Principais conceitos do tema “Diversidade climática em Portugal”:
– Norte Litoral (clima temperado mediterrânico de feição oceânica): precipitação abundante (Outono, Inverno), estação seca muito curta (2 meses), verões frescos, invernos suaves, pequena variação da amplitude térmica anual;
– Norte Interior (clima temperado mediterrânico de feição continental): precipitação escassa (especialmente sob forma de neve), estação seca (4 meses), verões quentes, invernos rigorosos, elevada variação da amplitude térmica anual;
– Sul (clima temperado mediterrânico): precipitação escassa, longa estação seca (6 meses), verões quentes, invernos suaves, pequena variação da amplitude térmica anual;
– Açores (influência do Atlântico): grupo Oriental (semelhança com o Norte Litoral), grupos Central e Ocidental (clima temperado marítimo), o relevo influência o clima de todo o arquipélago;
– Madeira: clima semelhante ao temperado mediterrâneo, orientação do relevo, altitude.
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Geografia 10º Ano – Irregularidade da distribuição da precipitação em Portugal
Conceitos fundamentais para o tema “irregularidade da distribuição da precipitação em Portugal:
– Irregularidade: diversidade dos estados de tempo ao longo do ano (ao nível do tempo, espaço, distribuição da precipitação);
– Distribuição espacial da precipitação: diminui de Norte para Sul, diminui do Litoral para o Interior;
– Latitude: Norte é mais afectado pelas baixas pressões subpolares e sistemas frontais, Sul é condicionado pelas altas pressões subtropicais;
– Relevo: os locais com maior precipitação coincidem com os locais com maior altitude, precipitações orográficas, barreiras de condensação;
– Continentalidade (distância ao mar): Litoral mais exposto às massas de ar húmido, que acentua as diferenças entre Interior – Litoral.
Geografia 10º Ano – Cartas Sinópticas Verão
Geografia 10º Ano – Cartas Sinópticas Inverno
Geografia 10º Ano – Principais tipos de precipitação
Principais tipos de precipitação:
– Precipitações orográficas ou de relevo: resulta de uma subida forçada do ar quando este, tem que ultrapassar uma elevação. O ar ao subir arrefece, a humidade aumenta e se o ponto de saturação for atingido, dá-se a condensação, formação de nuvens e ocorre a precipitação;
– Precipitações convectivas ou de convecção: dá-se um sobreaquecimento da superfície terrestre que, aquecendo o ar em contacto com ela, torna-o menos denso e leva à sua subida. Ao subir, o ar arrefece, atinge o ponto de saturação e respectiva condensação e origina precipitação;
– Precipitações ciclónicas ou frontais: resultam do encontro de duas massas de ar com características diferentes de temperatura e humidade. A massa de ar quente sobe, o ar arrefece e aproxima-se do ponto de saturação, dando origem a formação de nuvens e consequente precipitação.
Preparação para o Exame Nacional – Geografia
Preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Explicações individuais ou em grupo (máximo 4 alunos)
Hugo Patrício
Geografia 10º Ano – Circulação Geral da Atmosfera
Definições essenciais para a unidade “Circulação Geral da Atmosfera”:
– Equador: Devido à elevada temperatura, o ar sobe, formando-se baixas pressões. Em altitude, o ar, já mais frio, dirige-se para as regiões subtropicais;
– Regiões subtropicais: O ar desce, originando altas pressões e, à superfície, diverge em direcção ao equador e às latitudes médias (40º a 60º N e S);
– Latitudes Médias: O ar tropical encontra-se com o ar que vem dos pólos, provocando um movimento ascendente e a formação de baixas pressões;
Pólos: Devido às baixas temperaturas, formam-se altas pressões, por isso, o ar diverge à superfície, a partir dessas duas regiões;
– A circulação geral da atmosfera origina ventos contantes ou dominantes que sopram durante todo o ano com a mesma direcção: alísios (ar que se desloca das altas pressões subtropicais para as baixas pressões equatoriais), ventos de oeste (ar que se desloca das altas pressões subtropicais para as baixas pressões subpolares, sentido influenciado pelo movimento de rotação da Terra, de Oeste no hemisfério morte), ventos polares (ar que se desloca das altas pressões polares para as baixas pressões subpolares);
– A frente polar no hemisferio norte: frente Fria (é o ar frio que avança, introduzindo-se como uma cunha por baixo do ar quente, obrigando-o a subir), frente quente (é o ar quente que avança, sobrepondo-se ao ar frio);
– Perturbações frontais: é constituída por um sector de ar tropical quente, entre dos sectores de ar polar frio (anterior e posterior), verificando-se uma dupla ascensão dinâmica do ar (frente fria: efeito da interposição do ar frio por baixo do ar quente, frente quente: sobreposição do ar quente ao ar frio);
– Massa de ar: extensa porção da atmosfera que, noplano horizontal, apresenta características físicas muito homogéneas (massas de ar: tropical, polar)
Geografia 10º Ano – Centros de altas pressões e Centros de baixas pressões
Definições para o tema “Centros de altas pressões e Centros de baixas pressões:
– Pressão atmosférica: força exercida pela atmosfera em cada unidade da superfície terrestre, mede-sem milibares (mbar),
– A pressão atmosférica é: normal (quando o valor é igual a 1013 mbar), alta (quando o valor é superior a 1013 mbar), baixa (quando o valor é inferior a 1013 mbar);
– Linhas isóbaras: linhas que unem pontos com a mesma pressão atmosférica;
– Centros de altas pressões (anticiclones): a pressão aumenta da periferia para o centro, o movimento vertical do ar é descendente e, à superficie é divergente, ao descer, a temperatura do ar aumenta, não se dando a condensação do vapor de água. Os centros de altas pressões associam-se a céu limpo e tempo seco;
– Origem dos centros de altas pressões: térmica (o arrefecimento do ar, pelo contacto com a superficie da Terra muito fria, torna-o mais denso e pesado), dinâmica (resultam do movimento descendente do ar frio que se encontra a maior altitude);
– Centro de baixas pressões (depressão barométrica): a pressão diminui da periferia para o centro, o movimento do ar, à superfície, é convergente e o movimento vertical é ascendente. Ao subir, a temperatura do ar diminui, o que provoca a condensação do vapor de água, formando-se nuvens que podem originar precipitação;
– Origem dos centros de baixas pressões: térmica ( aquecimento do ar, pelo contacto com a superficie da Terra muito quente, torna-o menos denso, provocando a ascensão), dinâmica ( ascensão é provocada pela convergência de ar proveniente da direcções opostas);
Geografia 10º Ano – Ciclo hidrológico
Conceitos fundamentais do tema “Ciclo hidrológico” da Unidade “Os recursos hídricos”. Esta unidade está dividida em temas para uma melhor compreensão e estudo.
–Ciclo hidrológico: processo de circulação contínua da água entre os oceanos, a atmosfera e os continentes, por efeito da energia solar, que permite a passagem da água de um estado físico a outro;
– Condensação: mudança do estado gasoso para o estado líquido;
– Evaporação: mudança do estado líquido para o estado gasoso;
– Evapotranspiração: evaporação das águas superficiais, da água libertada pela respiração e pela transpiração dos seres vivos.;
– Escorrência: escoamento difuso das águas sobre a superfície terrestre;
– Infiltração: penetração de água no solo, proveniente da chuva ou da fusão da neve ou gelo;
– Pluviosidade: quantidade de chuva que cai por unidade de superfície;
– Humidade absoluta: quantidade de vapor de água existente numa unidade de volume de ar (metro cúbico);
– Humidade relativa: relação entre a quantidade de vapor de água existente num dado volume de ar a uma determinada temperatura e a quantidade máxima de vapor de água que esse volume de ar pode conter;
– Ponto de saturação: quantidade de vapor de água que o ar pode conter a uma determinada temperatura;
– Vapor de água: água no estado gasoso.
Ciclo hidrológico e circuitos do ciclo hidrológico
Fonte: Fazer Geografia – Porto Editora
Geografia 7º Ano – Estado do tempo e clima
Antes de abordar a matéria de Geografia do 10º ano “Recursos Hídricos“, é necessário rever alguns conceitos fundamentais dados no 7º ano.
Esta publicação é um complemento à publicação Radiação Solar
Conceitos fundamentais da unidade “Estado do tempo e clima“:
– Estado do tempo: corresponde ao estado da atmosfera num dado momento e num determinado lugar;
– Clima: corresponde à sucessão habitual dos diferentes estados do tempo numa determinada região;
– Elementos do clima: temperatura, pressão atmosférica, precipitação, humidade do ar, nebulosidade;
– Movimento de rotação: movimento que a terra executa sobre o seu eixo, realiza-se de Oeste para Este, demora aproximadamente 24 horas;
– Dia natural: é o espaço de tempo que decorre entre o nascer e o pôr do sol;
– Ângulo de incidência: é o ângulo que os raios solares fazem com o plano tangente à superfície da Terra no lugar de observação;
– Movimento de translação: movimento que a Terra executa em torno do Sol;
– Equinócio: quando o Sol se encontra no mesmo plano do equador (noites iguais aos dias);
– Solstício: quando o Sol se encontra no mesmo plano dos trópicos;
– Movimento anual aparente do Sol: é o movimento que o Sol parece realizar ao longo do ano, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio.