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Geografia – Clima: Mês de outubro é o mais chuvoso dos últimos 90 anos – 150% acima do normal

Mês de outubro é o mais chuvoso dos últimos 90 anos – 150% acima do normal
O mês de outubro começou com tempo seco, mas a partir de dia 12 vieram as tempestades. Agora, o mês de outubro está entre os mais chuvosos dos últimos 90 anos. A precipitação acumulada foi 150% acima do normal.

Fonte:TVI, consultado a 30 de outubro de 2023.

Litoral: o mar da Figueira da Foz

O mar está a vingar-se da Figueira da Foz?

O marégrafo, um instrumento que serve para medir a altura das marés, colocado há sete anos nos penedos de Buarcos, na Figueira da Foz, está praticamente a seco, soterrado pela areia da praia que aumentou de tamanho.

A infraestrutura, conhecida localmente como “medroa” ou “pau-de-maré”, construída com três apoios, como se de um tripé se tratasse, e com uma régua em altura com quase cinco metros, foi recolocada em 2016, a várias dezenas de metros da linha de costa, para substituir um equipamento semelhante – com cerca de 70 anos e feito com carris de ferrovia – que tinha sido destruído pelo mar.
(…)
O então novo marégrafo foi chumbado à rocha, tendo o material necessário sido transportado à mão para os penedos – que ficam fora de água na maré baixa e cobertos pelo mar quando a maré sobe – e os trabalhos, também com a ajuda de uma máquina, ficaram concluídos a 6 de julho daquele ano, há precisamente sete anos.
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De quem é a culpa?
O antigo presidente da junta, com uma vida ligada ao mar, espanta-se, ainda assim, com a situação atual e não tem dúvidas em culpar as obras de prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz. Estas têm provocado o crescimento da praia adjacente (o areal com dois quilómetros de extensão e mais de 700 metros de largura máxima, a maior praia urbana da Europa) e a consequente falta de areia nas praias a sul do rio Mondego.

Notícia completa e fonte: Sic Notícias, consultado a 27 de julho a 2023.

Como agir num Agueiro ou Corrente de Retorno.

Agueiro ou Corrente de Retorno

Mais informações sobre correntes – Aquaret

Fontes: Sopas de Pedras – Blog, consultado a 7 de julho de 2023
Bombeiro de Monte Carlo, consultado a 7 de julho de 2023.
Aquaret, consultado a 7 de julho de 2023.

Geografia – Portugal, um país tricontinental

𝑷𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒂𝒍, 𝒖𝒎 𝒑𝒂í𝒔 𝒕𝒓𝒊𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒆𝒏𝒕𝒂l

Portugal é um país europeu, mas geograficamente tem territórios nas placas Euroasiática, Africana e Norte Americana.

Deste ponto de vista, Portugal Continental localiza-se na Europa na placa Euroasiática, a Região Autónoma da Madeira encontra-se na África insular, estando assente na Placa Africana, sendo aqui que se encontra o ponto mais a sul de Portugal, no Ilhéu de Fora, nas Ilhas Selvagens.

Já a Região Autónoma dos Açores encontra-se dividida entre a Europa insular, a América do Norte e África insulares. Os grupos oriental (São Miguel e Santa Maria) e central (Terceira, Graciosa, Pico, Faial e São Jorge ) pertencem às Placas Euroasiática e Africana. O grupo ocidental (Flores e Corvo) pertence à Placa Norte-Americana e contém o ponto mais ocidental de Portugal, o Ilhéu de Monchique, perto das Flores.

A cartografia do Plano de Situação está disponível também neste site, no Geoportal Plano de Situação

Fontes: DGRM, consultado a 6 de julho de 2023
PSOEM, consultaod a 6 de julho de 2023

Notícias: A chuva encheu os rios e as barragens?

A chuva encheu os rios e as barragens?
Siga a evolução da disponibilidade de água nas bacias hidrográficas e nas barragens. Como evolui a seca? Chove abaixo ou acima da média?

Disponibilidade de água nas bacias hidrográficas

Armazenamento de água nas barragens

Evolução do índice da seca em Portugal

Temperatura média mensal do ar

Precipitação média mensal

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Notícias: Temos “Alquevas debaixo dos pés” e ainda não sabemos como os usar

Temos “Alquevas debaixo dos pés” e ainda não sabemos como os usar

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“Captamos a água subterrânea de três maneiras”, explica João Nascimento. “Temos as nascentes, que são água subterrânea que surge à superfície; temos os poços, que são as captações tradicionais; e, a partir dos anos 1960/70, com base na tecnologia dos petróleos, começámos a desenvolver furos, que são captações mais estreitas, mas de grande profundidade” que, na zona onde nos encontramos, atinge os 250/300 metros.

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Água em movimento

É o momento de fazermos uma pausa nos argumentos para percebermos um pouco melhor o funcionamento dos sistemas aquíferos.
É importante compreender que, apesar de estarmos a falar de reservatórios naturais, esta é uma água em movimento. (…) “A água circula num aquífero. Não está parada. Circula no sentido hidrológico, das zonas mais altas para as mais baixas. Por isso, parte da que não captarmos acaba por descarregar naturalmente nas linhas de água ou directamente para o mar.”
Quando ouvia falar da construção de mais barragens, Luís Ribeiro indignava-se: “Ainda não perceberam que nós, no subterrâneo, temos vários Alquevas.” E lembrava que “basta atravessar o Tejo e já não bebemos água de [barragem de] Castelo de Bode [que serve Lisboa], é tudo água subterrânea, que é de melhor qualidade que a superficial — primeiro porque está protegida e depois porque, como está em contacto com a rocha, é mais mineralizada”.

Ler a natureza

Durante grande parte da sua história, também Lisboa foi alimentada por águas subterrâneas. Foi para isso que, no século XVIII, se construiu, com base no percurso do antigo aqueduto romano, o Aqueduto das Águas Livres, um ambicioso sistema de captação e transporte de água vinda da bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas.
Recolhida em cerca de 60 nascentes situadas a noroeste de Lisboa, a água, transportada por gravidade, era depois distribuída por perto de 30 chafarizes espalhados pela cidade. Só na década de 60 do século XX é que as águas do Aqueduto deixaram de ser utilizadas para consumo humano e Lisboa passou a ser abastecida pela albufeira de Castelo de Bode, no rio Zêzere.

Mais calor, mais água doce a circular

“A água doce existe na terra porque há uma película muito pequenina de água salgada, a que chamamos oceano, que evapora, vai para a atmosfera e depois precipita outra vez. Fica muito pouco tempo na atmosfera, apenas alguns dias. E ao precipitar, uma parte dela vai ser escoada à superfície sob a forma de rios, e a outra vai penetrar na camada mais rochosa e vai circular como água subterrânea.” O que acontece, sublinha, é que “estando a temperatura a aumentar, em princípio o sistema acelera um bocadinho e vai pôr mais água doce a circular”.
Uma das consequências desta alteração são os chamados “fenómenos extremos”, a que temos vindo a assistir em certas zonas do planeta — chuvas muito intensas, cheias, solos incapazes de reter tanta água, que corre descontroladamente para os rios e mares, muitas vezes arrastando tudo pelo caminho. Isto enquanto noutras partes do planeta a terra seca sob o céu sem nuvens e animais e humanos morrem de sede e de fome.

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Notícias: Sobe e desce: quantidade de água aumenta em quatro bacias hidrográficas e desce em oito

Sobe e desce: quantidade de água aumenta em quatro bacias hidrográficas e desce em oito

O volume de armazenamento de água nas barragens continua no sobe e desce. Em 57 albufeiras, 23 tinham disponibilidade hídrica superior a 80% do volume total, mas dez têm disponibilidade abaixo de 40%.
A quantidade de água armazenada desceu, em Junho, em oito bacias hidrográficas e subiu em quatro, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH), referentes ao estado de 12 bacias.
Os armazenamentos do mês passado por bacia hidrográfica eram, a 30 de Junho, superiores à média, com excepção das bacias do Sado, Guadiana, Mira, Arade e Ribeiras do Algarve, que volta a ser a que segura menos quantidade de água: apenas 11,7% da capacidade, quando a média é de 69,9%.
Das 57 albufeiras monitorizadas – a cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira –, 23 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e dez têm disponibilidades inferiores a 40%.
Nos últimos meses, como descreve uma reportagem do Azul publicada no final de Junho, o volume de armazenamento de água nas barragens de Portugal está num jogo contínuo de sobe e desce. A chuva escassa e intermitente tem sido suficiente para deixar as albufeiras do Norte numa situação confortável, mas a sul do Tejo tudo se complica.
As situações mais críticas, como se confirma no boletim do SNIRH agora publicado, estão na região algarvia, nas bacias do Mira e do Sado.

Barragem que abastece Baixo Alentejo não enche há uma década

A barragem do Monte da Rocha, em Ourique, fornece água para todo o Baixo Alentejo mas está a 9% e não enche há uma década, embora Manuel Caetano acredite que tem muita água ainda para vários anos. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) monitoriza 75 albufeiras e segundo os dados actualizados na semana passada a que está em pior situação é a do Monte da Rocha, a 9% da capacidade.
Construída para abastecimento humano e rega, Monte da Rocha nem chegou este ano a disponibilizar água para rega, tal a pouca água que armazenou, destinada apenas a servir os concelhos de Castro Verde, Ourique, Almodôvar, Mértola e Odemira, que num total têm mais de 50 mil habitantes.
Parece difícil que aqueles pequenos lagos dispersos forneçam água a cinco concelhos, mas Manuel Caetano, anos a olhar a barragem, garante que água não faltará nos próximos anos. E Ilídio Martins, presidente da Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e Alto Sado (Alto Sado é outro nome para Monte da Rocha), com base em dados técnicos, afiança o mesmo.
A associação é a entidade gestora da barragem e segundo o seu presidente a água não faltará. “Temos reserva para mais um ano, mas esperamos que aquela reserva que lá está seja acrescida com alguma chuva e que haja precipitação no próximo Inverno, porque seria muito mau se isso não acontecesse”, diz à Lusa.

Fonte: Público, consultado a 6 de julho de 2023.

Geografia 10.º Ano – Atração do mar: quatro indicadores sobre o litoral (infografia)

Atração do mar: quatro indicadores sobre o litoral
Conceitos: bipolarização, litoralização, interior, despovamento, povoamento, densidade populacional,população residente, área metropolitana de Lisboa, área metropolitana do Porto, múnicipios, concelhos e freguesias.

litoralização, bipolarização, interior, litoral

Fonte: Pordata, consultado a 14 de janeiro de 2023.

Drenagem (escoamento) das àguas pluviais: vídeo e imagem explicativos (2/2)

What is stormwater?

Stormwater is rain or melting snow that flows over land or impervious surfaces, such as paved streets, parking lots, and building rooftops, and does not soak into the ground. In more natural areas, such as forests and wetlands, water is quickly able to soak into the ground, where it is stored and filtered. As urban areas have less vegetation and more impervious surfaces, less rain is able to infiltrate into the ground, and more runoff is generated.

Imagem:

Vídeo:

Fonte: The Contra Costa Clean Water Program (CCCWP), consultado a 23 de dezembro de 2022

Drenagem (escoamento) das àguas pluviais: contexto natural e contexto urbano (1/2)

Representação da drenagem das águas pluviais, em contexto natural e contexto urbano, importante para o estudo e ensino da Hidrosfera e análise de mapas (cartografia temática).
As Bacias de Drenagem e a influência da cobertura do solo, o tipo de rochas, tipos de solo, precipitação, permeabilidade e impermeabilidade do solo, influência dos seres vivos, dimensão da bacia, altitude, forma e outras aspetos relevantes.

Adaptado: Scottish Association of Geography Teachers (site)
Scottish Association of Geography Teachers (Twitter)
Consultado a 23 de dezembro de 2022.