– A filosofia moral utilitarista de Stuart Mill
• Objecções ao Utilitarismo de Stuart Mill
– Considerar a felicidade dos seres humanos como o valor ético supremo é bastante apelativo pois implica uma ética empenhada em minorar o sofrimento, tornar a vida melhor e o mundo um lugar mais atraente para se viver.
– Defender que a felicidade a ter em conta não é especificamente a do agente da ação mas a de todos os que por ela vão ser afetados implica uma ética rigorosa e exigente, distante de um egoísmo ético puro e duro.
– Identificar prazer e felicidade já é mais complicado, quantificar torna a questão ainda mais difícil: prazer e felicidade não são mensuráveis.
– Tentar hierarquizar prazeres pode apenas revelar os preconceitos de quem procede a tal hierarquização.
– Ignorar que há ações intrinsecamente más, independentemente das consequências de que se venham a revestir, é uma atitude que pode permitir legitimá-las.
– O critério de maior felicidade para a maior quantidade de pessoas, acaba sempre por prejudicar singulares ou minorias, na medida em que os seus interesses ou direitos são sacrificados em proveito da “maior quantidade de pessoas”.