3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.4 – Problemas urbanos
3.2.4.4 – Requalificação Urbana, Requalificação Urbana, Renovação Urbana
– Reabilitação Urbana, melhoramento das condições dos imóveis, tanto a nível interno como externo e dos espaços públicos, mantendo a mesma funcionalidade, mas revitalizando-os de forma a torná-los mais atractivos.
• Um dos programas que apoia a Reabilitação é o PRAUD (Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas).
– Requalificação Urbana, processo que consiste na adaptação da estrutura física dos imóveis ou de uma área urbana, sem alterações significativas, a um uso diferente para que foi inicialmente concebido.
• Um dos programas que apoia a Requalificação é o POLIS (Programa Nacional de Requalifcação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades).
– Renovação Urbana, substituição das estruturas existentes através da demolição e da construção de novos imóveis e infraestruturas.
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Geografia 11.º Ano – Instrumentos de Gestão Territorial
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.4 – Problemas urbanos
3.2.4.3 – Instrumentos de Gestão Territorial
– PMOT (Planos Municipais de Ordenamento do Território): planos que definem os principais objectivos relativos ao município. Define a utilização do solo municipal de modo a que a organização de redes e sistemas urbanos seja feita a uma escala aceitável.
– PDM (Plano Director Municipal): Define os usos e actividades do solo municipal através do estabelecimento de classes e categorias dos vários tipos de edificações. Abrange desde edifícios residenciais até estações de recolha de resíduos.
– PU (Plano de Urbanização): Fornece o quadro de referência para a aplicação de políticas urbanas tais como o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território.
– PP (Plano de Pormenor): Definição detalhada da ocupação de qualquer área específica do território municipal.
Fonte: Direcção-Geral do Território, consultado a 6 de janeiro de 2017
Geografia 11.º Ano – As condições de vida urbana
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.4 – Problemas urbanos
3.2.4.2 – As condições de vida urbana
– Com o rápido crescimento de algumas cidades portuguesas, surge:
• Especulação imobiliária;
• Espaços sem qualidade estética;
• Espaços poucos funcionais e sociais;
• Diminuição do bem-estar e da qualidade de vida;
• Aumento dos níveis de poluição;
• Isolamento social;
• Falta de espaços verdes;
• Insegurança;
• Destruição do património histórico;
• Destruição do património arquitectónico.
Geografia 11.º Ano – As questões urbanísticas e ambientais
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.4 – Problemas urbanos
3.2.4.1 – As questões urbanísticas e ambientais
– Problemas económicos e sociais:
• Habitação degradada;
• Desemprego;
• Exclusão social;
• Especulação imobiliária;
• Aumento do tráfego automóvel;
• Bairros de lata.
– Problemas ambientais:
• Poluição sonora;
• Poluição atmosférica;
• Diminuição da qualidade de vida;
• Produção de resíduos sólidos.
Geografia 11.º Ano – Área Metropolitana de Lisboa (video)
Geografia 11.º Ano – Área Metropolitana de Lisboa
Área Metropolitana de Lisboa
– Concelhos integrantes da Área Metropolitana de Lisboa: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.
– Superfície: 2 921,90 Km²
– População 2 821 697
– Densidade populacional: 966 Hab./Km²
A Área Metropolitana de Lisboa regista a maior concentração populacional e económica de Portugal. Nos seus dezoito concelhos, que constituem 3,3% do território nacional, residem quase 3 milhões de habitantes, cerca de ¼ da população portuguesa. Ao nível económico concentra cerca de 25% da população activa, 30% das empresas nacionais, 33% do emprego e contribui com mais de 36% do PIB nacional.
Com uma costa atlântica com cerca de 150km e uma frente ribeirinha de cerca de 200km, a AML apresenta uma grande variedade morfológica e abundante riqueza natural, que lhe conferem um potencial ambiental, paisagístico, económico e de lazer que importa preservar e valorizar. Possui dois grandes estuários: o Tejo e o Sado, e cinco áreas protegidas, integradas na Rede Natura 2000.
No seu território integra dois grandes Portos: Lisboa e Setúbal e três Portos médios piscatórios: Sesimbra, Cascais e Ericeira. À escala internacional os portos de Lisboa e Setúbal assumem um crescente protagonismo que se deve não só à sua posição de charneira entre o norte da Europa, Mediterrâneo e África, como também devido ao elevado valor histórico e paisagístico das áreas envolventes ao porto.
Fonte: AML, consultado a 2 de janeiro de 2017
Geografia 11.º Ano – Área Metropolitana do Porto
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.3 – Área Metropolitana do Porto
O Porto, cidade com as suas referências inscritas na história, afirma-se hoje como cidade-pólo, embrionária da grande região que é hoje a Área Metropolitana do Porto (AMP). Localizada no Litoral Norte de Portugal, a AMP abraça uma zona geográfica composta, actualmente, por 17 municípios contíguos, numa área aproximada de 1.900 Km2 com uma população residente a rondar 1.700.000 habitantes. Todos estes conselhos assumem as suas particularidades mas convergem numa complementaridade pela diversidade, na qual a AMP é, sem dúvida, um portador e promotor dessa coesão.
– Municípos integrantes:
• Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Mdeira, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia.
– Números:
• 2.040 km2.
• 9,58% da região Norte.
• 2,21% do território nacional.ar
• 1.700.000 habitantes.
• 17 municípios.
Fonte: AMP
Geografia 11.º Ano – A expansão urbana
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.2 – A expansão urbana
– Fase Centrípeta, concentração de população e das actividades económicas para o interior da cidade.
– Fase Centrífuga, deslocação da população e das actividades económicos para a periferia da cidade.
– Suburbanização, espaço da periferia que vai sendo ocupado de uma forma tentacular, pois a expansão faz-se ao longo das vias de comunicação.
• Problemas da suburbanização: crescimento rápido e desordenado, intensificação dos movimentos pendulares, destruição dos solos com boa aptidão agrícola e aumento da construção clandestina.
– Periurbanização, expansão das cidades através da urbanização dos espaços limítrofes, tornando-se cada vez mais difícil estabelecer as fronteiras do espaço urbano e do espaço rural.
• Problemas da periurbanização: declínio da agricultura, fragmentação da propriedade agrícola, implementação de indústrias.
– Rurbanização, forma de progressão urbana mais difusa que, invadindo os meios rurais, não se traduz contudo na urbanização continua do espaço.
Geografia 11.º Ano – A implantação da indústria
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.1 – A organização das áreas urbanas
3.2.1.3 – A implantação da indústria
– A implantação da indústria
• Durante várias décadas, o espaço urbano constituiu a área preferencial para a localização da indústria, pois era nesta área que estava concentrada a mão de obra, as infraestruturas, equipamentos e serviços de apoio à produção.
• Com a modernização da indústria, as áreas industriais começaram a precisar de mais espaço, uma maior proximidade das vias de comunicação e um aumento da poluição. Desta forma, as indústrias começaram a deslocar-se para as periferias das cidades.
• No interior das cidades ficaram as indústrias não poluentes, que exigem pouco espaço, consumidoras de matérias-primas pouco volumosas e que necessitam de estar perto dos clientes.
Geografia 11.º Ano – Áreas Residenciais
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.1 – A organização das áreas urbanas
3.2.1.2 – Áreas Residenciais
– Áreas Residenciais
• A função residencial encontra-se espalhada por todo o espaço urbano.
• A análise da distribuição e organização de áreas residenciais revela a existência de grandes contrastes, onde se destacam a classe socioeconómico.
• Factores que contribuem para a individualização das áreas residenciais diferenciadas são: o preço do solo, os transportes públicos e as características ambientais.
• Classes sociais de rendimento mais elevado escolhem: áreas mais patacas da cidade, áreas menos poluídas e com algumas zonas verdes, zonas com boas vias de comunicação. Nestas áreas o preço do solo é mais elevado.
• Classe média ocupa grande parte do espaço urbano e as áreas residenciais apresentam aspectos muito diversificados. Localizam-se perto das áreas bem servidas de transportes públicos, com equipamentos sociais e algum comércio e serviços.
• Residências da população mais carenciada ocupam, regra geral, os espaços mais degradados e insalubres das cidades.
• Bairros de habitação social construídos pelo Estado destinam-se a acolher as classes de menos recursos, muitas vezes com o objectivo de realojar população afectada por calamidades ou no âmbito de programas de erradicação de barracas.