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História 11º Ano – Antigo Regime e a Sociedade por Ordens

Conceitos essenciais para a unidade: Estratificação social e poder político nas sociedades do Antigo Regime – A Sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino:
Antigo Regime: período histórico compreendido entre o século XVI e os finais do século XVIII, no qual a sociedade estava constituída por ordens ou estados;
Ordem ou Estado: categoria social definida pelo nascimento e pelas funções sociais que os indivíduos pertencentes a essa ordem desempenhavam, independentemente da sua riqueza. A categoria social perpetuava-se pela via hereditária (com excepção do Clero) e conferia aos seus membros determinados direitos e deveres, tinham estatuto jurídico próprio, eram distinguidos pela sua forma de vestir, tinham formas de tratamento diferente e outros factores diferenciadores;
Os três estados eram: Nobreza, Clero, Terceiro Estado;
Ordens Privilegiadas: Nobreza, Clero;
Ordens Não Privilegiadas: Terceiro Estado;
Sociedade por ordens tinha como base: desigualdade social, diferença natural, desigualdade jurídica, sociedade hierarquizada, fraca mobilidade social;
Antigo Regime: o regime politico instalado era a Monarquia Absoluta;
Características da Monarquia Absoluta:
• Sagrado, paternal, absoluto, racional;
• O poder era pessoal, pois o Rei não podia delegar o seu poder noutra pessoa;
• Não reuniam com as Cortes (Portugal) ou Estados Gerais (França);
• Poder ilimitado (só respeitando as leis de Deus, as leis do Reino);
• Tinham o Direito Natural e o Direito Consuetudinário;
• Rei era o garante da ordem social estabelecida;
• Sociedade de Corte.

História 11º Ano – Portugal – Dificuldades e Crescimento Económico

Síntese da matéria: Portugal – dificuldades e crescimento económico
Crise comercial portuguesa entre 1670 e 1692: concorrência de franceses, ingleses e holandeses na produção de açúcar e tabaco, politica proteccionista de Colbert, baixa dos preços dos produtos coloniais portugueses, efeitos da crise espanhola de 1670 – 1680;
Mercantilismo em Portugal: estabelecimento de fábricas com privilégios, contratação de artífices estrangeiros que trouxeram novas técnicas, publicação das “pragmáticas”, desvalorização monetária, criação de companhias monopolistas;
Descoberta do ouro brasileiro: descoberta de minas de ouro (1690) e de diamantes (1729), reinado de D. João V vivia acima das suas possibilidades, as pragmáticas não eram respeitadas, regresso à actividade comercial, movimento dos Bandeirantes;
Tratado de Methuen: assinado em 1703,no qual os ingleses compravam vinhos portugueses com vantagem competitiva em relação aos vinhos franceses (redução das taxas alfandegarias), por outro lado os portugueses, compravam lanifícios ingleses sem qualquer restrição;
Política económica pombalina:concessão de privilégios às industrias existentes, criação das manufacturas da Covilhã e Portalegre, introdução dos têxteis de algodão, industria do vidro da Marinha Grande, fomento de vários sectores da indústria, contratação de estrangeiros, lei das pragmáticas, criação de companhias monopolistas, fortalecimento da Burguesia, Aula do Comércio, Junta do Comércio.

História 11º Ano – A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial

Noções essenciais para o tema “A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial”:
Inovações agrícolas: sistema de rotação quadrienal de culturas, articulação entre a agricultura e a criação de gado, enclosures, inovações técnicas;
Crescimento demográfico: melhoria na alimentação, redução da mortalidade, aumento da natalidade, inovações na medicina;
– Urbanização: crescimento das cidades, êxodo rural, aparecimento da burguesia;
Criação do mercado interno ou nacional: aparecimento de condições favoráveis como crescimento da população, desenvolvimento das vias de comunicação, inexistência de alfândegas;
Alargamento dos mercados externos: comércio triangular atlântico, comercio no Oriente, Actos de Navegação, criação das Companhias do Comércio;
Progressos no sistema financeiro: Bolsa de Londres, Banco de Inglaterra;
Arranque Industrial: teve início com a Revolução Agrícola; surgem a lançadeira volante, o tear mecânico, a máquina a vapor,utilização do carvão de coque (mineral), aparecimento das primeiras fundições (ferro e aço).

Geografia 10º Ano – Estuários do Tejo e do Sado

Definição e caracterização dos Estuários do Tejo e do Sado:
Consultar o post: A Costa Portuguesa
Estuário: forma de acumulação que surge da acção conjunta dos rios e do oceano. esta designação surge quando a foz do rio se mantêm livre de aluviões por acção das correntes litorais;
Estuários do Tejo e Sado: representam as maiores reentrâncias do litoral português, sendo áreas portuárias com condições de localização excepcionais, protegidas dos ventos e ondulações próprias do mar.

Geografia 10º Ano – Lido de Faro (Ria Formosa)

Definição e caracterização do Lido de Faro (Ria Formosa):
Consultar o post: A Costa Portuguesa
– Lido ou cordões litorais: estreitas faixas arenosas geralmente paralelas à linha de costa;
Lido de Faro (Ria Formosa): constitui um sistema lagunar de grande extensão, com aproximadamente 60km, limitado por um cordão de areia., formado pela acumulação de sedimentos, transportados por correntes marítimas que se deslocam de oeste para este. Da deposição desses sedimentos resultou a construção de uma série de ilhas-barreiras e cordões arenosos que se desenvolvem paralelamente à costae que separam o mar da zona lagunar;
– Devido aos variados ecossistemas, foi criado o Parque Natural da Ria Formosa.

Geografia 10º Ano – Tômbolo de Peniche

Definição e caracterização do Tômbolo de Peniche:
Consultar o post :A Costa Portuguesa
Tômbolo: faixa arenosa que liga uma ilha à parte continental que se encontra mais próxima;
Tômbolo de Peniche: resulta da acumulação de sedimentos marinhos, devido à perda de energia de correntes marítimas, no transporte de sedimentos. Da deposição de sedimentos surgiu um Istmo (Tômbolo), acabando por ligar uma antiga ilha ao território nacional.

Geografia 10º Ano – Haff-delta de Aveiro

Definição e caracterização do Haff-delta de Aveiro:
Consultar o post :A Costa Portuguesa
Haff: forma de acumulação resultante do avanço de uma flexa litoral diante de uma baía;
Delta: forma de acumulação de que surge quando há colmatação na desembocadura do rio, o que faz com que este ramifique em vários braços;
Haff-delta de Aveiro (ria de Aveiro): laguna interior, onde a existência de um cordão de areia (haff), formado pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais, dificulta o contacto com o mar. O interior da laguna está preenchido com sedimentos fluviais dos rios que aí desaguam, com destaque para o rio Vouga. A acumulação desses sedimentos deu origem a um conjunto de pequenas ilhas, separadas por canais poucos profundos que constituem um delta interior;
Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, encontra-se localizada no extremo do cordão litoral entre Ovar e São Jacinto.

Geografia 10º Ano – A costa portuguesa

Conceitos fundamentais do tema “A costa portuguesa”:
Linha de costa: zona de contacto entre a parte oceânica e a parte continental, costa alta, costa baixa (arenosa ou rochosa);
Litoral português: traçado bastante rectilíneo, com poucas reentrâncias naturais favoráveis à actividade portuária;
Abrasão marinha: desgaste da costa provocado pelo mar;
Arriba: escarpa litoral abrupta de paredes quase verticais resultante do ataque do mar na sua base;
Erosão marinha: acção de desgaste, transporte e acumulação de materiais rochosos sobre a linha de costa, por acção do mar;
Plataforma de abrasão: superfície levemente inclinada para o mar delimitada pela linha de maré alta e pela linha de maré baixa;
Plataformas de acumulação: as plataformas de abrasão tornam-se cada vez mais extensas e constituídas por materiais mais finos;
Cabos: formações geológicas de elevada dureza e difícil desgaste;
Baías: intensa acção de desgaste proporcionada pela predominância local de rochas de baixa dureza.
Geografia_Costa_Explicações_Geografia
Geografia_Litoral_Explicações_Geografia

Filmes – Capitães de Abril

Capitães de Abril
Sinopse: Um retrato da Revolução dos Cravos, que mudou a história portuguesa na década de 70. A realizadora e actriz Maria de Medeiros faz um retrato pessoal e nostálgico dos episódios mais marcantes do 25 de abril.
FICHA TÉCNICA:
Realização:
Maria de Medeiros
Interpretação:
Frédéric Pierrot, Joaquim de Almeida, Joaquim Leitão, Luís Miguel Cintra, Maria de Medeiros, Ricardo Pais, Ruy de Carvalho, Stefano Accorsi