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Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Deslocalização, Renovação, Reabilitação, Requalificação, Ciclovias e Áreas Verdes

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Versão 1
Questão 3
3. A presença de ruínas e terrenos vacantes (vazios) em Lisboa Oriental deve‑se, principalmente, à história da ocupação desta área da cidade. Toda a ocupação urbana da faixa ribeirinha até Braço de Prata foi propulsionada pelo surto industrial do século XIX. É dessa fase uma geração mais antiga de fábricas de que resistem ainda vestígios vários de arqueologia industrial na paisagem, em associação com restos de diversas tipologias de habitação operária.
Fonte: E. Brito-Henriques et al., Os espaços abandonados na cidade: alternativas aos modelos convencionais de recuperação da
paisagem urbana, Lisboa, IGOT, UL, 2017, pp. 10-11, in repositorio.ul.pt (consultado em novembro de 2019). (Texto adaptado)


3.1. As Figuras 2A, 2B e 2C apresentam escalas diferentes.
Selecione a opção que ordena as figuras da maior para a menor escala.
(A) 2B; 2A; 2C.
(B) 2A; 2B; 2C.
(C) 2A; 2C; 2B.
(D) 2B; 2C; 2A.
3.2. No contexto da mobilidade urbana, a construção de vias cicláveis, como a ilustrada na Figura 2D, tem constituído uma aposta do município de Lisboa.
Esta medida permite atenuar problemas urbanos como
(A) o tráfego interurbano nas horas de ponta.
(B) a intensidade de trânsito nas vias rápidas.
(C) a dificuldade de circulação de veículos pesados.
(D) o congestionamento do trânsito citadino.
3.3. A existência de espaços verdes, como os ilustrados nas Figuras 2C e 2D, é importante, porque
(A) aumenta a compactação daquela área urbana.
(B) preserva a capacidade de infiltração da água no solo.
(C) diminui a concentração de azoto na troposfera.
(D) reduz o grau de humanização das áreas urbanas.
3.4. A Tabaqueira, que inicialmente se localizava no edifício da Figura 2A, deslocou-se para fora dmunicípio de Lisboa.
Esta deslocalização pode ser explicada, principalmente,
(A) pela falta de espaço para expansão da unidade funcional.
(B) pela distância aos principais mercados consumidores.
(C) pelo afastamento das fontes de matéria-prima.
(D) pelo baixo grau de qualificação da mão de obra.
3.5. O antigo edifício da Tabaqueira, observado na Figura 2A, carece de requalificação, o que pode contribuir para dinamizar a área da cidade onde o imóvel se integra.
Duas medidas possíveis de operacionalizar a requalificação são:
A – a criação de um centro sociocultural;
B – a criação de um centro de negócios.
Selecione uma das medidas, A ou B. De acordo com a medida selecionada, apresente duas razões,
explicando de que modo justificam a escolha dessa medida.
Correcção: AQUI
Fonte: IAVE, consultado a 8 de setembro de 2021

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Esperança Média de Vida, Cidades e Áreas Metropolitanas

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Versão 1
Questões 1 – 2
1. O Instituto Nacional de Estatística (INE), nas estatísticas demográficas, considera dois indicadores para a esperança de vida (a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos).
As Figuras 1A e 1B representam a variação espacial da esperança de vida à nascença e aos 65 anos, em Portugal continental, por NUTS III, no período 2014-2016.

A partir da análise da Figura 1A, associe cada letra do intervalo de idades, da coluna I, ao(s) número(s) da NUTS III, da coluna II, que lhe corresponde(m).
1.2. Da análise da Figura 1B, podemos inferir que, em Portugal continental, é expectável que um indivíduo com 65 anos consiga atingir, em média, uma idade
(A) superior a 84 anos.
(B) entre os 82 e os 84 anos.
(C) entre os 80 e os 82 anos.
(D) inferior a 80 anos.
1.3. De acordo com as Figuras 1A e 1B, é expectável que um indivíduo que nasça em 2016 viva, em média, até uma idade menos avançada do que um indivíduo que, no mesmo ano, tenha 65 anos.
Esta variação pode ser explicada, principalmente, pela
(A) adoção de hábitos alimentares mais saudáveis por parte dos jovens.
(B) inovação tecnológica na área da medicina pediátrica e geriátrica.
(C) maior exposição dos jovens e dos adultos a fatores de risco.
(D) falta de acompanhamento médico regular no período pré-natal.
1.4. Na atualidade, discute-se o prolongamento da idade da reforma associado ao aumento da esperança de vida, devido, principalmente, à necessidade de
(A) elevar o número de contribuintes ativos.
(B) assegurar a formação intergeracional de ativos.
(C) aumentar a percentagem de ativos qualificados.
(D) proporcionar o envelhecimento ativo.
2. Nas cidades das áreas metropolitanas, há um elevado número de idosos em situação de isolamento ou de abandono, para os quais há necessidade de intervenção social.
Refira duas medidas, justificando como podem dar resposta ao problema do isolamento dos idosos nas cidades das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Correcção: AQUI
Fonte: IAVE, consultado a 8 de setembro de 2021

Geografia: Disponibilidades de águas superficiais e subterrâneas

Disponibilidades de águas superficiais e subterrâneas.
Os recursos hídricos são utilizados a nível nacional para diversos fins – abastecimento doméstico, industrial, agrícola e turismo. Importa assim conhecer e acompanhar a evolução das disponibilidades hídricas, sendo este acompanhamento mais relevante nos períodos extremos.
As reservas hídricas superficiais são determinadas pela análise comparativa do armazenamento de água disponível em 62 albufeiras, localizadas nas principais bacias hidrográficas do país. Nesta análise são excluídas as albufeiras a fio-de-água, as de uso privado e com diminuta capacidade de regularização.
O índice de escassez permite relacionar as disponibilidades com as necessidades e assim aferir a procura em relação à oferta de forma a considerar se existe escassez em cada região hidrográfica.
http://https://www.youtube.com/watch?v=5x5vKwrd338&t=48s
Fonte: REA – APA, consultado a 5 de setembro de 2021.

Geografia 10.º Ano – Pandemia fez cair a natalidade em Portugal

Pandemia fez cair a natalidade em Portugal
É possível que 2021 e o início de 2022 sejam os anos deste século com menor indicador de fecundidade em Portugal, que pela primeira vez pode ficar abaixo dos 80 mil nascimentos.
Dados preliminares de um estudo indicam uma descida de 6,6% na taxa bruta do nosso país.
Um declínio visível noutros países do sul da Europa, sobretudo em Itália, onde os nascimentos caíram 9,1% e Espanha com menos 8,4%.
Notícia completa com vídeo: Notícia + Vídeo
Fonte: RTP, consultado a 31 de agosto de 2021.

Geografia – Exercício de preparação para o Exame Nacional (Aprendizagens Essenciais) – As áreas urbanas: dinâmicas internas

Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 3 – Os espaços organizados pela população; Subtema: As áreas urbanas: dinâmicas internas.
Conceitos: acessibilidade, área funcional, área metropolitana, CBD/Baixa ou centro da cidade, centro urbano/cidade,
diferenciação funcional, diferenciação social, espaço urbano, expansão urbana, fator de localização industrial, função
rara/vulgar, função urbana, gentrificação ou nobilitação urbana, malha urbana, movimento pendular, POLIS, planos
municipais de ordenamento do território (Plano Diretor Municipal, Plano de Urbanização, Plano de Pormenor),
periurbanização, população urbana, reabilitação urbana, requalificação urbana, renda locativa, renovação urbana,
rurbanização, suburbanização, taxa de urbanização, pressão urbanística.
1. Lê e comenta a seguinte afirmação.
Portugal é dos países da UE que vão perder mais população até 2050.
Em Portugal, apenas o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa deverão assistir a um crescimento populacional. Dois terços da regiões da UE vão assistir a uma redução populacional em 2050 face a 2019.
(…) Segundo o gabinete estatístico europeu (Eurostat), “outros países com uma grande maioria de regiões com uma redução populacional projetada são a República Checa, Grécia, Croácia, Hungria, Polónia, Portugal e Finlândia”. Em Portugal, somente o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa deverão assistir a um crescimento populacional.
(…) Em todas as regiões portuguesas, a idade média vai aumentar nos próximos anos, sendo os casos mais graves os das regiões de Beiras e Serra da Estrela (média de 56,5 anos) e Douro (55,7). Apenas o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa terão idades médias inferiores a 50 anos, apesar do aumento também verificado.

Fonte: Adaptado Eco Online, consultado a 2 de maio de 2021.

Geografia – Exercício de preparação para o Exame Nacional (Aprendizagens Essenciais) – Os espaços rurais em mudança

Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 3 – Os espaços organizados pela população; Subtema: Os espaços rurais em mudança.
Conceitos: desenvolvimento sustentável, emparcelamento, espaço rural, estrutura agrária, estrutura fundiária, indústria
agroalimentar, Política Agrícola Comum (PAC), paisagem agrária, património cultural paisagístico, pluriatividade,
produtividade agrícola, região agrária, Superfície Agrícola Utilizada (SAU), Turismo em Espaço Rural (TER), tipos de
agricultura.
1. Analisa o seguinte quadro e comenta.
Superfície agrícola utilizada (SAU): constituída pelas terras aráveis (limpa e sob-coberto de matas e florestas), culturas permanentes, pastagens permanentes e horta familiar.
Explorações agrícolas: aumentou a dimensão, diminuiu o abandono da atividade e registou-se um crescimento da SAU.
Número de explorações, SAU e dimensão média, por Região Agrária (variação 1999-2019).

Fonte: Recenseamento Agrícola 2019 – INE, consultado a 2 de maio de 2021.

Geografia – Recursos Energéticos: Estatísticas da Energia 2020

O site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) disponibilizou estatísticas sobre os recursos energéticos.

Fonte: Estatística Energia, consultado a 20 de dezembro de 2020.

Geografia 10.º Ano – Recursos do Subsolo: Estatística dos Recursos Geológicos – 2020

O site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) disponibilizou estatísticas sobre os recursos geológicos.
“A estatística dos recursos geológicos pretende caracterizar este setor em cada ano, através do conhecimento das principais variáveis que o representam, nomeadamente, os estabelecimentos em atividade, as suas produções, vendas, pessoal ao serviço, consumos e investimentos.
No âmbito do processo de delegação de competências do INE na DGEG para a produção de estatísticas oficiais na área dos recursos geológicos, são reconhecidas as competências técnicas da DGEG na análise e produção dessa informação estatística, efetuadas no estrito cumprimento da legislação aplicável e do Código de Conduta para as Estatísticas Europeias.”

Fonte: DGEG – Geologia, consultado a 20 de dezembro de 2020.

Notícias – Geografia: Nascem menos crianças e 2020 poderá ser o pior dos últimos cinco anos.

Realizaram-se 78.374 testes do pezinho até dezembro deste ano, menos 2340 do que em 2019. Significa que a natalidade em Portugal poderá recuar a 2015, quando nasceram 85 mil crianças.
Em novembro, 6665 recém-nascidos fizeram o teste do pezinho, menos 378 do que no mesmo mês de 2019. A diferença negativa tem sido uma constante em grande parte dos meses de 2020, especialmente em outubro, quando se fizeram 7329 testes, menos 1247 do que no mesmo mês do 2019.
Outubro é habitualmente um mês com muitos nascimentos, ultrapassando os oito mil testes do pezinho nos últimos dois anos.
Nos primeiros 11 meses do ano, realizaram-se 76.474 testes, menos 2340 do que em igual período de 2019. Este é um rastreio que é feito a todos os recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional do Diagnóstico Precoce, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

E, neste ano, os dados obtidos até agora apontam para uma quebra significativa na taxa de natalidade de Portugal comparativamente com 2019, recuando mesmo até 2015. Nesse ano, nasceram 85.056 crianças, subiu para 87.577 em 2016, voltou a descer no ano seguinte, para registar 87.364 no ano passado.
Uma oscilação por centenas de testes nos últimos cinco anos, o que não se verifica em 2020. E, segundo o demógrafo Jorge Malheiros, não há esperanças de que dezembro traga uma grande recuperação a nível da taxa de natalidade por serem já os “bebés da pandemia”.
“Num contexto de contração económica muito forte, cheio de riscos e de incertezas, as pessoas retraem-se, vemos como a natalidade desceu na última crise financeira. Podendo hoje regular a fecundidade, decidir ter ou não filhos, decidem não ter filhos em situações de incerteza. Será difícil recuperar nos próximos meses dado o contexto de tensão social, a incerteza sanitária e o decréscimo económico. O discurso é sempre ‘o pior ainda não chegou’.”
Crises incompatíveis com filhos
O número de nascimentos em Portugal baixou significativamente a partir de 2008, ficando-se pelos 82.367 em 2014, o valor mais baixo de sempre. A partir dai, tem vindo sempre a subir, com pequenas oscilações.
Os testes realizados em janeiro de 2020 (80.432) indicavam que este poderia ser um bom ano para a recuperação demográfica do país, mas desceu bastante em fevereiro, o mês tem menos dias. Em março e abril fizeram-se mais análises do que nos mesmos meses de 2019, a partir daqui foi sempre a descer.
Em termos geográficos, são os grandes centros urbanos a registar mais nascimentos: o distrito de Lisboa (22.925) tem 37% mais testes do que o do Porto (14.396). Seguem-se Braga (6058), Setúbal (5962) e Faro (3983) com mais crianças., o que é uma constante nos cinco distritos com mais crianças.
Em sentido oposto, encontram-se as regiões do interior, com Bragança e Portalegre a registar taxas de natalidade muito baixas, ficando-se pelos 529 e 575 testes respetivamente. Ou seja, em todos os 12 concelhos de Bragança, a média de nascimentos é de 1,44 nados-vivos por dia.
Com o número de óbitos a aumentar, muitos devido à pandemia, o saldo natural da população portuguesa será ainda mais negativo do que em anos anteriores. Outra certeza é, também, o envelhecimento da população. Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que em 2019 havia 161,1 idosos (65 ou mais anos) para cem jovens (entre os 0 e 14 anos).
O índice sintético de fecundidade em 2019 foi de 1,42 crianças por mulher em idade fértil.
Fonte: Diário de Notícias, consultado a 18 de dezembro de 2020.

Geografia 10.º ano – Sico (SICO – Sistema de Informação de Certificados de Óbito)

Uma ferramenta para estudar a mortalidade em Portugal e os efeitos no crescimento natural.
SICO – Sistema de Informação de Certificados de Óbito
O SICO (Sistema de Informação dos Certificados de Óbito) é o sistema de informação de mortalidade em Portugal instituído pela Lei nº 15/2012 de 3 de Abril.
A finalidade do SICO é permitir a articulação das entidades envolvidas no processo de certificação dos óbitos, garantindo uma adequada utilização dos recursos, melhoria da qualidade, do rigor da informação e rapidez de acesso aos dados em condições de segurança e no respeito pela privacidade dos cidadãos.
Os objetivos deste sistema são:
A desmaterialização dos certificados de óbito;
O tratamento estatístico das causas de morte;
A atualização da base de dados de utentes do Serviço Nacional de Saúde;
A emissão e a transmissão eletrónica dos certificados de óbito às conservatórias do Instituto de Registos e Notariado para efeitos de elaboração dos assentos de óbito.
A Direção-Geral da Saúde é a entidade responsável pela gestão e tratamento da base de dados do SICO e garante a vigilância epidemiológica da mortalidade identificando situações de risco para a saúde pública e a codificação das causas de morte de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e problemas relacionados com a saúde – 10ª revisão (CID-10). A manutenção e o desenvolvimento da aplicação informática de suporte ao SICO são assegurados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Site: Sico – eVM