– A rede urbana e as novas relações cidade-campo
• As características da rede urbana
– As aglomerações urbanas no território:
• O crescimento urbano, que teve início nos anos 80 do século XX, não para de aumentar a um ritmo significativo.
• Os centros urbanos que se encontram no litoral e, de forma particular nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, continuam a atrair população, oferecendo melhores condições de vida.
• As áreas rurais do interior a perder dinamismo devido ao envelhecimento populacional, despovoamento e pouca capacidade de fixação de população.
– A hierarquia dos lugares na rede:
• Área de influência ou Hinterland, área que envolve a cidade e se encontra sob sua dependência direta.
• Lugar central, qualquer aglomerado onde se exerça pelo menos uma função central.
• Função central, qualquer atividade económica, social, e cultural que assegure o fornecimento de bens centrais.
• Bem central, são bens que podemos adquirir em lugares centrais.
• Bens vulgares, de utilização frequente, que se podem adquirir em qualquer lugar central.
• Bens raros, de utilização menos frequente e só possíveis encontrar em lugares centrais de nível hierárquico mais elevado.
• A área de influência de cada lugar central é determinada pelo alcance da função central mais rara.
• Alcance ou Raio de eficiência de um bem central, a distância máxima que as populações servidas estão dispostas a percorrer para adquirir um bem ou serviço, em função do tempo e do custo de deslocação.
• Os lugares centrais estão hierarquizados de acordo com a sua centralidade.
• Os centros urbanos hierarquizam-se por níveis ou ordens, tendo como base os bens e os serviços que fornecem.
• Os centros urbanos de ordem inferior apresentam menor centralidade.
• Os centros urbanos de ordem superior apresentam maior centralidade.
• Rede ou Sistema Urbano, conjunto de aglomerações e respetivas áreas envolventes ligadas entre si e a um centro urbano principal por relações hierárquicas.
• Os vários sistemas urbanos integram-se em redes regionais, redes nacionais e redes internacionais.
• A hierarquia dos centros urbanos pode ser feita com base na dimensão demográfica.
• A rede urbana portuguesa apresenta-se desequilibrada e de padrão macrocéfalo ou bimacrocéfalo, com duas grandes cidades, Lisboa e Porto, a dominarem um elevado número de cidades de pequena dimensão.
• A rede urbana portuguesa apresenta outro desequilíbrio, a litoralização (concentração de população junto ao litoral) e a bipolarização (concentração de população junto das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto).
• Economia de escala, diminuição do custo médio unitário com o aumento do volume de produção, até um limite máximo.
• Economia de aglomeração, vantagens que decorrem da localização das empresas ou da população em aglomerações.
• Deseconomia de aglomeração, aumento dos custos de produção para as empresas e peçla diminuição da qualidade de vida para a população, devido à excessiva concentração demográfica e de atividades económicas nos aglomerados.
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Geografia – Os transportes e a organização do espaço urbano
3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
Os transportes e a organização do espaço urbano
– A tendência para o aumento da taxa de urbanização e o consequente despovoamento das áreas rurais, é, em parte, resultado da evolução dos transportes.
– A organização interna das cidades pode ser alterada devido à criação de novas acessibilidades.
– Os transportes, e outros factores, levaram ao crescimento dos subúrbios e ao despovoamento dos centros das cidades.
– A renda locativa (preço do solo) aumenta consoante o número de acessibilidades (vias de comunicação e rede de transportes públicos).
– Com a criação de novas vias de comunicação surge a especulação fundiária, ou seja, a sobrevalorização do preço do solo.