1957 – Países fundadores: Alemanha (antiga República Federal Alemã, RFA), a França, a Itália e os países do BENELUX, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo.
1973 – 1.º Alargamento: Reino Unido, Dinamarca, República da Irlanda.
1981 – 2.º Alargamento: Grécia.
1986 – 3.º Alargamento: Portugal e Espanha.
1995 – 4.º Alargamento: Suécia, Finlândia, Áustria.
2004 – 5.º Alargamento: Hungria, República Checa, Polónia, Chipre, Malta, Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Letónia e Lituânia.
2007 – 6.º Alargamento: Roménia e Bulgária.
2013 – 7.º Alargamento: Croácia.
Fonte: Map Soft, consultado a 31 de maio de 2017
Etiqueta: Geografia 11.º Ano
Formação da União Europeia
– O Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), denominado Tratado de Paris, foi assinado em 18 de abril de 1951 e entrou em vigor em 25 de julho de 1952.
– Os Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA, dita «Euratom»), igualmente denominados Tratados de Roma, foram assinados em 25 de março de 1957 e entraram em vigor em 1 de janeiro de 1958. Ao contrário do Tratado CECA, os Tratados de Roma têm «uma vigência ilimitada» (artigo 240.º do Tratado CEE e artigo 208.º do Tratado CEEA), o que lhes conferiu um caráter quase constitucional.
Os seis países fundadores foram a Alemanha (antiga República Federal Alemã, RFA), a França, a Itália, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxembrugo (BENELUX).
Fonte: Parlamento Europeu, consultado a 30 de maio de 2017
Geografia 11.º Ano – A Distribuição Espacial das Redes de Comunicação
– A revolução das telecomunicações e o seu impasse nas relações interterritoriais
• A distribuição espacial das redes de comunicação
– A sociedade moderna em que vivemos caracteriza-se pela crescente internacionalização da economia, pela rapidez e facilidade de acesso à informação, pela uniformização de padrões de vida, pela simplificação de complexos processos de gestão e administração;
– Aldeia Global;
– Programa STAR (Programa especial de Apoio ao Desenvolvimento Regional), programa criado em 1986 e que foi entretanto extinto, permitiu que algumas empresas ligadas ao setor das comunicações beneficiassem de ajudas comunitárias, melhorando o serviço disponibilizado;
– Um dos grandes objetivos das políticas comunitárias é promover a igualdade de condições de acesso à informação entre todos os cidadãos da União Europeia;
– Outra iniciativa comunitária importante para o desenvolvimento das redes de comunicação foi, eEuropa – Uma sociedade de informação para todos;
– Portugal pretende dar resposta aos desafios colocados pela Sociedade da Informação e do Conhecimento, tendo definidos os objetivos a atingir, que se enquadram no Plano Tecnológico, através do Programa Ligar Portugal.
Geografia 11.º Ano – Papel das TIC no dinamismo dos espaços geográficos
– A revolução das telecomunicações e o seu impasse nas relações interterritoriais
• Papel das TIC no dinamismo dos espaços geográficos
– Sociedade de informação cuja existência depende do desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC);
– Nos dias que correm, a utilização dos computadores e a ligação à internet colocam a sociedade no meio de outra revolução;
– As TIC vieram mudar as relações entre pessoas e espaços o que se traduz em novas formas de organização espacial, social e laboral.
– O teletrabalho e o telecomércio começaram a fazer parte do nosso dia a dia;
– Os sistemas de satélites também sofreram uma grande evolução e atualmente os mais utilizados são os GPS – Global Positioning System.
Geografia 11.º Ano – A Inserção nas Redes Transeuropeias
– A população, como se movimenta e comunica
• A inserção nas redes transeuropeias
– Politica Comum de Transportes (PCT) prevê a implementação de um conjunto de medidas que se encontram no Livro Branco e que assentam, nas seguintes orientações:
• Revitalizar o caminho de ferro;
• Reforçar a qualidade dos transporte rodoviário;
• Promover o maior uso do transporte marítimo e fluvial;
• Criar a Rede Transeuropeia de Transporte;
• Promover o transporte multimodal;
• Reforçar a segurança rodoviária;
• (…)
– Um dos principais objetivos da PCT é a criação de uma Rede Transeuropeia que:
• Integre as redes dos transportes ferroviários, rodoviário, aéreos, marítimos;
• Articule as várias redes que a constituem e que eliminem os estrangulamentos existentes;
• Criação de um espaço sem fronteiras;
• Melhorar as ligações entre as regiões mais periféricas e as regiões centrais.
• Rede Rodoviária, interconexão com outros modos de transporte;
• Transporte Ferroviário, criação da rede de alta velocidade;
• Transporte Aéreo, controlo da navegação aérea;
• Transporte Marítimo, criação das “autoestradas do mar”.
Mapa 1 – Rede Transeuropeia de Transportes
Fonte: IMTT, consultado a 18 de fevereiro de 2017
Mapa 2 – Rede Transeuropeia de Transportes – Península Ibérica
Fonte: IMTT, consultado a 18 de fevereiro de 2017
Geografia 11.º Ano – As Redes de Distribuição de Energia
– A população, como se movimenta e comunica
• As redes de distribuição de energia
– Electricidade, a rede de distribuição de energia eléctrica, Rede Eléctrica Nacional, cobre atualmente todo o território mas não de forma homogénea.
– Gás Natural, inicialmente, Portugal ea exclusivamente fornecido pelas reservas existentes na Argélia, através do gasoduto Magrebe-Europa. Hoje em dia, Portugal importa gás natural de outras origens, nomeadamente da Nigéria, que chega por via marítima , através dos navios metaneiros e descarregados no porto de Sines.
– Petróleo, chega a Portugal por via marítima aos portos de Leixões e Sines. A partir dos terminais neles instalados é transportado, através de oleoduto, para refinarias petrolíferas de Leça da Palmeira e de Sines.
Mapa 1 – Mapa Nacional de Transporte de Electricidade
Fonte: REN, consultado a 17 de fevereiro de 2017
Mapa 2 – Mapa Nacional de Transporte Infraestrutura de Armazenamento e Terminais de GNL
Fonte: REN, consultado a 17 de fevereiro de 2017
Figura 1 – Refinaria da Petrogal em Leça da Palmeira
Fonte: GALP, consultado a 17 de fevereiro de 2017
Geografia 11.º Ano – Rede Nacional de Aeroportos
– A população, como se movimenta e comunica
• Aeroportos
– Aeroporto de Lisboa, detém a maior parte do tráfego de passageiros e mercadorias que se regista a nível nacional. Neste momento, debate-se com graves problemas devido ao progressivo aumento de tráfego de passageiros e mercadorias e à impossibilidade de ampliação.
– Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é o segundo aeroporto mais importante do país relativamente ao número de passageiros e ao nível de movimento de mercadorias. Nos últimos anos, sofreu obras de ampliação e a sua acessibilidade foi melhorada com a construção de um ramal de ligação ao Metro do Porto
– Aeroporto de Faro, vocacionado para os voos internacionais não regulares, é o terceiro aeroporto do país quanto ao tráfego de passageiros, na sua maioria que visitam o Algarve em férias.
Mapa 1 – Aeroportos Portugueses
Fonte: ANA, consultado a 12 de fevereiro de 2017
Geografia 11.º Ano – Rede Nacional de Portos
– Porto de Lisboa:
• Constituído por vários terminais especializados.
• Equipado com as mais modernas infraestruturas de carga e descarga.
• Possui os terminais mais importantes ao nível do tráfego nacional de contentores, cereais e carvão.
– Porto de Sines:
• Composto por terminais vocacionados para produtos petrolíferos, petroquímicos, carboníferos.
• Terminais para cargas gerais.
– Porto de Leixões:
• Considerado o terceiro porto mais importante do país, relativamente ao volume de cargas movimentadas.
– Porto de Setúbal:
• Devido à proximidade do Porto de Lisboa, que se encontra bastante congestionado face aos movimentos que nele se registam, pode constituir uma alternativa viável.
Mapa 1 – Porto de Lisboa
Fonte: Porto de Lisboa, consultado a 16 de fevereiro de 2017
Mapa 2 – Porto de Sines
Fonte: Porto de Sines, consultado a 16 de fevereiro de 2017
Mapa 3 – Porto de Leixões
Fonte: Porto de Leixões, consultado a 16 de fevereiro de 2017
Mapa 4 – Porto de Setúbal
Fonte: Porto de Setúbal, consultado a 16 de fevereiro de 2017
Geografia 11.º Ano – Rede Ferroviária Nacional
– A população, como se movimenta e comunica
• Rede Ferroviária Nacional
– Rede Ferroviária Nacional
• Durante as últimas décadas, a rede ferroviária registou um grande declínio devido à falta de investimento. Como consequência, o serviço ferroviário perdeu alguma qualidade, relativamente ao tempo de deslocação, comodidade e segurança.
• Nos últimos anos foi feito um investimento com o intuito de melhorar as linhas, os serviços de passageiros, os serviços de mercadorias e um reforço em infraestruturas.
• O Plano de Investimentos Ferroviários 2016-2020 funda-se no Plano PETI3+, tem um pacote financeiro associado e apresenta uma calendarização precisa e ambiciosa.
O PETI 3+ definiu um conjunto de prioridades devidamente identificadas por um conjunto alargado de stakeholders que importa destacar:
» Compromissos internacionais, incluindo os bilaterais com Espanha e os que resultam do Corredor Atlântico;
» Fomento do transporte de mercadorias e em particular das exportações;
» Articulação entre os portos nacionais e as principais fronteiras terrestres com Espanha;.
• A Rede Ferroviária Nacional não se distribui de forma regular pelo território nacional, apresenta por isso fortes assimetrias regionais e de passageiros.
• A rede ferroviária apresenta-se divida em:
» Rede Principal, constituída por linhas rentáveis que podem ser privatizadas.
» Rede Complementar, constituída por linhas consideradas de utilidade pública, mas pouco rentáveis economicamente e cuja a manuetenção e funcionamento são da competência do Estado.
» Rede Secundária, constituída por linhas que, não sendo de interesse nacional, são de interesse local e regional e cuja a manutenção é da responsabilidade das autarquias locais.
Figura n. 1 – Rede Ferroviária Nacional
Fonte: Infraestruturas de Portugal, consultado a 5 de fevereiro de 2017
Geografia 11.º Ano – Rede Rodoviária Nacional
– A população, como se movimenta e comunica
• Rede Rodoviária Nacional
– Rede Rodoviária Nacional
• Plano Rodoviário Nacional
“Um dos fatores estruturais mais importantes para uma harmoniosa política de ordenamento do território é, sem dúvida, o modo como se encontra organizada a Rede Nacional de Estradas, o que se traduz na existência de um PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL, que constitui o instrumento regulador das infra-estruturas rodoviárias nacionais, optimizando as condições da ocupação do solo e do ordenamento do território, tendo sempre subjacente a minimização dos impactes ambientais, o interesse público e o das populações em particular.”
• Rede Fundamental, é constituída pelos Itinerários Principais (IP), onde se incluem as Autoestradas que asseguram a ligação entre os principais centros urbanos com influência supradistrital e com os principais portos, aeroportos e fronteiras. Esta rede está integrada na Rede Internacional, permitindo uma ligação mais rápida ao centro da Europa.
• Rede Complementar, é constituída pelas estradas que fazem a ligação entre a rede fundamental e os centros urbanos de influência concelhia ou supraconcelhia e pelas estradas que asseguram a ligação dentro das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. Os Itinerários Complementares (IC) estabelecem ligações intermédias.
» Na Rede Complementar incluem-se as Estradas Nacionais (EN), dividas em duas categorias: Estradas Regionais (ER) e Estradas Municipais (EM).
Figura n. 1 – Mapa da Rede Rodoviária Nacional
Fonte: Infraestruturas de Portugal, consultado a 5 de fevereiro de 2017