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Filosofia 11.º Ano – Critério da Verificabilidade

Critério da Verificabilidade:
O critério da verificabilidade: é uma teoria é científica somente se consiste em afirmações empiricamente verificáveis.
Verificação da hipótese, passo necessário para assegurar os resultados da investigação.
Mas será que isto é suficiente para garantir que determinada hipótese é de facto de uma (boa) hipótese ou teoria científica?
Problema da demarcação, qual o critério que permite demarcar o conhecimento científico de outros tipos de conhecimento.

11.º Ano – Modos e Figuras dos Silogismos: Quadros de Apoio

– Modos e Figuras dos Silogismos
– Quadros de Apoio
– Modos dos Silogismos:

– Figuras dos Silogismos:

11.º Ano – Modos e Figuras dos Silogismos: Quarta Figura

– Modos e Figuras dos Silogismos
– Quarta Figura
– Modos da Quarta Figura:

– Figuras da Quarta Figura:

11.º Ano – Modos e Figuras dos Silogismos: Terceira Figura

– Modos e Figuras dos Silogismos
– Terceira Figura
– Modos da Terceira Figura:

– Figuras da Terceira Figura:

Filosofia 11.º Ano – Questões de Exame Nacional: Falácias Informais

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– Falácias Informais: Petição de Princípio, Falso Dilema, Apelo à Ignorância, Ad Hominem,
Derrapagem ou Bola de Neve, Boneco de Palha ou Espantalho.
Questões de Escolha Múltipla:
1 – «Retirar das escolas e dos hospitais públicos todos os símbolos religiosos é inaceitável, pois isso é o mesmo que impor o ateísmo.»
O orador que apresentasse o argumento anterior incorreria na falácia:
(A) do boneco de palha.
(B) da petição de princípio.
(C) do apelo à ignorância.
(D) ad hominem.
2 – «Não temos livre-arbítrio, porque ter livre-arbítrio é ter o poder de escolher algo, e nós apenas temos a ilusão de que podemos escolher.»
O orador que apresenta o argumento anterior incorre na falácia:
(A) da petição de princípio.
(B) da derrapagem.
(C) do falso dilema.
(D) do boneco de palha.
3 – «Dizes que os animais não têm direitos, porque és uma pessoa má e insensível que nunca teve animais de estimação e para quem o sofrimento dos outros seres vivos não tem qualquer significado.»
O orador que argumentasse desta maneira estaria a incorrer na falácia
(A) ad hominem.
(B) da derrapagem.
(C) do apelo à ignorância.
(D) da petição de princípio.
4 – «Se for permitido fazer um referendo para saber se os habitantes da Catalunha querem continuar integrados em Espanha, então cada cidade da Catalunha deve igualmente ter um referendo para saber se os seus habitantes querem pertencer à Catalunha, e assim sucessivamente, até fazer referendos para saber se os habitantes de cada rua querem continuar na freguesia a que pertencem.»
O orador que apresenta o argumento anterior incorre na falácia
(A) da derrapagem.
(B) do falso dilema.
(C) do apelo à ignorância.
(D) ad hominem.
5 – Considere as seguintes falácias.
1. É impossível falar sem usar palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar.
2. Ninguém conseguiu provar que a reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe.
3.  Quem não aprova todas as nossas decisões é contra nós. Como não aprovas todas as nossas decisões, és contra nós.
4. A filosofia de Sartre é irrelevante porque o autor é ateu.
Deve afirmar-se que:
(A) 1. é petição de princípio; 2. é ad hominem; 3. é falso dilema; 4. é apelo à ignorância.
(B) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é falso dilema; 4. é ad hominem.
(C) 1. é falso dilema; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é petição de princípio.
(D) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é falso dilema.
Fonte: IAVE, consultado em 16 de junho de 2017

Filosofia 11.º Ano – Questões de Exame Nacional: Karl Popper

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– A Conceção de Ciência de Popper – Método Conjetural
Questões de Escolha Múltipla:
1 – Segundo Popper, o método científico começa por
(A) problemas.
(B) observações.
(C) experiências.
(D) generalizações.
2 – Segundo Popper, uma teoria é falsificável se…
(A) tiver sido falsificada.
(B) ainda não tiver sido empiricamente testada.
(C) não for científica.
(D) for possível conceber um teste empírico que a refute.
3 – Considere os seguintes enunciados relativos à posição de Karl Popper acerca da natureza das teorias científicas.
1. As teorias científicas são refutáveis e conjeturais.
2. A função da experiência consiste em verificar ou em confirmar as teorias científicas.
3. As teorias científicas surgem, por indução, a partir de factos e de observações simples.
4. O critério de cientificidade de uma teoria é a sua falsificabilidade.
Deve afirmar-se que
(A) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.
(B) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.
(C) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
(D) 3 é correto; 1, 2 e 4 são incorretos.
Questões de Desenvolvimento:
1. Leia o texto seguinte.
A ciência começa com a observação, afirma Bacon […].
Proponho-me substituir esta fórmula baconiana por outra. A ciência […] começa por problemas, problemas práticos ou problemas teóricos.
K. Popper, O Mito do Contexto, Lisboa, Edições 70, 2009, p. 161
1.1 – Concorda com a perspetiva de Popper expressa no texto? Justifique a sua resposta.
Na sua resposta, deve:
− identificar o problema discutido;
− apresentar inequivocamente a sua posição;
− argumentar a favor da sua posição.
2. Leia o texto seguinte.
O destino de uma teoria, a sua aceitação ou rejeição, é decidido pela observação e pela
experiência – pelo resultado dos testes. Enquanto uma teoria resistir aos mais rigorosos testes que conseguirmos conceber, será aceite; quando não resistir, será rejeitada. Mas não é nunca inferida, em nenhum sentido, das provas empíricas. […] Só a falsidade da teoria pode ser inferida das provas empíricas, e essa inferência é puramente dedutiva.
K. Popper, Conjeturas e Refutações, Coimbra, Almedina, 2003, p. 83
2. 1 – «Só a falsidade da teoria pode ser inferida das provas empíricas, e essa inferência é puramente dedutiva.»
Explique esta afirmação de Popper.
Fonte: IAVE, consultado em 16 de junho de 2017

Filosofia 11.º Ano – Questões de Exame Nacional: Thomas Kuhn

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– A Conceção de Ciência de Thomas Kuhn
Questões de Escolha Múltipla:
1 – Kuhn considera que há períodos de consenso e períodos de divergência na comunidade científica. O fim de um período de consenso e a consequente entrada num período de divergência devem-se:
(A) ao aprofundamento do paradigma.
(B) à acumulação de anomalias.
(C) à resolução de enigmas.
(D) à atitude crítica própria da ciência normal.
2 – Leia o texto.
Considere-se, para usar outro exemplo, os homens que chamaram louco a Copérnico por este proclamar que a Terra se movia. Eles não estavam simplesmente errados, nem completamente errados. Para eles, a ideia de posição fixa fazia parte do significado de «Terra». […] De modo correspondente, a inovação de Copérnico não se limitava a mover a Terra. Era, em vez disso, todo um novo modo de olhar para os problemas da física e da astronomia, um modo de olhar que mudava necessariamente o significado quer de «Terra», quer de «movimento».
T. Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas, Lisboa, Guerra & Paz, 2009, p. 205
Para Kuhn, exemplos como o do texto anterior apoiam a ideia de que paradigmas diferentes são:
(A) extraordinários.
(B) comparáveis.
(C) incomensuráveis.
(D) revolucionários.
3 – Segundo Kuhn, quando uma comunidade científica se dedica sobretudo à resolução de enigmas, a ciência encontra-se num período:
(A) revolucionário.
(B) não paradigmático.
(C) de ciência extraordinária.
(D) de ciência normal.
Questão de Desenvolvimento:
1. Leia o texto.
Nenhum empreendimento de solução de enigmas pode existir a menos que os seus praticantes partilhem critérios que, para esse grupo e para essa época, determinem quando é que um enigma particular foi resolvido. Os mesmos critérios determinam necessariamente o fracasso em obter uma solução, e quem quer que tenha de escolher poderá ver nesse fracasso o fiasco de uma teoria submetida à prova. [Mas] normalmente […] não se vê assim o assunto. Só o praticante é censurado, não os seus instrumentos. Mas em circunstâncias especiais que provocam uma crise na profissão (por exemplo, um grande fracasso, ou fracassos repetidos dos profissionais mais brilhantes), a opinião do grupo pode mudar. Um fiasco que anteriormente fora pessoal pode então acabar por parecer o insucesso de uma teoria submetida a testes.
T. Kuhn, A Tensão Essencial, Lisboa, Edições 70, 1989, pp. 331-332
1.1. De acordo com Kuhn, como se explica a passagem da ciência normal para a ciência extraordinária?
Na sua resposta:
– esclareça as noções de ciência normal e de ciência extraordinária;
– integre adequadamente a informação do texto.
1.2. Apresente uma crítica à perspetiva de Kuhn acerca do desenvolvimento da ciência.
Na sua resposta, comece por explicitar o aspeto da perspetiva de Kuhn a que a crítica apresentada diz respeito.
Fonte: IAVE, consultado em 16 de junho de 2017

Filosofia 10.º Ano – Questões de Exame Nacional: Estética

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– Estética
1 – A beleza é apenas uma questão de gosto pessoal?
Responda à questão proposta.
Na sua resposta, deve, pela ordem que entender:
– apresentar inequivocamente a sua posição;
– argumentar a favor da sua posição;
2 – Sem expressão de sentimentos não há arte. Concorda com esta afirmação? Justifique a sua resposta.
Orientações:
– formule o problema filosófico em causa;
– caracterize a teoria da arte em causa;
– apresente inequivocamente a sua posição;
– argumente a favor da sua posição.
Fonte: IAVE, consultado em 16 de junho de 2017

Filosofia 11.º Ano – Questões de Exame Nacional: Lógica Aristotélica

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– Lógica Aristotélica
2016 – 1.ª Fase
1A.) Atente na proposição expressa pela frase seguinte.
Quem é artista é criativo.
Identifique a quantidade e a qualidade da proposição expressa.
2A.) Indique os termos maior, menor e médio do silogismo seguinte.
Sem dúvida que algumas estrelas de cinema são vaidosas, pois é óbvio que as pessoas excêntricas são vaidosas e que algumas estrelas de cinema são pessoas excêntricas.
3A.) Identifique a falácia presente no silogismo seguinte. Justifique a sua resposta.
Todas as flores são bonitas e todas as flores atraem insetos. Por conseguinte, o que é bonito atrai insetos.
2016 – 2.ª Fase
1A.)Reescreva o silogismo seguinte na forma canónica.
Como é que as pessoas palavrosas podem ser inspiradoras? Claro que nenhuma o é, porque é óbvio que todas as pessoas inspiradoras têm ideias claras e que nenhuma pessoa com ideias claras é palavrosa.
2A.) Escreva a proposição em falta, de modo a obter um silogismo válido.
Alguns filósofos são pianistas.
___________________________ .
Logo, alguns pensadores são pianistas.
Fonte: IAVE, consultado a 16 de junho de 2017

Filosofia 10.º Ano – Questões de Exame Nacional: John Rawls

Questões de Exame Nacional de Filosofia
– Igualdade e Justiça – John Rawls
Questões de Escolha Múltipla
1 – Rawls concebe a posição original como:
(A) uma situação hipotética.
(B) uma situação histórica.
(C) uma experiência social concreta.
(D) uma experiência de cooperação.
2 – De acordo com o princípio da diferença formulado por Rawls,
(A) as desigualdades económicas entre as pessoas justificam-se, uma vez que as pessoas são diferentes.
(B) as desigualdades económicas são justas apenas se melhorarem o mais possível as expectativas dos menos favorecidos.
(C) se dermos oportunidades iguais às pessoas, não haverá desigualdades económicas.
(D) se dermos oportunidades iguais às pessoas, cada um será responsável pela sua situação social e económica.
3 – Segundo Rawls, os princípios da justiça por si apresentados
(A) proíbem diferenças entre os indivíduos.
(B) são aqueles que indivíduos racionais escolheriam na posição original.
(C) asseguram a igualdade económica e social.
(D) são aqueles que os indivíduos escolheriam sem o véu de ignorância.
Questões de Desenvolvimento:
1. Em muitos países, os governos aplicam recursos financeiros quer para apoiar os estudantes provenientes de meios economicamente desfavorecidos quer para apoiar os estudantes com necessidades educativas especiais.
1.1 – Segundo Rawls, essa aplicação de recursos financeiros é justa ou é injusta? Justifique a sua resposta
2. Leia o texto seguinte.
Dadas as circunstâncias da posição original, [nomeadamente] a simetria das relações que entre todos se estabelecem, esta situação inicial coloca os sujeitos, vistos como entidades morais, isto é, como seres racionais com finalidades próprias e – parto desse princípio – capazes de um sentido de justiça, numa situação equitativa.
J. Rawls, Uma Teoria da Justiça, Lisboa, Editorial Presença, 2001, p. 34 (adaptado)
2.1. Explique, a partir do texto, por que razão Rawls considera que a posição original «coloca os sujeitos […] numa situação equitativa».
2.2. Apresente uma objeção à teoria da justiça de Rawls.
Fonte: IAVE, consultado a 15 de junho de 2017