A conjuntura do início da década de 2010, levou a que as famílias portuguesas não conseguissem aumentar a sua riqueza líquida mediana.
Para essa diminuição, contribuíram factores como a crise económica vivida em Portugal, o aumento da inflação, aumento do desemprego e o endividamento das famílias.
No segundo trimestre de 2013, a riqueza líquida mediana detida pelas famílias residentes em Portugal era de 71,2 mil euros, 16,2% abaixo da mediana de 85 mil euros apurada em 2010.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal, que divulgaram nesta quarta-feira, 26 de Outubro, os resultados do Inquérito à Situação Financeira das Famílias com base em dados parciais de 2013, a riqueza líquida mediana dos 10% de famílias com maior rendimento (240 mil euros) era, então, 9,8 vezes superior à riqueza líquida mediana dos 20% com menor rendimento (24,6 mil euros).
Notícia Complea: Jornal de Negócios, consultado a 27 de outubro de 2016