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Geografia: Junho foi o 5º. mês mais quente dos últimos 92 anos em Portugal

Junho foi o 5º. mês mais quente dos últimos 92 anos em Portugal

O passado mês de junho foi “o quinto mais quente desde 1931” em Portugal continental e o mais quente de sempre a nível global informou, esta sexta-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Aquele organismo classifica o passado mês de junho como “muito quente” e “muito chuvoso” e sublinha que foi o quinto mais quente dos últimos 92 anos, com o valor da temperatura média do ar a situar-se nos 21,92 graus Celsius (ºC), um aumento de 2,49 graus em relação ao valor normal dos anos 1971-2000.

O valor mais alto de sempre de temperaturas em junho registou-se em 2004, com um valor médio de 23,25º C.

O IPMA adianta que o valor médio da temperatura máxima do ar, 28.03 °C, foi superior ao valor normal, + 2.68 °C correspondente ao nono valor mais alto desde 1931, enquanto o valor médio da temperatura mínima do ar (15.80 °C) foi mais 2.31 °C superior à normal, sendo o terceiro mais alto desde 1931.

Durante o mês verificaram-se, valores diários da temperatura do ar, acima do valor médio mensal, refere o IPMA, destacando que “o período muito quente de 23 a 30, com quatro dias consecutivos (23 a 26) com desvios da temperatura máxima superiores a 7 °C e da temperatura mínima superiores a 5 °C”.

Ocorreu uma onda de calor com duração de seis a sete dias que abrangeu as regiões do interior Norte e Centro e a região Sul.

Em relação à precipitação, em junho passado registou-se um total de 47.9 mm, o que corresponde a 149 % do valor normal, sendo o terceiro mais alto desde o ano 2000, acrescenta o instituto.

“Durante o mês destaca-se a primeira quinzena, que esteve sob condições meteorológicas caracterizadas por instabilidade atmosférica, com destaque para as regiões do Norte e Centro e em particular as zonas interiores”, lembra.

De acordo com o índice de seca PDSI (Palmer Drought Severity Índex), no final de junho registou-se uma diminuição da área em seca meteorológica e da sua intensidade, afirma o IPMA.

As áreas em seca severa e extrema diminuíram nas regiões do Vale do Tejo e do Alentejo, no entanto, na região do Algarve aumentou a área em seca extrema. A 30 de junho, 85 % do território estava em seca meteorológica, dos quais 26% estava nas classes de “seca severa” e “extrema”.

A nível global, o passado mês de junho foi o mais quente de sempre, com a temperatura média global a ser 0,53 °C superior ao valor médio 1991-2020, superando o junho de 2019, o anterior mais quente.

“Na Europa, o valor médio da temperatura média do ar foi superior ao valor médio 1991-2020 (0,74 °C)”, acrescenta o IPMA.

Fonte: CNN – Portugal, consultado a 8 de julho de 2023.

Geografia: Orlas Mesocenozóicas Ocidental e Meridional (vista aérea)

Orlas Mesocenozóicas Ocidental e Meridional (vista aérea)

Maciço Antigo, também designado por Maciço Ibérico ou Maciço Hespérico.
Orla Mesocenozóica Ocidental, abreviadamente designada por Orla Ocidental.
Orla Mesocenozóica Meridional, abreviadamente designada por Orla Meridional.
Bacia Terciária do Tejo-Sado, abreviadamente designada por Bacia do Tejo-Sado.

Fonte: Associação Portuguesa de Geógrafos, consultado a 7 de julho de 2023.

Geografia: Bacia do Tejo e do Sado

Bacia do Tejo e do Sado

Nesta unidade, os sistemas aquíferos definidos são em número de quatro e as formações mais produtivas e que constituem o suporte dos sistemas são:

– formações quaternárias (aluviões e terraços)
– formações terciárias, fundamentalmente pliocénicas e miocénicas (Grés de Ota, Calcários de Almoster, Série greso-calcária, etc.)

A distribuição dos sistemas aquíferos pode observar-se no mapa:

Fonte: SNIRH, consultado a 8 de julho de 2023

Geografia: Orla Mesocenozóica Meridional

Orla Mesocenozóica Meridional

Nesta unidade, as principais litologias que constituem o suporte dos 17 sistemas definidos são:

– formações plioquaternárias (areias e cascalheiras continentais, areias de duna, etc.)
– formações miocénicas, fundamentalmente de fácies marinha
– formações detríticas e carbonatadas cretácicas
– formações calcárias e dolomíticas do Jurássico

A distribuição dos sistemas aquíferos pode observar-se no mapa:

Fonte: SNIRH, consultado a dia 8 de julho de 2023.

Geografia: Orla Mesocenozóica Ocidental

Nesta unidade encontram-se 27 sistemas aquíferos individualizados, em que as principais formações aquíferas são constituídas por:

– rochas detríticas terciárias e quaternárias (areias, areias de duna, terraços, aluviões, etc.)
– arenitos e calcários cretácicos
– calcários do Jurássico

A distribuição espacial pode ver-se no mapa:

Fonte: SNIRH, consultado a 8 de julho de 2023.

Geografia: Unidades Hidrogeológicas – Maciço Antigo

Nesta unidade foram individualizados 10 sistemas aquíferos, cujo suporte litológico é constituído, maioritariamente, por calcários, quartzitos e gabros paleozóicos, depósitos de idade terciária e terraços e cascalheiras que ocupam depressões instaladas no soco antigo.

A distribuição dos Sistemas pode observar-se no mapa:

Fonte: SNIRH, consultado a 8 de julho de 2023

Geografia: Unidades Hidrogeológicas – Maciço Antigo, Orla Mesocenozóica Ocidental, Orla Mesocenozóica Meridional e Bacia Terciária do Tejo-Sado

Unidades Hidrogeológicas – Maciço Antigo, Orla Mesocenozóica Ocidental, Orla Mesocenozóica Meridional e Bacia Terciária do Tejo-Sado

A distribuição dos recursos hídricos subterrâneos em Portugal continental está intimamente relacionada com as acções geológicas que moldaram o nosso território. Nas bacias meso-cenozóicas, ocupadas essencialmente por rochas detríticas ou carbonatadas, pouco ou nada afectadas por fenómenos de metamorfismo, encontram-se os aquíferos mais produtivos e com recursos mais abundantes. O Maciço Antigo, constituído fundamentalmente por rochas eruptivas e metassedimentares, dispõe, em geral, de poucos recursos, embora se assinalem algumas excepções, normalmente relacionadas com a presença de maciços calcários. A correspondência entre a distribuição e características dos aquíferos e as unidades geológicas já tinha sido notada por diversos autores, tendo constituído a base para o estabelecimento, pelo INAG, de quatro unidades hidrogeológicas, que correspondem às quatro grandes unidades morfo-estruturais em que o país se encontra dividido:

Maciço Antigo, também designado por Maciço Ibérico ou Maciço Hespérico.
Orla Mesocenozóica Ocidental, abreviadamente designada por Orla Ocidental.
Orla Mesocenozóica Meridional, abreviadamente designada por Orla Meridional.
Bacia Terciária do Tejo-Sado, abreviadamente designada por Bacia do Tejo-Sado.
A base na qual se individualizam os diversos sistemas aquíferos, podendo observar-se no mapa a distribuição das unidades hidrogeológicas em Portugal Continental. Para obter a caracterização de cada uma delas, seleccione no mapa ou na legenda.

Fonte: SNIRH, consultado a 8 de julho de 2023.

Geografia: Espécies arbóreas indígenas em Portugal Continental

A paisagem florestal nacional que conhecemos tem leves resquícios do que já foi. Para trás, muito para trás, ficou um cenário que hoje apenas visitamos nas ilhas. Depois foram os Quercus, que compuseram o que agora se designa como floresta autóctone. Mas, pela mão do homem, tudo mudou e hoje o passado convive com novos visitantes, uns mais desejados que outros, uns mais nefastos que outros. Eis as espécies indígenas do país.

Fonte: Público, consultado a 7 de julho de 2023.

Notícias: Rega inteligente pode ajudar a poupar até 50% de água na agricultura (UTAD)

Rega inteligente pode ajudar a poupar até 50% de água na agricultura (UTAD)

Em Portugal, projeto está a ser desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, sediada em Vila Real. Espanha, França, Itália e Marrocos também têm centros de investigação envolvidos.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a desenvolver um projeto de rega inteligente que pode ajudar a poupar até 50% de água, nomeadamente na rega de vinha, na Região Demarcada do Douro.

As alterações climáticas têm vindo a demonstrar que os recursos hídricos disponíveis são cada vez mais escassos, o que exige maior eficiência no seu uso, nomeadamente na rega de culturas agrícolas.

A UTAD, em Vila Real, está a trabalhar no setor da viticultura, no âmbito de um projeto europeu que envolve outros países (Itália, Espanha, França e Marrocos) e outras culturas agrícolas, sendo que a vinha só não é comum à nação africana.

O projeto chama-se DATI, sigla em inglês que em português se traduz por Tecnologias Digitais para Rega Eficiente na Agricultura. Está a meio de quatro anos de desenvolvimento e é financiado pela Comissão Europeia.

A informação das necessidades hídricas está a ser captada por sensores de baixo custo colocados junto a alguns pés de videiras. “O que fazemos é, tendo várias parcelas com quantidades de água diferentes, estudar qual foi o impacto da redução da rega nas plantas”, explica Raul Morais, outro investigador da UTAD envolvido no projeto. Os dados recolhidos pelos sensores são depois complementados com imagens térmicas recolhidas com a ajuda de drones.

Se, dentro de dois anos, os investigadores da​​​​​ ​UTAD provarem que é possível garantir a mesma quantidade e qualidade de produção da vinha, gastando metade da água para rega, o objetivo do DATI terá sido alcançado.

Fonte: TSF, consultado a 7 de julho de 2023.

Litoral: o mar da Figueira da Foz

O mar está a vingar-se da Figueira da Foz?

O marégrafo, um instrumento que serve para medir a altura das marés, colocado há sete anos nos penedos de Buarcos, na Figueira da Foz, está praticamente a seco, soterrado pela areia da praia que aumentou de tamanho.

A infraestrutura, conhecida localmente como “medroa” ou “pau-de-maré”, construída com três apoios, como se de um tripé se tratasse, e com uma régua em altura com quase cinco metros, foi recolocada em 2016, a várias dezenas de metros da linha de costa, para substituir um equipamento semelhante – com cerca de 70 anos e feito com carris de ferrovia – que tinha sido destruído pelo mar.
(…)
O então novo marégrafo foi chumbado à rocha, tendo o material necessário sido transportado à mão para os penedos – que ficam fora de água na maré baixa e cobertos pelo mar quando a maré sobe – e os trabalhos, também com a ajuda de uma máquina, ficaram concluídos a 6 de julho daquele ano, há precisamente sete anos.
(…)
De quem é a culpa?
O antigo presidente da junta, com uma vida ligada ao mar, espanta-se, ainda assim, com a situação atual e não tem dúvidas em culpar as obras de prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz. Estas têm provocado o crescimento da praia adjacente (o areal com dois quilómetros de extensão e mais de 700 metros de largura máxima, a maior praia urbana da Europa) e a consequente falta de areia nas praias a sul do rio Mondego.

Notícia completa e fonte: Sic Notícias, consultado a 27 de julho a 2023.