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Agricultura: Mapa de Frutas de Portugal

Centro de Frutologia Compal cria o primeiro Mapa das Frutas de Portugal

Mapa representa as 17 frutas portuguesas com certificação DOP e IGP e conta com o apoio institucional da DGADR
Para que todas as crianças conheçam a origem da fruta portuguesa, o Centro de Frutologia Compal, em conjunto com o Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE), desenvolveu o Mapa das Frutas de Portugal.

O Mapa das Frutas de Portugal, que conta com o apoio institucional da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), representa as áreas das 17 frutas de Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) que existem em Portugal.
Estão também representados os principais elementos biofísicos que contribuem para a qualidade e características das nossas frutas, como o relevo, temperatura, insolação, precipitação e tipo de solos.
À semelhança de exemplos como o Mapa dos Rios ou o Mapa das Serras de Portugal, o Mapa das Frutas de Portugal DOP e IGP foi construído com todo o rigor científico e, em simultâneo, orientado para uma utilização pedagógica, quer seja em espaço de sala de aula, quer seja ao ar livre.
Segundo José Jordão, Presidente do Centro de Frutologia Compal: “Com o Mapa das Frutas de Portugal, acreditamos que vamos contribuir para a educação sobre a origem e as características das frutas do nosso país e, ao mesmo tempo, sensibilizar as crianças e famílias para a importância do consumo deste alimento essencial.”
Seguindo a sua missão de valorizar e promover a fruta nacional, a ambição do Centro de Frutologia Compal é fazer chegar o mapa a todas as escolas do país. A informação será também disseminada através das plataformas digitais, potenciando o ambiente que é hoje o mais natural para a divulgação de informação e aprendizagem para as novas gerações.

Nascentes, Rios, Rede Hidrográfica e Bacia Hidrográfica, por António Galopim de Carvalho

Quem é capaz de dizer onde estão as nascentes destes rios?
AS NASCENTES DOS RIOS, UMA IDEIA CONVENCIONAL QUE NEGA A REALIDADE.
Pense nisto estimado leitor ou estimada leitora, sobretudo, se a sua profissão for ensinar.
Já aqui o escrevi e volto a fazê-lo, motivado por esta significativa imagem que encontrei na “net”
É ideia geral e bem enraizada que os rios nascem num sítio bem definido. Eu soube-os, de cor, relativamente a todos os nossos rios, cinco em Espanha e as restantes em Portugal. Soube-as, assim, na minha 4ª classe (o 4º ano actual) e, ai de mim, se as não soubesse recitar, desde a do Minho à do Guadiana. A régua na mão do professor, lá estava à espera daqueles que não respeitassem a regra nesse tempo e a regra era saber tudo “na ponta da língua.” Porque, em minha opinião, qualquer rio, grande ou pequeno, não tem uma, mas sim um sem número de nascentes. Fui ver nos livros e na net o que se continua a dizer sobre este tema. No caso de alguns dos nossos rios, pode ler-se:
O Rio Minho nasce na Serra de Meira, em Espanha, na Galiza;
O Rio Lima nasce no Monte Talarinho, em Espanha, na Galiza;
O Rio Douro nasce na Serra de Urbión, em Espanha;
O Rio Mondego nasce na Serra da Estrela, no sítio do Mondeguinho;
O Rio Tejo nasce na Serra de Albarracim, em Espanha;
O rio Sado nasce na Serra da Vigia (Ourique);
O Rio Guadiana nasce nas Lagoas de Rudiera, em Espanha.
Face a esta realidade, o professor tem de explicar aos alunos que esta noção de nascente de um rio, é uma ideia vinda dos geógrafos e exploradores do passado, sem suporte científico. Trata-se de uma ideia convencional que nega a generalidade dos casos. Nesta ideia, convencionou-se “colocar” a nascente do rio na mais afastada das inúmeras cabeceiras da respectiva rede hidrográfica. É aquela, podemos dizer, que “torna” o rio mais comprido. Na realidade, o rio recebe toda a água que cai na sua bacia hidrográfica. Esta água é toda a que escorre à superfície das vertentes (água de escorrência), a que corre canalizada no fundo dos vales de afluentes e subafluentes e, ainda, toda a que se infiltra no terreno da respectiva área que alimenta os aquíferos e brota aqui e ali em inúmeras nascentes.
Notas:
Rede hidrográfica – conjunto do rio mais os seus afluentes e subafluentes.
Bacia hidrográfica – área em que as águas precipitadas são conduzidas para uma rede hidrográfica, ou seja, a área total drenada por um rio e seus afluentes e subafluentes.

Fonte: António Galopim de Carvalho – Facebook, consultado a 30 de dezembro de 2023

Estatísticas dos Transportes e Comunicações – 2022 – INE

Infografia: Estatísticas dos Transportes e Comunicações – 2022

Fonte: INE, consultado a 29 de dezembro de 2023

Etapas de dessalinização da água do mar | Como é o processo de dessalinização da água do mar? (4/4)

Etapas e processo de dessalinização da água do mar?

Fonte: Circuito Ambiental, consultado a 29 de dezembro de 2023.

Dessalinização: o caso espanhol (3/4)

Em junho de 2023, o site Postal publicava o seguinte:

“O exemplo espanhol
Contudo Espanha é um dos países do mundo que mais produz água dessalinizada. De acordo com a Associação Espanhola de Dessalinização e Reutilização (AEDyR), “atualmente em Espanha a produção está à volta de 5.000.000 de m³/dia de água dessalinizada para abastecimento, irrigação e uso industrial”.

Segundo os mesmos dados, estão instaladas um total de 765 plantas de dessalinização com produções superiores a 100 m³/dia. 99 dessas são de grande capacidade com uma produção entre 10.000 e 250.000 m³/dia. 68 das 765 trabalham com água do mar, como acontecerá em Albufeira.”

O Jornal de Negócios aprofundava o caso espanhol:

O Governo de Espanha vai investir 11.839 milhões de euros para promover a dessalinização e a reutilização da água, bem como a eficiência na utilização do recurso, através da melhoria de condutas e infraestruturas regulatórias, uma vez que o país enfrenta uma situação de emergência de seca em 14,6% do seu território.
Além disso, segundo avança a agência EFE, Espanha vai apostar também em novas tecnologias para a digitalização da gestão da água, sendo para isso acrescentados mais 3.060 milhões de euros ao Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Económica (PERTE).
Segundo o Relatório de Gestão da Seca de Espanha, apresentando nesta terça-feira, 14,6% do território espanhol está em situação de emergência devido à seca, enquanto que 27,4% está em alerta, uma vez que a precipitação média global está 17,1% abaixo do valor normal em relação ao período de referência 1991-2020.

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo – Região Autónoma da Madeira (2/4)

Dessalinização: o exemplo do Porto Santo

Notícia do Expresso, consultado a 29 de dezembro de 2023.

“No Porto Santo, toda a água potável vem do mar e é captada em quatro galerias construídas debaixo da praia. É assim há mais de 40 anos, altura em que se decidiu construir uma central dessalinizadora para resolver a escassez de recursos hídricos da ilha.
A central de dessalinização da praia do Porto Santo foi inaugurada em 1980 e, desde então, fornece água potável à região. Graças a esta infraestrutura, a população não sofre de escassez de água durante os meses mais quentes e, nos últimos 20 anos, tem sofrido aumentos e melhorias, de modo a torná-la mais eficaz.
O processo consiste na captação de água salgada através de quatro galerias localizadas na praia do Porto Santo, que posteriormente é tratada, mineralizada e distribuída na rede pública.
Depois de utilizada, é de novo tratada numa Estação de Tratamento de Águas Residuais, que a deixa própria para consumo.
Este ciclo permite à localidade poupar uma quantidade considerável de recursos hídricos, numa ilha árida onde é difícil armazenar a pouca água da chuva.
Este processo, utilizado na região há quatro décadas e que já é conhecido há mais de 100 anos, tem capacidade para abastecer as 30 mil pessoas que habitam a ilha durante todo o ano, sem qualquer falha.”

Notícia e vídeo retirado do site ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A.

A Central Dessalinizadora do Porto Santo fez 40 anos (1970).
No final da década de 70, o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira, decidiu aumentar a disponibilidade de água potável na Ilha do Porto Santo através do recurso à dessalinização da água do mar.
Pretendia-se minorar a crónica escassez de água desta ilha e fazer face a um previsível aumento da procura devido ao aumento do fluxo turístico.
No ano de 1980, entrou em funcionamento a Central Dessalinizadora do Porto Santo com uma capacidade de produção de 500 m3 diários, sendo à data uma das 5 unidades industriais deste tipo em todo o mundo a utilizar a tecnologia da Osmose Inversa.
Atualmente, é a única Dessalinizadora pública em Portugal e é gerida pela ARM – Águas e Resíduos da Madeira, S.A..


Download completo da brochura – ARM

Notícia – RTP Madeira

Dessalinização: solução para a seca e a falta de recursos hídricos no Algarve (1/4)

Em janeiro de 2023, a TSF noticiava o seguinte:

“Central de dessalinização que vai ser construída no Algarve terá o dobro da capacidade prevista
Estudo de impacto ambiental vai avaliar a melhor localização para a central dessalinizadora: Albufeira ou Lagos.”

Em junho de 2023, o Portal do Ambiente Online publicava a escolha de Albufeira:

“Dessalinizadora em Albufeira vai produzir um terço das necessidades urbanas de água na região sul
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) congratulou-se esta sexta-feira com a proposta do Governo de construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, Algarve, que pode produzir um terço das necessidades urbanas de água na região sul.”

Nas próximas publicações, vou abordar o caso da central de Porto Santo – R.A. da Madeira (2/4), o caso espanhol (3/4) e um vídeo sobre as etapas da dessalinização (4/4).

Comboios: Oferta do comboio à noite na União Europeia

A Oferta do comboio à noite na União Europeia!!

Fontes: Associação Portuguesa de Geógrafos, consultado a 27 de dezembro de 2023.
Back-on-Track União Europeia, consultado a 27 de dezembro de 2023.

Agricultura: As regiões vinícolas de Portugal

As regiões vinícolas de Portugal.

Fonte: Associação Portuguesa de Geógrafos, consultado a 27 de dezembro de 2023

Lítio: Video sobre o lítio e a sua exploração em Portugal

Video sobre o lítio e a sua exploração em Portugal.

Fontes: Alexandre Lima – youtube, consultado a 27 de dezembro de 2023.
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, consultado a 27 de dezembro de 2023.