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Geografia 10.º Ano – Perguntas de Exames Nacionais: A População

A população, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
As estruturas e comportamentos sociodemográficos – Estrutura Etária
Grupo de escolha múltipla
As Figuras 1A e 1B representam, respetivamente, a estrutura etária da população portuguesa em 2010 e a projeção da estrutura etária para 2030.

1. A análise comparativa das pirâmides etárias de 2010 e de 2030 permite concluir que:
(A) a taxa de mortalidade infantil vai aumentar, porque o número de indivíduos dos 0 aos 4 anos diminui.
(B) a taxa de emigração vai aumentar, porque o número de indivíduos em idade ativa diminui.
(C) o índice de dependência de idosos vai aumentar, porque a relação entre os indivíduos com 65 e mais anos e os indivíduos dos 0 aos 14 anos aumenta.
(D) o índice de envelhecimento vai aumentar, porque a relação entre os indivíduos com 65 e mais anos e os indivíduos dos 0 aos 14 anos aumenta.
2. Os indivíduos que, em 2030, farão parte da classe com maior número de efetivos tinham, em 2010,
(A) 5-9 anos.
(B) 25-29 anos.
(C) 30-34 anos.
(D) 35-39 anos.
3. A elaboração de projeções nacionais para o comportamento demográfico permite
(A) fundamentar as decisões sobre o tipo de políticas demográficas a adotar.
(B) corrigir as assimetrias regionais na distribuição da população portuguesa.
(C) inverter, a curto prazo, as tendências demográficas negativas para o país.
(D) prever a dimensão dos fluxos migratórios nas próximas décadas.
4. A afirmação «foi entre 1981 e 1985 que, de acordo com a informação da Figura 1A, se registou a inflexão no comportamento da natalidade» é:
(A) verdadeira, porque o número de indivíduos que nasceram neste período diminuiu relativamente ao número dos que nasceram entre 1976 e 1980.
(B) verdadeira, porque entre 1981 e 1985 houve um forte fluxo migratório para os países do continente europeu, o que levou à redução da taxa de natalidade.
(C) falsa, porque as alterações na natalidade, em Portugal, têm ocorrido muito lentamente, não sendo visíveis numa pirâmide.
(D) falsa, porque a partir de uma pirâmide de idades não é possível tirar conclusões sobre o comportamento da natalidade ao longo do tempo.
5. A confirmarem-se as projeções demográficas elaboradas para 2030, Portugal vai necessitar de
(A) construir mais escolas do ensino básico e do ensino secundário.
(B) proceder ao encerramento de hospitais nas áreas urbanas.
(C) investir em serviços de medicina geriátrica e de cuidados paliativos.
(D) alargar a rede de centros de atividades de tempos livres para crianças.

Geografia – Solstício de Inverno 2016

Este ano o Solstício de Inverno ocorre no dia 21 de Dezembro às 10h 44min. Este instante marca o início do Inverno no Hemisfério Norte, estação mais fria do ano. Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 4″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta.
Produz também um dos dias mais curtos do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa. O dia 21 é igualmente curto até à casa dos segundos. A duração do dia será de: 9h e 8min em Bragança; 9h e 12min no Porto; 9h e 18min em Coimbra; 9h e 21min em Castelo Branco; 9h e 29min em Évora; 9h e 33min em Ponta Delgada; 9h e 37min em Faro; 10h e 0min no Funchal;
Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2017 às 10h 29min.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.

Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa, consultado a 21 de dezembro de 2016

Geografia 10º Ano – População residente em Portugal voltou a diminuir

Para uma melhor compreensão do artigo publicado no dia 31 de outubro de 2016 no jornal expresso, é necessário recordar alguns conceitos:
Crescimento Natural= Natalidade + Mortalidade
Saldo Migratório= Imigração – Emigração
Crescimento Efectivo= Crescimento Natural + Saldo Migratório

Apesar de ter aumentado o número de imigrantes que entraram no país e diminuído o dos portugueses que emigraram, o saldo continua a ser negativo
Portugal acolheu, o ano passado, 29 896 imigrantes, mais 53,2% face ao anterior, mas viu partir 40 377 portugueses para residir estrangeiro, menos 18,5% do que em 2014, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgadas esta segunda-feira.
Apesar de se ter observado, a nível dos movimentos migratórios, “uma recuperação do saldo”, este permaneceu negativo (menos 10.481), porque “o número de imigrantes continuou a ser inferior ao de emigrantes”, refere o INE nas Estatísticas Demográficas 2015.

Notícia Completa: Expresso, consultado no dia 3 de novembro de 2016

Geografia – Mudança da hora

Na noite de sábado para domingo, quando o relógio marcava 2 horas atrasamos para 1 hora e entramos no horário de inverno.
Esta mudança vai vigorar até à madrugada do dia 26 de março de 2017, onde entrará o horário de verão.
Por fim, recomendo uma visita ao site do Observatório Astronómico de Lisboa onde podemos obter mais informações sobre o horário de verão, que comemora 100 anos em Portugal e no Mundo.

Será na Alemanha e não em Inglaterra que o horário de Verão será adoptado pela primeira vez, a 30 de Abril 1916, adiantando-se os relógios uma hora. A medida seria aplicada por razões práticas em plena Primeira Guerra Mundial: era uma forma de poupar no uso de iluminação artificial e economizar combustível para o esforço da guerra, refere um resumo histórico sobre os 100 anos da hora de Verão no site do Observatório Astronómico de Lisboa.

Notícia completa: Mudança da hora, consultado a 30 de outubro de 2016, já no horário de inverno!

Geografia 10º Ano – Portugal é o segundo país com mais baixa taxa de fertilidade da OCDE

Segundo o estudo publicado hoje pela OCDE, Portugal apresenta o valor de 1,23 filhos por mulher, um valor muito distante dos 2,1 filhos por mulher, necessários para a renovação de gerações.

Portugal é o segundo país da OCDE com a mais baixa taxa de fertilidade, depois da Coreia do Sul, mas o emprego entre as mães está acima da média, revela o estudo “Society at a Glance 2016”.
A fertilidade em Portugal é de 1,23 filhos por cada mulher entre os 15 e 49 anos, enquanto a média dos 35 países da OCDE se situa nos 1,68 filhos, segundo o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Notícia completa:Portugal é o segundo país com mais baixa taxa de fertilidade da OCDE, consultado a 6 de outubro de 2016
Fonte: Jornal de Negócios

Geografia – Alterações nas NUTS II e NUTS III

– Alterações efectuadas na NUTS II e NUTS III:

Em 2015 entrou em vigor uma nova divisão regional em Portugal – NUTS 2013. Em relação à versão anterior – NUTS 2002 –, traduz-se por significativas alterações de número e de composição municipal das NUTS III, as quais passaram de 30 para 25 unidades territoriais, agora designadas de «unidades administrativas».

Quadro Resumo das alterações das NUTS de 2013 relativamente às NUTS de 2003:
alteracoes_nuts_iii
– NUTS I:
→ Sem alterações de designação.
– NUTS II:
→ Lisboa para Área Metropolitana de Lisboa.
– NUTS III:
→ Alteram a designação:
• Minho- Lima para Alto Minho;
• Grande Porto para Área Metropolitana do Porto;
• Tâmega para Tâmega e Sousa;
• Dão-Lafões para Viseu Dão Lafões;
• Beira Interior Sul para Beira Baixa;
• Pinhal de Litoral para Região de Leiria;
• Alto Trás-os-Montes divide-se em Alto Tâmega e Terras de Trás-os-Montes;
• Entre Douro e Vouga e Baixo Vouga dão origem à Região de Aveiro;
• Grande Lisboa e Península de Setúbal dão origem à Área Metropolitana de Lisboa;
• Beira Interior, Serra da Estrela e Cova da Beira dão origem a Beiras e Serra da Estrela;
• Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte dão origem a Região de Coimbra;
→ Mantêm a designação:
• Cávado;
• Ave;
• Douro;
• Médio Tejo;
• Oeste;
• Lezíria do Tejo;
• Alto Alentejo;
• Alentejo Central;
• Alentejo Litoral;
• Baixo Alentejo;
• Algarve;
• Região Autónoma dos Açores;
• Região Autónoma da Madeira.
Mapa das NUTS I, NUTS II e NUTS III:
mapas-nuts-portugal
Quadro das NUTS I, NUTS II e NUTS III:
quadro-nuts-portugal
Fonte: PORDATA, INE

Geografia 10º Ano – A rentabilização do litoral e dos recursos marítimos

Ideias fundamentais para a rentabilização do litoral e dos recursos marítimos:
– Vigilância das águas nacionais;
– Racionalização do esforço de pesca;
– Aquacultura;
– Planos de Ordenamento da Orla Costeira;
– Turismo.

Geografia 10º Ano – Política Comum de Pescas

Síntese da matéria “Política Comum de Pescas”:
– Política Comum de Pescas (PCP): enquadra toda a actividade do sector de pescas em Portugal desde a adesão à comunidade até aos nossos dias;
– Em 2013, o Parlamento Europeu aprovou uma nova reforma da PCP, que tem como principais pontos:
• Proibição das devoluções ao mar;
• Critérios para a repartição das quotas de pesca;
• Frotas de pesca;
• Planos plurianuais;
• Pesca costeira e regiões ultraperiféricas;
• Melhor informação aos consumidores.
Para mais informações podem consultar:
Parlamento Europeu – Reforma da Política Comum das Pescas

Geografia 10º Ano – A gestão do espaço marítimo

Resumo da matéria “A gestão do espaço marítimo”
O espaço marítimo é bastante importante para Portugal, devido:
• Grande faixa costeira;
• Vasta ZEE;
• Actividade piscatória implementada há séculos;
Os principais problemas da gestão do espaço marítimo são:
• Sobre-exploração dos recursos piscícolas;
• Poluição marinha;
• Pressão urbanística sobre o litoral;
• Aumento do nível médio do mar;
• Diminuição da quantidade de sedimentos fornecidos ao litoral;
• Degradação das estruturas naturais.