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Os campos Masseiras: contexto regional: sistema de produção das masseiras (1/4)

Sabe o que são as masseiras?

Contexto regional: sistema de produção das masseiras

O sistema de produção das masseiras surgiu nas regiões de Póvoa de Varzim, Apúlia, Fão e Rio Cávado. O clima destas regiões é tipicamente ameno, húmido, mesotérmico com escassez de água no inverno e reduzida concentração de eficiência térmica. A temperatura anual média ronda os 13.5ºC a 14ºC e as regiões encontram-se livres de geadas durante sensivelmente sete meses. A precipitação média anual é de 1000 a 1450 mm e o vento vem do norte com uma velocidade média de 12.4 km/h (estes são os denominados de “ventos de nortada”). Relativamente aos solos são na generalidade arenosos (arenossolos háplicos) que garantem um balanço térmico que favorece a aptidão para a cultura de hortícolas, sendo esta ainda favorecida pela proximidade de mercados e boa rede viária.

Esta região possuí um lençol freático a pequena profundidade que, mesmo muito próximo do mar, não acarreta problemas para as culturas derivados da salinidade.

Fontes: ICFN e A Cientista Agrícola, consultado a 12 de fevereiro de 2023.

Geografia 11.º Ano – O que dá mais rendimento na agricultura portuguesa?

O que dá mais rendimento na agricultura portuguesa? (Infografia)
Evolução ao longo dos últimos 42 anos das culturas que apresentam maior rendimento.

agricultura vinho batata produtos horticolas

Fonte: Pordata, consultado a 14 de janeiro de 2023.

Geografia – Agricultura: Qual a dimensão média das explorações agrícolas em Portugal?

Agricultura: Qual a dimensão média das explorações agrícolas em Portugal?

Latifúndios e minifúndios, área média (ha) das explorações agrícolas por concelho em 2019.

Infografia

Fonte: Pordata, consultado a 14 de agosto 2022.

Geografia – Agricultura: O que mudou na superfície agrícola em Portugal?

Agricultura: O que mudou na superfície agrícola em Portugal?

Dados comparativos, 1989 e 2019, da evolução da superfície agrícola em Portugal.
Foram comparados o número de hectares, terras aráveis, culturas permanentes, pastagens pernamentes e hortas familiares.

Infografia:

Fonte: Pordata, consultado a 14 de agosto de 2022.

Geografia 11.º Ano – Floresta: Principais árvores em Portugal Continental

Principais árvores em Portugal Continental, milhares de hectares, 2015.

Fonte: Pordata, consultado a 11 de maio de 2022

Exame Nacional de Geografia 2021 – 2.ª Fase – Agricultura, Olival, Montado, Hidroponia

Exame Nacional de Geografia 2021 – 2.ª Fase – Versão 1
Questão 4
4. O Alentejo, ao longo dos últimos anos, tem registado modificações na atividade agrícola: a barragem de Alqueva e as estufas permitiram mudanças na prática agrícola, que, conjuntamente com o montado, diversificam a paisagem agrária.
Na Figura 4, observam-se três fotografias de paisagens agrárias do Alentejo.

4.1. A plantação de olival, de que é exemplo a paisagem da Fotografia A, da Figura 4, é praticada em sistema de monocultura
(A) extensivo e de regadio.
(B) intensivo e de sequeiro.
(C) extensivo e de sequeiro.
(D) intensivo e de regadio.
4.2. O cultivo em estufas, como o ilustrado na Fotografia B da Figura 4, visa, entre outros aspetos,
(A) adequar as culturas temporárias às condições edafoclimáticas da região.
(B) aproveitar as reservas de água doce dos aquíferos para a utilização na rega.
(C) permitir a produção em períodos fora da época do ciclo vegetativo normal.
(D) potenciar a insolação, para intensificar a produção de hortofrutícolas na época estival.
4.3. Identifique as duas afirmações verdadeiras, com base na análise das fotografias da Figura 4 e no conhecimento sobre as áreas rurais.
I.  Nas estufas, a hidroponia é uma técnica que se adequa à produção de culturas hortofrutícolas.
II. O sistema de montado acentua a desertificação na região do Alentejo.
III. A criação extensiva do porco ibérico é um entrave à certificação dos produtos derivados.
IV. As técnicas de produção utilizadas no olival contribuem para o aumento da produtividade.
V. O trabalho agrícola é dificultado pela morfologia do relevo dominante na região do Alentejo.
4.4. O montado é um sistema agro-silvo-pastoril de grande valor natural, económico e social. Embora sejam valorizados diversos produtos, destaca-se a cortiça pelo seu valor económico.
Justifique a importância da cortiça nacional para a economia do país, apresentando dois argumentos.
4.5. As Imagens A e B correspondem à mesma área rural em dois anos diferentes, 2004 (A) e 2019 (B).

Duas das alterações na paisagem agrária visíveis na área da Imagem B, decorrentes da construção de estufas, são
(A) a densificação dos caminhos rurais e a maior regularidade das parcelas agrícolas.
(B) a intensificação do sistema de cultivo e a maior regularidade das parcelas agrícolas.
(C) a intensificação do sistema de cultivo e a maior dispersão do povoamento rural.
(D) a densificação dos caminhos rurais e a maior dispersão do povoamento rural.
Correcção: Aqui
Fonte: Iave, consultado a 15 de setembro de 2021

Exame Nacional de Geografia 2021 – 1.ª Fase – Explorações Agrícolas, Número de Explorações, Explorações com Produção Florestal, Energia Renovável

Exame Nacional de Geografia 2021 – 1.ª Fase – Versão 1
Questão 3
3. Em Portugal, em 2016, 15,9 mil explorações agrícolas desenvolveram atividades lucrativas não agrícolas complementares à atividade agrícola, o que corresponde a 6,1% do total das explorações.
Na Tabela 1, são apresentados três indicadores referentes às atividades lucrativas não agrícolas complementares à atividade agrícola.

3.1. Indique a opção que corresponde ao sectograma que exprime o número de explorações, em percentagem, em 2016, com atividades lucrativas não agrícolas, apresentadas na Tabela 1.

3.2. De acordo com a Tabela 1, entre 2009 e 2016, verificou-se um maior crescimento do número de explorações com a atividade lucrativa não agrícola de
(A) produção de energias renováveis.
(B) artesanato e transformação de produtos agrícolas não alimentares.
(C) transformação de produtos agrícolas alimentares.
(D) turismo rural e atividades diretamente relacionadas.
3.3. A percentagem de explorações com produção florestal em 2016, no contexto das atividades lucrativas não agrícolas complementares à agricultura, explica-se, entre outras razões,
(A) pelo lucro proporcionado pelos subprodutos florestais.
(B) pela abundância de mão de obra disponível nas áreas rurais.
(C) pelo rendimento agrícola proporcionado pelos subprodutos da madeira.
(D) pela disponibilidade de emprego qualificado no sector florestal.
3.4. As atividades lucrativas não agrícolas complementares à atividade agrícola são geradoras de desenvolvimento nas áreas rurais, na medida em que podem
(A) aumentar substancialmente os custos de produção agrícola.
(B) valorizar os recursos endógenos em territórios de baixa densidade.
(C) ocupar os solos com maior aptidão produtiva agrícola.
(D) abastecer com maior regularidade os mercados grossistas.
3.5. Justifique, recorrendo a dois exemplos, a importância da produção de energia renovável como atividade lucrativa não agrícola da exploração, observada na Tabela 1.
Correcção: Aqui
Fonte: Iave, consultado a 13 de setembro de 2021.

Geografia: Linha da Frente – A invasão da Agricultura Insustentável vs Agricultura Biológica

Canal: RTP;
Programa: Linha da Frente;
Tema: A invasão da Agricultura Insustentável vs Agricultura Biológica;
Duração: 33:52
https://www.youtube.com/watch?v=5ZuT3ZsnMhk
Fonte: RTP, consultado a 11 de setembro de 2021.

Exame Nacional de Geografia 2020 – Época Especial – Agricultura, Regiões Agrárias

Exame Nacional de Geografia 2020 – Época Especial
Questões 3-5
3. Em Portugal, a agricultura continua a enfrentar constrangimentos e desafios.

3.1. As duas NUTS II da Figura 2 que apresentam produtores agrícolas com uma idade média inferior à média nacional, nos três anos considerados, são
(A) a Região Autónoma da Madeira e o Norte.
(B) a Região Autónoma dos Açores e o Norte.
(C) a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma da Madeira.
(D) a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma dos Açores.
3.2. De acordo com a Figura 2, podemos afirmar que, entre o ano de 2009 e o ano de 2016, a idade média do produtor agrícola aumentou
(A) um ano em todo o território nacional.
(B) dois anos em todas as NUTS II.
(C) três anos na Região Autónoma dos Açores.
(D) quatro anos na Região Autónoma da Madeira.
3.3. A idade média do produtor agrícola em Portugal, observada na Figura 2, constitui um dos fatores que limitam
(A) a adoção de técnicas agrícolas especializadas.
(B) a aplicação de capital financeiro e humano.
(C) a adoção de fertilizantes naturais.
(D) a difusão do saber experiencial e herdado.
Prova 719/E. Especial • Página 7/ 18
4. Em Portugal, as áreas ocupadas com a monocultura intensiva e superintensiva do olival têm vindo a aumentar, gerando impactes ambientais negativos.
Refira, justificando, dois impactes ambientais deste sistema de cultura em regiões como o Alentejo.
5. Considere as seguintes afirmações.
I. A fragmentação das explorações favorece o desenvolvimento rural em regiões agrárias como as de Entre Douro e Minho.
II. Nas aldeias da Rede de Aldeias de Xisto, a pluriatividade contribui para o aumento do êxodo rural.
III. A formação digital dos produtores agrícolas visa reduzir a ocupação da SAU.
IV. Modalidades do TER, como o turismo da natureza, contribuem para a redução da pegada ecológica.
V.  Os produtos agroflorestais das serras do Algarve contribuem para dinamizar a indústria agroalimentar de produtos regionais e locais.
As afirmações verdadeiras são
(A) II e IV.
(B) IV e V.
(C) III e V.
(D) I e III.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 10 de setembro de 2021.

Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Bácias Hidrográficas, Rios, Barragens, Cais Fluvial dos Lentiscais, no Rio Pônsul e Barragem de Cedillo

Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Versão 1
Questão 8
8. Na Figura 6, é possível observar o nível da água no cais fluvial dos Lentiscais, no rio Pônsul, em novembro dos anos de 2013 e de 2019. Em novembro de 2019, o nível de armazenamento na barragem de Cedillo (Espanha) diminuiu para 30% da sua capacidade máxima, com impactes económicos e ambientais.

8.1. Refira duas consequências, uma ambiental e outra económica, no troço final do rio Pônsul, decorrentes da situação descrita no texto introdutório e observada na Figura 6.
8.2. Uma das medidas para evitar a situação observada em novembro de 2019 no cais fluvial dos Lentiscais, representado na Figura 6, é
(A) a construção de outra barragem no rio Tejo, a montante da albufeira de Cedillo.
(B) a manutenção do nível do espelho de água da barragem de Cedillo.
(C) a ampliação da capacidade máxima de armazenamento da barragem de Fratel.
(D) a construção de uma nova barragem no rio Ocreza, subafluente do rio Tejo.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 10 de setembro de 2021.