Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 3 – Os espaços organizados pela população; Subtema: As áreas urbanas: dinâmicas internas.
Conceitos: acessibilidade, área funcional, área metropolitana, CBD/Baixa ou centro da cidade, centro urbano/cidade,
diferenciação funcional, diferenciação social, espaço urbano, expansão urbana, fator de localização industrial, função
rara/vulgar, função urbana, gentrificação ou nobilitação urbana, malha urbana, movimento pendular, POLIS, planos
municipais de ordenamento do território (Plano Diretor Municipal, Plano de Urbanização, Plano de Pormenor),
periurbanização, população urbana, reabilitação urbana, requalificação urbana, renda locativa, renovação urbana,
rurbanização, suburbanização, taxa de urbanização, pressão urbanística.
1. Lê e comenta a seguinte afirmação.
Portugal é dos países da UE que vão perder mais população até 2050.
Em Portugal, apenas o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa deverão assistir a um crescimento populacional. Dois terços da regiões da UE vão assistir a uma redução populacional em 2050 face a 2019.
(…) Segundo o gabinete estatístico europeu (Eurostat), “outros países com uma grande maioria de regiões com uma redução populacional projetada são a República Checa, Grécia, Croácia, Hungria, Polónia, Portugal e Finlândia”. Em Portugal, somente o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa deverão assistir a um crescimento populacional.
(…) Em todas as regiões portuguesas, a idade média vai aumentar nos próximos anos, sendo os casos mais graves os das regiões de Beiras e Serra da Estrela (média de 56,5 anos) e Douro (55,7). Apenas o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa terão idades médias inferiores a 50 anos, apesar do aumento também verificado.
Fonte: Adaptado Eco Online, consultado a 2 de maio de 2021.
Etiqueta: Área Metropolitana do Porto
Exame Nacional Geografia 2018 – 1.ª Fase: As áreas urbanas: dinâmicas internas.
12. Leia o texto seguinte.
Na atualidade, nas cidades de Lisboa e do Porto, assiste-se a alterações significativas no mercado imobiliário. As taxas de ocupação dos alojamentos locais para fins turísticos, nos centros históricos de Lisboa e do Porto, são muito elevadas, o que tem gerado uma sobrevalorização imobiliária. Poucos edifícios requalificados nessas cidades são direcionados para habitação permanente, podendo o arrendamento de curta duração ser feito através de plataformas digitais internacionais de reserva. Nas cidades, multiplicam-se os hostels, o comércio de fast food e o comércio de produtos com apelo gourmet ou artesanal.
Fonte: www.publico.pt (consultado em outubro de 2017) (adaptado).
12.1. Tendo em conta a informação do texto, o aumento do valor da renda locativa nos centros históricos deve-se, entre outros fatores,
(A) à oferta habitacional ser superior à procura nestas áreas.
(B) à gentrificação incentivada pelo turismo nestas áreas.
(C) à generalização da rurbanização nestas áreas.
(D) à aposta na construção em altura nestas áreas.
12.2. A especialização funcional referida no texto, além de contribuir para a projeção internacional das cidades de Lisboa e do Porto, veio permitir
(A) a estabilização do arrendamento a longo prazo.
(B) a subida exponencial da função residencial.
(C) a redução da pressão sobre os recursos naturais.
(D) a regeneração urbana de bairros históricos.
12.3. Apresente duas razões que justificam a relevância das plataformas digitais no aumento da taxa de ocupação dos alojamentos para fins turísticos.
Aqui estão três questões do exame nacional de Geografia, 1.ª fase, de 2018, no Scribd podem consultar e guardar a ficha completa com todas as questões (cinco no total) e as respectivas soluções.
Preparação para o Exame Nacional de Geografia: Transportes
1. Classifique, como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações
consideradas falsas mantendo-as na afirmativa.
a) Os transportes e as comunicações constituem ramos de atividade económica de grande importância, além de servirem de suporte às restantes atividades económicas.
b) No território continental, verifica-se um claro predomínio da utilização do transporte ferroviário, tanto no tráfego de passageiros como de mercadorias.
c) A rede ferroviária complementar identifica-se com os eixos de maior procura e com as principais acessibilidades às plataformas logísticas, portos, aeroportos e fronteiras.
d) Foram definidos corredores de trafego rodoviário e ferroviário, que incluem 62% da extensão total das autoestradas do Continente e asseguram a ligação dos principais portos e aeroportos a Espanha.
e) As ilhas de cada uma das Regiões Autónomas encontram-se conectadas entre si por cabos submarinos de fibra ótica.
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Preparação para o Exame Nacional de Geografia: Áreas Urbanas
1. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações
consideradas falsas mantendo-as na afirmativa.
a) As funções associadas ao CBD tendem a deslocalizar-se para outras áreas que, pela sua acessibilidade, se vão constituindo como novas centralidades.
b) Na fase centrífuga, a população diminui no centro da cidade e dá-se o crescimento demográfico e das atividades económicas das áreas urbanas envolventes.
c) A suburbanização tem alguns impactes territoriais negativos, como a destruição dos solos agrícolas e de solos ocupados com floresta e a falta de equipamentos sociais das novas áreas residenciais.
d) Nas respetivas áreas metropolitanas, os concelhos de Lisboa e do Porto foram os que registaram um maior crescimento demográfico nas últimas décadas.
e) Nas cidades, a saturação das diferentes infraestruturas nunca é problema porque estas, geralmente, expandem-se à medida das necessidades da população.
Soluções: Continuar a ler Preparação para o Exame Nacional de Geografia: Áreas Urbanas
Geografia 10.º Ano – Quadro estatístico de Lisboa e Porto
Quadro estatístico de Lisboa e Porto
Fonte: Pordata, consultado a 28 de abril de 2019
Geografia 11.º Ano – Ficha de Trabalho: Áreas Urbanas
Ficha de Trabalho: Áreas Urbanas – Cidades
O grupo das dez maiores cidades manteve-se nos últimos 20 anos, período em que o número de cidades em Portugal passou de 88 para 158.
A imagem representa a população a viver em cidades e as 10 maiores cidades em Portugal.
1. Mencione a classe de dimensão das cidades que concentravam mais população em 1991 e em 2011.
2. Identifique as duas cidades que perderam mais população e as que mais habitantes ganharam entre 1991 e 2011.
3. Refira um fator demográfico e um fator económico que justifiquem o crescimento da população urbana evidenciado na figura.
4. Reflita sobre a rede urbana portuguesa tendo em conta:
– as suas principais características;
– as consequências dessas características.
Soluções:
1. As cidades com mais de 100 mil habitantes.
2. Lisboa e Porto foram as cidades que mais população perderam e Gaia e Braga as que mais habitantes ganharam entre 1991 e 2011.
3. A resposta deve referir como fatores do crescimento da população urbana os fluxos migratórios, o êxodo rural e a imigração, e ainda o maior dinamismo económico das áreas urbanas, que proporciona mais condições de emprego.
4. A resposta deve referir o desequilíbrio da rede urbana nacional, desenvolvendo, para cada um dos pontos, os seguintes aspetos, ou outros considerados relevantes:
– as diferenças na dimensão demográfica das cidades, os contrastes na sua repartição geográfica e no
nível de funções que oferecem, como principais características da rede urbana nacional.
– a fraca capacidade de inserção das economias regionais na economia nacional, a limitação das relações
de complementaridade entre os diferentes centros urbanos e, como tal, do dinamismo económico e
social, a limitação da competitividade nacional no contexto europeu e mundial, pela perda de sinergias
que uma rede urbana equilibrada proporciona.
Geografia 10.º Ano – Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas
Comunidades Intermunicipais (CIM) e áreas metropolitanas:
-Desempenham um papel importante no planeamento e promoção do desenvolvimento regional;
-Cabe-lhes a articulação dos investimentos de interesse intermunicipal e a gestão dos fundos comunitários para esse fim.
Legenda:
1 – CIM do Alto Minho
2 – CIM do Cávado
3 – CIM do Ave
4 – Área Metropolitana do Porto
6 – CIM do Tâmega e Sousa
7 – CIM do Douro
8 – CIM da Região de Aveiro – Baixo Vouga
9 – CIM da Região Dão-Lafões
10 – CIM da Serra da Estrela
11 – CIM Comurbeiras
12 – CIM do Baixo Mondego
13 – CIM do Pinhal Interior Norte
14 – CIM do Pinhal Interior Sul
15 – CIM da Beira Interior Sul
16 – CIM do Pinhal Litoral
17 – CIM Médio Tejo
18 – CIM do Oeste
19 – CIM da Lezíria do Tejo
20 – CIM do Alto Alentejo
21 – Área Metropolitana de Lisboa
22 – CIM do Alentejo Central
23 – CIM do Alentejo Litoral
24 – CIM do Baixo Alentejo
25 – CIM do Algarve
Geografia 10.º Ano – Dados das NUTS I, NUTS II e NUTS III
População Residente, em 2011, por NUTS III
Geografia 10.º Ano – NUTS III
NUTS III:
– Alto Minho, Cávado, Ave, Área Metropolitana do Porto, Alto Tâmega, Tâmega e Sousa, Douro, Terras de Trás-os-Montes;
– Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa, Oeste, Médio Tejo;
– Área Metropolitana de Lisboa;
– Lezíria do Tejo, Alentejo Litoral, Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo;
– Algarve;
– Região Autónoma da Madeira;
– Região Autónoma dos Açores.
Legenda: NUTS III
Geografia 10.º Ano – As Novas NUTS III
– Em 2013 foi concluído o último processo regular de alteração das NUTS europeias que estabelece os limites territoriais de referência para as NUTS, a partir de 1 de janeiro de 2015.
– No caso de Portugal, na sequência da aprovação da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (que aprovou o estatuto da entidades intermunicipais), o Estado Português solicitou à Comissão Europeia um processo de revisão extraordinária da NUTS portuguesas, evocando uma reorganização da estrutura administrativa portuguesa.
Legenda: NUTS III (anteiror a 2015 e composto por trinta sub-regiões) e NUTS III (em vigor desde 2015 e composto por vinte e cinco sub-regiões.)