Variação absoluta é a diferença que separa um valor de outro, obtida através de uma simples subtracção.
Variação relativa ou taxa de variação é quanto a variação absoluta representa em relação a um dos valores. Normalmente, é expressa em percentagem.
– Percentagem: é a proporção calculada em relação a uma grandeza de cem unidades (símbolo: %). Serve para expressar diferentes tipos de valores relativos, tais como: a parte de um todo (proporções), uma relação entre valores de natureza distinta (rácios), a diferença relativa entre dois números (taxas de variação).
– Pontos Percentuais: é a variação absoluta entre duas percentagens é dada em pontos percentuais e não em percentagem.
Exemplo: “Se um partido obteve 20% de votos numa eleição e 30% noutra, a variação absoluta foi de 10 pontos percentuais e não de 10%.
No exemplo acima, a subida de 20% para 30% representa uma variação relativa de 50% na proporção de votos naquele partido. De igual modo, se a taxa de inflação passou de 1% para 2%, houve um aumento absoluto de um ponto percentual, mas um aumento relativo de 100%.”
Bibliografia:
Garcia, R., Rosa, M.J.V. e Barbosa, L. 2017. Que número é este? Um guia sobre estatísticas para jornalistas. Acedido em 23 de agosto de 2018, em FFMS.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Acedido em 23 de agosto de 2018, em Priberam.
Categoria: Economia
Alargamentos da União Europeia
1957 – Países fundadores: Alemanha (antiga República Federal Alemã, RFA), a França, a Itália e os países do BENELUX, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo.
1973 – 1.º Alargamento: Reino Unido, Dinamarca, República da Irlanda.
1981 – 2.º Alargamento: Grécia.
1986 – 3.º Alargamento: Portugal e Espanha.
1995 – 4.º Alargamento: Suécia, Finlândia, Áustria.
2004 – 5.º Alargamento: Hungria, República Checa, Polónia, Chipre, Malta, Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Letónia e Lituânia.
2007 – 6.º Alargamento: Roménia e Bulgária.
2013 – 7.º Alargamento: Croácia.
Fonte: Map Soft, consultado a 31 de maio de 2017
Formação da União Europeia
– O Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), denominado Tratado de Paris, foi assinado em 18 de abril de 1951 e entrou em vigor em 25 de julho de 1952.
– Os Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA, dita «Euratom»), igualmente denominados Tratados de Roma, foram assinados em 25 de março de 1957 e entraram em vigor em 1 de janeiro de 1958. Ao contrário do Tratado CECA, os Tratados de Roma têm «uma vigência ilimitada» (artigo 240.º do Tratado CEE e artigo 208.º do Tratado CEEA), o que lhes conferiu um caráter quase constitucional.
Os seis países fundadores foram a Alemanha (antiga República Federal Alemã, RFA), a França, a Itália, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxembrugo (BENELUX).
Fonte: Parlamento Europeu, consultado a 30 de maio de 2017
Economia 10º Ano – Famílias portuguesas ficaram mais pobres e desiguais no arranque da década
A conjuntura do início da década de 2010, levou a que as famílias portuguesas não conseguissem aumentar a sua riqueza líquida mediana.
Para essa diminuição, contribuíram factores como a crise económica vivida em Portugal, o aumento da inflação, aumento do desemprego e o endividamento das famílias.
No segundo trimestre de 2013, a riqueza líquida mediana detida pelas famílias residentes em Portugal era de 71,2 mil euros, 16,2% abaixo da mediana de 85 mil euros apurada em 2010.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal, que divulgaram nesta quarta-feira, 26 de Outubro, os resultados do Inquérito à Situação Financeira das Famílias com base em dados parciais de 2013, a riqueza líquida mediana dos 10% de famílias com maior rendimento (240 mil euros) era, então, 9,8 vezes superior à riqueza líquida mediana dos 20% com menor rendimento (24,6 mil euros).
Notícia Complea: Jornal de Negócios, consultado a 27 de outubro de 2016
Economia 11º Ano – Trocas Comerciais entre Portugal e a CPLP
– Portugal mantém uma forte ligação histórica aos países lusófonos e por essa razão foram criadas duas comunidades para promover a cooperação entre os países-membros.
– Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP): Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique;
– Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
– O mapa seguinte mostra-nos a Balança Corrente Externa (percentagem do PIB). Nesta Balança, estão contabilizadas as exportações, importações, transferências unilaterais entre outras componentes, o que a tornam um dos principais indicadores do comércio internacional.
Fonte: Bancos Centrais de Países de Língua Portuguesa , consultado em 24 de setembro de 2014
– Notícia referente a uma parceria assina entre a CPLP e uma Associação Industrial das Caldas da Rainha
A União de Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa celebrou hoje com a câmara e uma associação industrial das Caldas da Rainha parcerias para agilizar o desenvolvimento de negócios entre empresários dos nove países.
Artigo Completo:União de exportadores assina parcerias para fomentar negócios entre países da CPLP
Fonte: Sapo 24, consultado em 24 de setembro de 2016
Economia 11º Ano – Trocas Comerciais entre Portugal e a União Europeia
– Trocas comerciais de Portugal com a União Europeia:
→ Nota: dos 28 Países-Membros da União Europeia apenas 19 adoptaram o Euro como moeda oficial.
• Portugal e os Países da Zona Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta;
• Portugal e os Paises fora da Zona Euro: Bulgária, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia;
– O mapa seguinte mostra os países da UE que aderiram à moeda única.
Fonte: Banco Central Europeu, consultado em 23 de setembro de 2016
– A notícia seguinte é referente ao saldo da Balança Comercial Portuguesa, que mais uma vez apresentou um saldo deficitário.
As exportações e importações de bens registaram a mesma variação nos primeiros sete meses do ano, o que ditou um agravamento do défice da balança comercial.
Portugal registou um défice comercial de 5,6 mil milhões de euros nos primeiros sete meses do ano, o que representa o quarto valor mais elevado entre todos os países da União Europeia.
Artigo Completo: Portugal tem o quarto maior défice comercial da UE, consultado em 23 de setembro de 2016
Fonte: Jornal de Negócios
Economia 11º Ano – Organização Mundial do Comércio (OMC)
Principais tópicos da Organização Mundial do Comércio (OMC):
– Antecedentes:
• GATT (General Agreement on Tariffs and Trade – Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio), foi um acordo assinado em 1947 por 23 países, que representavam 80% da economia mundial;
→ Tem como objectivos: a liberalização do comércio mundial, combater práticas proteccionistas, regular as relações comerciais internacionais;
→ Para regular o relacionamento económico entre países foi criado o Banco Mundial (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
→ O GATT foi um acordo multilateral entre países sobre um conjunto de normas comerciais internacionais.
→ Em 1995, o GATT é substituído pela Organização Mundial do Comércio.
– Surgimento da OMC:
• Em 1995, na sequência da última ronda de negociações do GATT, designada por “Uruguai Round”, foi criada a OMC;
• Tem como objectivo regular o comércio entre os Países-Membros, através de acordos negociados e subscritos pelas principais potências económicas mundiais. Desta forma, foi criado um sistema comercial internacional integrado, sólido e eficaz, mantendo-se assim o objectivo da Carta de Havana;
• Em 2013, a OMC era composta por 159 países-membros;
• As negociações dentro da OMC estão dividas da seguinte forma:
→ Conferência Ministrial: órgão supremo da OMC, reúne de 2 em 2 anos e as decisões são tomadas por consenso;
→ Conselho Geral: reúne várias vezes por ano, contando com a presença de embaixadores e chefes de delegação de cada país;
→ Conselho de Comércio das Mercadorias e Serviços e o Conselho sobre Direitos de Propriedade Intelectual, no que diz respeito ao comércio;
– Princípios orientadores da OMC:
• Princípio de não discriminação;
• Princípio da previsibilidade;
• Princípio da concorrência leal;
• Princípio da proibição de restrições quantitativas;
• Principio do tratamento especial ou diferenciado para países em desenvolvimento.
– Funções da OMC:
• Gerir os acordos que constituem o sistema multilateral de comércio;
• Servir de fórum para o comércio internacional;
• Supervisionar a adopção e implementação dos acordos pelos Países-Membros;
• Solucionar conflitos gerados pela aplicação dos acordos sobre o comércio internacional entre os Países-Membros.
Economia 10º Ano – Rendimentos e repartição dos rendimentos
– Repartição dos rendimentos: é a forma como os rendimentos são distribuidos pelos vários agentes;
– Rendimento do trabalho: é o salário (nominal, real, ilíquido, liquido);
– Rendimento do Capital: rendas, juros, lucros;
– Principais disparidades na repartição dos rendimentos: fator capital, famílias que acumulam vários tipos de rendimentos, diferenças salariais, disparidades regionais, disparidades em função do género;
– Leque salarial: é o quociente entre o salário minimo/salário máximo;
– Curva Lorenz: a reta representa a igual distribuição dos rendimentos, a curva representa a desigualdade da distribuição do rendimento, quanto maior o seu afastamento perante a recta, maior a desilgualdade;
– Rendimento per capita: indicador do nível médio de rendimento de uma população que é calculado através do quociente entre o Rendimento Nacional e o número de individuos que compõem essa população;
– Rendimento pessoal disponível:somatório dos rendimentos primários (salários, juros, rendas, lucros) e dos rendimentos secundários (transferências internas, transferênciass externas) e retiramos os impostos e quotizações sociais
Economia 10º Ano – A moeda única, o Euro
Conceitos essenciais para o tema “A moeda única – o Euro” referente à Unidade 4 “Comércio e Moeda”:
– Tratado de Maastricht: conhecido como Tratado da União Europeia, consagrou a adoção da moeda única;
– Zona Euro: composta por 17 dos 28 países que formam a União Europeia;
– Entrada em vigor: como moeda escritural a 1 de janeiro de 1999, como papel-moeda a 1 de janeiro de 2002;
– Critérios de convergência: estabilidade dos preços, taxas de juro a longo prazo, défice orçamental, dívida pública, estabilidade cambial;
– Vantagens: reforços da união entre paises e cidadãos, eliminação dos riscos cambiais, redução dos custos das transações cambiais, facilidade de comparação de preços nos diversos países da zona euro, comércio internacional, transparência de mercados, turismo;
– Desvantagens: perda de algumas competências dos bancos centrais e autoridades nacionais, Pacto de Estabilidade e Crescimento limita a ação governativa.