluviais, em contexto natural e contexto urbano, importante para o estudo e ensino da Hidrosfera e análise de mapas (cartografia temática).
As Bacias de Drenagem e a influência da cobertura do solo, o tipo de rochas, tipos de solo, precipitação, permeabilidade e impermeabilidade do solo, influência dos seres vivos, dimensão da bacia, altitude, forma e outras aspetos relevantes.

Adaptado: Scottish Association of Geography Teachers (site)
Scottish Association of Geography Teachers (Twitter)
Consultado a 23 de dezembro de 2022.

Geografia – O que mais se pesca em Portugal?

Infografia: O que mais se pesca em Portugal?

Fonte: Pordata, consultado a 1 de setembro de 2022.