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Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Bácias Hidrográficas, Rios, Barragens, Cais Fluvial dos Lentiscais, no Rio Pônsul e Barragem de Cedillo

Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Versão 1
Questão 8
8. Na Figura 6, é possível observar o nível da água no cais fluvial dos Lentiscais, no rio Pônsul, em novembro dos anos de 2013 e de 2019. Em novembro de 2019, o nível de armazenamento na barragem de Cedillo (Espanha) diminuiu para 30% da sua capacidade máxima, com impactes económicos e ambientais.

8.1. Refira duas consequências, uma ambiental e outra económica, no troço final do rio Pônsul, decorrentes da situação descrita no texto introdutório e observada na Figura 6.
8.2. Uma das medidas para evitar a situação observada em novembro de 2019 no cais fluvial dos Lentiscais, representado na Figura 6, é
(A) a construção de outra barragem no rio Tejo, a montante da albufeira de Cedillo.
(B) a manutenção do nível do espelho de água da barragem de Cedillo.
(C) a ampliação da capacidade máxima de armazenamento da barragem de Fratel.
(D) a construção de uma nova barragem no rio Ocreza, subafluente do rio Tejo.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 10 de setembro de 2021.

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Bacias Hidrográficas, Rios, Barragens e Painéis Fotovoltaicos

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Versão 1
Questões 4 – 5
4. Na Figura 3, estão representadas as principais bacias hidrográficas e algumas das albufeiras existentes em Portugal continental.
No mapa, para cinco bacias hidrográficas, são apresentados dois valores percentuais, um para o armazenamento do mês de agosto de 2019 e outro para a média de armazenamento dos meses de agosto no período de 1991 a 2018.
Nos gráficos, para cada albufeira considerada, são apresentadas as percentagens de armazenamento nos meses de agosto dos anos de 2015, de 2017 e de 2019.
Na figura, é ainda referida a capacidade máxima das albufeiras em hm3 (hectómetros cúbicos).

4.1. As afirmações seguintes são todas verdadeiras.
I. A albufeira de Castelo de Bode abastece a rede pública de água da cidade de Lisboa.
II. A albufeira de Alqueva dispõe de uma capacidade máxima de armazenamento superior à da albufeira de Castelo de Bode.
III. A bacia hidrográfica do rio Mondego apresenta, em agosto de 2019, uma percentagem de armazenamento superior à média dos meses de agosto no período de 1991 a 2018.
IV. A albufeira de Alqueva apresenta, em média, uma área inundada de 25 000 ha.
V. A capacidade total de armazenamento de água de todas as albufeiras existentes em Portugal a norte do rio Tejo é maior do que a capacidade total de armazenamento das albufeiras a sul do rio Tejo.
Identifique as duas afirmações que podem ser comprovadas através da análise da Figura 3.
4.2. Das albufeiras identificadas na Figura 3, as duas cujos níveis de armazenamento podem ser afetados pela ocorrência de precipitação em Espanha são
(A) a de Castelo de Bode e a de Aguieira.
(B) a de Alqueva e a de Aguieira.
(C) a de Castelo de Bode e a do Alto Lindoso.
(D) a de Alqueva e a do Alto Lindoso.
4.3. De acordo com a Figura 3, as albufeiras da bacia hidrográfica do rio Sado são as que registam as percentagens mais baixas de armazenamento de água nos meses de agosto de 2015, de 2017 e de 2019.
Dois fatores que podem justificar esses valores são
(A) o consumo industrial e a criação de gado no montado.
(B) a fraca precipitação no verão e a produção hidroelétrica.
(C) o abastecimento doméstico e a atividade náutica no espelho de água.
(D) a forte evaporação no verão e a irrigação dos campos agrícolas.
4.4. Considere a possível construção de um transvase no local assinalado na Figura 3.
Explique a razão pela qual a construção de um transvase nesse local permitiria minimizar o défice hídrico na bacia hidrográfica do rio Sado.
5. As Figuras 4A e 4B ilustram duas formas de potencializar a produção de energia elétrica, em complementaridade com a produção de energia de origem hídrica.
Na Figura 4A, está ilustrada a instalação de painéis fotovoltaicos sobre o espelho de água da albufeira do Alto Rabagão.
Na Figura 4B, no Esquema I, a água da albufeira de Alqueva flui para a albufeira de Pedrógão durante o dia, produzindo-se energia elétrica através do movimento de turbinas. No Esquema II, durante a noite, água da albufeira de Pedrógão é reenviada para a albufeira de Alqueva, recorrendo-se a bombas que são alimentadas por aerogeradores.

5.1. Numa sessão de trabalho de planeamento do território, foram apresentadas duas estratégias de complementaridade à produção de energia elétrica em barragens, como as ilustradas nas figuras:
A – a instalação de painéis fotovoltaicos flutuantes no espelho de água das albufeiras;
B – a instalação de aerogeradores na proximidade de barragens equipadas com sistema de bombagem.
Selecione uma das estratégias, A ou B. De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas razões, explicando de que modo essa estratégia de complementaridade potencializa a produção de energia elétrica.
5.2. A construção de barragens tem impactes na dinâmica do litoral, como
(A) o avanço progressivo da linha de costa.
(B) a redução do abastecimento de sedimentos.
(C) o aumento da amplitude das marés durante o verão.
(D) a intensificação da deriva litoral, no sentido N/S.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 8 de setembro de 2021.

Geografia: Relatório pede colaboração Portugal-Espanha na gestão de rios cada vez mais secos

Relatório pede colaboração Portugal-Espanha na gestão de rios cada vez mais secos.
A ANP/WWF aponta o aumento do uso de recursos em Portugal, como a irrigação intensiva a partir da barragem de Alqueva, e em Espanha, em Campo de Cartagena, como provas do “colapso provável da biodiversidade e a diminuição da segurança para a natureza e para as pessoas”.
O futuro adivinha-se seco na Península Ibérica, alertou esta segunda-feira a organização ambientalista ANP/WWF, com um relatório em que defende mais colaboração entre Portugal e Espanha para gerir rios e disponibilidade da água.
“De um modo geral, os modelos (climáticos) confirmam uma redução da precipitação em conjunto com um aumento consistente de temperaturas médias, resultando em maior evapotranspiração”, refere a Associação Natureza Portugal, representante nacional da organização internacional World Wide Fund for Nature (ANP/WWF).
O resultado disso, com tendência para um agravamento até 2050, será “menos água no solo, nos rios e nos aquíferos à medida que avançar o século XXI”.
Notícia completa: AQUI

Fonte: Rádio Renascença, 5 de setembro de 2021.

Geografia – Exercício de preparação para o Exame Nacional (Aprendizagens Essenciais) – Os recursos hídricos

Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 2 – Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Subtema: Os recursos hídricos:

Conceitos: massa de ar, isóbara, depressão barométrica, anticiclone, situação meteorológica, relevo concordante/discordante, barreira de
condensação, isoieta, precipitação convectiva, precipitação frontal, precipitação orográfica, superfície frontal polar, período seco estival, balanço hídrico, evapotranspiração (potencial e real), recurso hídrico, rede hidrográfica, bacia hidrográfica, escorrência, infiltração, toalha freática, permeabilidade, aquífero, produtividade aquífera, água residual, água subterrânea, água superficial, caudal, regime fluvial, disponibilidade hídrica, albufeira, barragem, barragem de retenção versus barragem de produção, efluente, eutrofização, salinização.
1. Lê e comenta a seguinte afirmação.
“Relatório pede colaboração Portugal-Espanha na gestão de rios cada vez mais secos.
A World Wide Fund for Nature (ANP/WWF) aponta o aumento do uso de recursos em Portugal, como a irrigação intensiva a partir da barragem de Alqueva, e em Espanha, em Campo de Cartagena, como provas do “colapso provável da biodiversidade e a diminuição da segurança para a natureza e para as pessoas”.
A ANP/WWF considera essencial que quem consome mais água pague mais por ela, defendendo que o Governo português aplique tarifas progressivas à exploração de água de furos na costa sul algarvia e que o executivo espanhol faça o mesmo nos aquíferos alimentados pelos rios Guadiana e Doñana.
Defende também que haja uma revisão dos caudais acordados nos rios internacionais pela Convenção de Albufeira e que se antecipem eventos meteorológicos extremos na gestão das bacias hidrográficas, prevendo-se as circunstâncias em que é preciso armazenar para as secas ou garantir fluxos mínimos para limitar os impactos nos cursos de água.”
Fonte: Rádio Renascença, consultado a 11 de abril de 2021.

Geografia 10º Ano – Tômbolo de Peniche

Definição e caracterização do Tômbolo de Peniche:
Consultar o post :A Costa Portuguesa
Tômbolo: faixa arenosa que liga uma ilha à parte continental que se encontra mais próxima;
Tômbolo de Peniche: resulta da acumulação de sedimentos marinhos, devido à perda de energia de correntes marítimas, no transporte de sedimentos. Da deposição de sedimentos surgiu um Istmo (Tômbolo), acabando por ligar uma antiga ilha ao território nacional.