A redução da atividade económica e da mobilidade das pessoas por causa da pandemia da covid-19 reduziu de forma drástica as emissões de dióxido de azoto, que em Lisboa chegaram aos 80%
Aredução da atividade económica e da mobilidade das pessoas por causa da pandemia da covid-19 reduziu de forma drástica as emissões de dióxido de azoto, que em Lisboa chegaram aos 80% e nalguns locais do Porto aos 60%.
Segundo uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, as imagens obtidas pelos peritos do Laboratório de Observação da Terra do Centro Internacional de Investigação do Atlântico (Air Centre) entre os dias 10 e 28 de março revelam uma redução drástica nos níveis de NO2 (dióxido de azoto), um gás que resulta da queima de combustíveis fósseis, nomeadamente dos motores dos carros e da indústria.
Em comunicado, o MCTES diz que, no caso de Lisboa, a redução é mais significativa, chegando aos 80% em alguns locais da capital. No Porto, a queda atinge os 60% em alguns pontos da cidade.
“A inalação por dióxido de azoto está relacionada com o aumento da probabilidade de problemas respiratórios, uma vez que em altas doses poderia inflamar o revestimento dos pulmões e reduzir a imunidade a infeções pulmonares, causando problemas como tosse, constipações e bronquite”, recorda.
Notícia completa: Covid-19: Níveis de poluição caíram a pique, em Lisboa redução chegou aos 80%
Fonte: Visão, consultado a 6 de abril de 2020.
Etiqueta: Ambiente
Notícias: Ambiente em Portugal – Dados Pordata
Ambiente em Portugal: dados estatísticos de 1997 e 2017
Fonte: Pordata
Notícias: “Salvem o planeta como salvaram a Notre-Dame”, pediu Greta Thunberg.
Greta Thunberg começa a ser uma cara cada vez mais conhecida no Parlamento Europeu. Na participação que fez esta terça-feira, 16 de abril, voltou a apresentar-se como tem feito nas últimas semanas: “O meu nome é Greta Thunberg, venho da Suécia e quero que entrem em pânico”. Desta vez a mensagem que quis passar foi: é preciso tanta urgência na vontade de salvar o ambiente como aquela demonstrada depois da que foi mostrada no incêndio na catedral de Notre-Dame, em Paris, esta segunda-feira.
“Ontem [segunda-feira], o mundo inteiro assistiu com tristeza e desespero ao fogo que assolou a Notre-Dame, em Paris. Mas a Notre-Dame vai ser reconstruída”, disse a jovem que incitou milhões de estudantes a tornarem-se mais civicamente ativos contra as alterações climáticas, em Estrasburgo.
Artigo completo: “Salvem o planeta como salvaram a Notre-Dame”
Fonte: Sábado, consultado a 22 de abril de 2019.
Notícias: DIA DA TERRA 2019: Quantos mais Dias da Terra serão precisos?
Em 1969, após a assistir a um derrame de petróleo em Santa Bárbara, no estado da Califórnia, o senador americano Gaylord Nelson começou a arquitectar a ideia ambiciosa de colocar as questões climáticas na agenda política nacional. A tarefa não seria fácil: canalizavam-se quantidades monstruosas de dinheiro para a exploração de combustíveis fósseis; as indústrias altamente prejudiciais triunfavam num crescimento mundial desenfreado; o cheiro a smog e a poluentes tóxicos nas vilas e cidades era apenas sinal de prosperidade e desenvolvimento económico. Tomar os impactos ambientais em conta nas decisões políticas era ainda extremamente rudimentar. O céu era o limite para o crescimento económico.
Um ano depois, escolheu-se o dia 22 de Abril de 1970 para se comemorar o primeiro Dia da Terra. Uma data que ficaria para a história da América e do mundo contemporâneo: foi a primeira vez que se reconheceu a necessidade de se assinalar um dia específico no calendário para celebrar a Terra e alertar para a destruição ambiental. Nelson, em conjunto com o congressista republicano Pete McCloskey e uma equipa de 85 funcionários, coordenaram e organizaram acções, demonstrações e protestos por todo o país. Vinte milhões de americanos saíram à rua nesse dia, alertando para a urgência de tomar medidas contra a iminente crise climática que se aproximava, e focando-se sobretudo nas questões de saúde pública, como água limpa e ar respirável para todos.
Artigo completo: Quantos mais Dias da Terra serão precisos?
Fonte: Público, consultado a 22 de abril de 2019.
Notícias: Dia da Terra. Planeta perdeu 40% dos animais desde 1970
O dia é da Terra, mas são os humanos que estão sob foco, desde o desaparecimento de animais ao desgaste de recursos do planeta. Estima-se que o homem tenha impactado 83% da superfície terrestre.
Celebra-se esta segunda-feira, 22 de abril, o Dia Internacional da Terra. Mas apesar de o dia ser do planeta, as estrelas somos nós, os humanos. Segundo dados publicados pela associação ambientalista Zero a propósito do efeméride festiva, a situação ambiental no nosso planeta tem-se alterado de forma alarmante desde 1970, ano em que o Dia da Terra começou a ser celebrado: segundo a associação, por exemplo, 40% dos animais do nosso planeta desapareceram desde aquele ano.
De acordo com a Zero, a Terra enfrenta “a maior taxa de extinção desde que perdemos os dinossauros há mais de 60 milhões de anos”. O motivo? Os humanos e as suas atividades. “Alterações climáticas, desmatamento, perda de habitat, tráfico e caça furtiva, agricultura insustentável, poluição e uso de pesticidas”, são algumas das causas humanas para a diminuição da biodiversidade dadas pela associação, que faz o apelo para que o Dia da Terra deste ano seja celebrado a pensar na proteção das espécies.
Artigo completo: Planeta perdeu 40% dos animais desde 1970.
Fonte: Observador, consultado no dia 22 de abril de 2019