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Geografia 10º Ano – Actividade piscatória

Resumo da matéria da disciplina de Geografia 10º ano – Actividade piscatória:
Áreas onde é praticada a actividade piscatória:
Pesca Local: é praticada nos rios, estuários, lagunas e na costa até 6 ou 10 milhas; As embarcações são de convés aberto ou fechado, têm até 9 metros de comprimento;
Pesca Costeira: é praticada entre as 6 milhas de costa e as 12 milhas de costa, por embarcações de dimensão superior a 9 metros e com autonomia até 3 semanas, podem trabalhar na ZEE;
Pesca Largo: realiza-se para além das 12 milhas; As embarcações tem uma tonelagem superior a 100TAB, oferecem condições de habitabilidade à tripulação, inclui equipamentos de transformação e armazenamento do pescado pois podem ficar vários meses em alto mar;
Técnicas utilizadas:
Pesca artesanal: técnicas e meios utilizados são tradicionais e o período de permanência no mar são curtos (inferior a 1 dia) e por este factor são estão equipadas com meios de transformação e conservação do pescado;
Pesca industrial: técnicas utilizadas são modernas e sofisticadas, embarcações equipadas com meios de transformação e conservação do pescado;
Infraestruturas portuárias:
• Numerosos e pequenos portos de mar;
• Equipamentos sanitários não adequados na descarga do pescado;
• Falta de meios de conservação do pescado;
• Condições de comercialização deficitárias;
– Frota marítima:
• Pequenas embarcações;
• Embarcações bastante envelhecidas;
• Falta de equipamentos tecnológicos modernos;
– Qualificação da mão de obra:
• Estrutura etária envelhecida;
• Baixo nível de instrução;
• Pouca formação profissional;
– Apoios da União Europeia:
• Modernizar as instalações de frio;
• Equipar lotas com equipamento informático;
• Modernizar as infraestruturas de cargas e descargas.

Geografia 10º Ano – Zona Económica Exclusiva (ZEE): imagens e dados

Consultar o Post: ZEE
Figura nº 1 – ZEE Portuguesa e a proposta de limite da Plataforma Continental
zee-portugal-explicacoes-geografia-povoa-de-varzimFigura nº 2 – Delimitação da ZEE
zee-delimitacao-portugal-explicacoes-geografia-povoa-de-varzimFigura nº 3 – Campanhas e principais Relevos da Plataforma Continental Portuguesa
plataforma-continental-relevos-portugal-explicacoes-geografia-povoa-de-varzimFigura nº 4 – Limites e Recursos Minerais da Plataforma Continental Portuguesa
plataforma-continental-limites-recursos-naturais-portugal-explicacoes-geografia-povoa-de-varzimTabela nº 1 – ZEE Mundiais

Fontes: Livros escolares, Emepc
 

Geografia 10º Ano – Zona Económica Exclusiva (ZEE)

Definição e características da Zona Económica Exclusiva (ZEE):
ZEE: faixa costeira com uma largura de 200 milhas marítimas, sobre a qual os respectivos países detêm os direitos de exploração, conservação, administração de todos os recursos;
Mar Territorial: águas que se encontram a 12 milhas da linha de costa;
Zona Contígua: zona que se encontra imediatamente adjacente ao mar territorial que se estende das 12 milhas às 24 milhas e onde o Estado Costeiro exerce os poderes de soberania;
Espaço Marítimo: a ZEE é considerada espaço marítimo sob jurisdição nacional onde se exercem os poderes do Estado no quadro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar;
Recursos Piscícolas: recursos do mar que se encontram à disposição da exploração humana;
Dimensão da ZEE: aproximadamente 1 7000 000 Km², o que corresponde a 18 vezes a área total de Portugal.

Geografia 10º Ano – Plataforma Continental

Conceitos essenciais para o tema “Plataforma Continental”:
Plataforma Continental: unidade morfológica características dos fundos oceânicos e mais não é que uma extensão da placa continental;
Características: extensão variável, profundidade não ultrapassa os 200 metros, declive pouco acentuado;
Limites: talude continental, zona abissal;
Plataforma Continental Portuguesa: estreita, varia entre 30 Kms a 60 Kms, origem vulcânica na Madeira e nos Açores. Devido a estas condições, Portugal tem uma condição desfavorável para a existência de recursos piscatórios;
Elevada riqueza da Plataforma Continental: agitação das águas, maior penetração da luz solar, menor salinidade das águas, maior riqueza das águas;
Correntes marítimas: especialmente as de águas frias que também são favoráveis à abundância de pescado e a renovação dos stocks piscícolas, uma vez que que a agitação das águas promove a oxigenação das mesmas, a produção de plâncton e o transporte de nutrientes;
Upwelling: consiste na subida à superfície de águas profundas e frias carregadas de plâncton. Esta corrente vertical vem compensar a agua superficial mais quente e pobre em nutrientes que o vento empurra para alto mar. A compensação desta água permite um balanço perfeito muito favorável ao desenvolvimento dos peixes.

Geografia 10º Ano – Estuários do Tejo e do Sado

Definição e caracterização dos Estuários do Tejo e do Sado:
Consultar o post: A Costa Portuguesa
Estuário: forma de acumulação que surge da acção conjunta dos rios e do oceano. esta designação surge quando a foz do rio se mantêm livre de aluviões por acção das correntes litorais;
Estuários do Tejo e Sado: representam as maiores reentrâncias do litoral português, sendo áreas portuárias com condições de localização excepcionais, protegidas dos ventos e ondulações próprias do mar.

Geografia 10º Ano – Lido de Faro (Ria Formosa)

Definição e caracterização do Lido de Faro (Ria Formosa):
Consultar o post: A Costa Portuguesa
– Lido ou cordões litorais: estreitas faixas arenosas geralmente paralelas à linha de costa;
Lido de Faro (Ria Formosa): constitui um sistema lagunar de grande extensão, com aproximadamente 60km, limitado por um cordão de areia., formado pela acumulação de sedimentos, transportados por correntes marítimas que se deslocam de oeste para este. Da deposição desses sedimentos resultou a construção de uma série de ilhas-barreiras e cordões arenosos que se desenvolvem paralelamente à costae que separam o mar da zona lagunar;
– Devido aos variados ecossistemas, foi criado o Parque Natural da Ria Formosa.

Geografia 10º Ano – Tômbolo de Peniche

Definição e caracterização do Tômbolo de Peniche:
Consultar o post :A Costa Portuguesa
Tômbolo: faixa arenosa que liga uma ilha à parte continental que se encontra mais próxima;
Tômbolo de Peniche: resulta da acumulação de sedimentos marinhos, devido à perda de energia de correntes marítimas, no transporte de sedimentos. Da deposição de sedimentos surgiu um Istmo (Tômbolo), acabando por ligar uma antiga ilha ao território nacional.

Geografia 10º Ano – Haff-delta de Aveiro

Definição e caracterização do Haff-delta de Aveiro:
Consultar o post :A Costa Portuguesa
Haff: forma de acumulação resultante do avanço de uma flexa litoral diante de uma baía;
Delta: forma de acumulação de que surge quando há colmatação na desembocadura do rio, o que faz com que este ramifique em vários braços;
Haff-delta de Aveiro (ria de Aveiro): laguna interior, onde a existência de um cordão de areia (haff), formado pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais, dificulta o contacto com o mar. O interior da laguna está preenchido com sedimentos fluviais dos rios que aí desaguam, com destaque para o rio Vouga. A acumulação desses sedimentos deu origem a um conjunto de pequenas ilhas, separadas por canais poucos profundos que constituem um delta interior;
Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, encontra-se localizada no extremo do cordão litoral entre Ovar e São Jacinto.

Geografia 10º Ano – A costa portuguesa

Conceitos fundamentais do tema “A costa portuguesa”:
Linha de costa: zona de contacto entre a parte oceânica e a parte continental, costa alta, costa baixa (arenosa ou rochosa);
Litoral português: traçado bastante rectilíneo, com poucas reentrâncias naturais favoráveis à actividade portuária;
Abrasão marinha: desgaste da costa provocado pelo mar;
Arriba: escarpa litoral abrupta de paredes quase verticais resultante do ataque do mar na sua base;
Erosão marinha: acção de desgaste, transporte e acumulação de materiais rochosos sobre a linha de costa, por acção do mar;
Plataforma de abrasão: superfície levemente inclinada para o mar delimitada pela linha de maré alta e pela linha de maré baixa;
Plataformas de acumulação: as plataformas de abrasão tornam-se cada vez mais extensas e constituídas por materiais mais finos;
Cabos: formações geológicas de elevada dureza e difícil desgaste;
Baías: intensa acção de desgaste proporcionada pela predominância local de rochas de baixa dureza.
Geografia_Costa_Explicações_Geografia
Geografia_Litoral_Explicações_Geografia

Geografia 10º Ano – Disponibilidades hídricas

Definições essenciais para o tema “Disponibilidades hídricas”:
Precipitação: parte da água precipitada é devolvida para atmosfera através da evapotranspiração e o restante através do escoamento superficial ou escoamento subterrâneo;
Escoamento superficial, infiltração, evapotranspiração dependem: total de precipitação, temperatura, características dos solos, relevo, vegetação, acção humana;
Águas superficiais:
Rios: redes hidrográficas, relevo mais acidentado no Norte explica a maior densidade, maiores rios portugueses (Douro, Tejo, Guadiana, Minho), orientação este-oeste ou nordeste-sudoeste (excepções: Sado, Guadiana), bacia hidrográfica;
Albufeiras: construção barragens, regularização caudais, irrigação agrícola, produção de energia eléctrica, turismo;
Lagos ou lagoas naturais: depressões topográficas, devido à sua dimensão as mais comuns são as lagoas, lagoas de origem marinho-fluvial, lagoas de origem glaciária, lagoas de origem vulcânica;
Águas subterrâneas: resultam da infiltração das águas da precipitação, toalhas freáticas, aquíferos, localizam-se principalmente nas bacias sedimentares, exsurgência, ressurgência;
Águas minerais naturais e de nascente: Recursos do subsolo
Principais problemas na utilização e gestão da água: irregular distribuição da água, poluição, eutrofização, desflorestação, salinização, aumento do consumo de água, sistema de tratamento de águas dos efluentes domésticos e industriais (ETAR);
Eficiência da utilização da água:
Agricultura: técnicas de rega, culturas adaptadas ao clima, reutilização da água;
Industria: utilização de novas tecnologias, tratamento de águas residuais e sua utilização;
Fins domésticos: racionalização do consumo de água.