Módulo 7 – Crises, embates ideológicos e mutações culturais na primeira metade do século XX
Unidade 1 – As transformações das primeiras décadas do século XX
– Um novo equilíbrio global
• A Sociedade das Nações e a nova ordem internacional
– Sociedade das Nações (SDN): formada em 1919, idealizada pelo presidente americano Wilson, 45 países signatários, criação de uma organização geral das nações após a I Guerra Mundial;
– Objetivos SDN: desenvolver a cooperação entre as nações, garantir a paz e a segurança, manter relações francas e abertas, salvaguardar a paz, direito internacional, desarmamento, respeitar a integridade territorial, definição das sanções a aplicar, intervir em caso de conflito;
– Fracasso da SDN: paz entre os intervenientes na I Guerra Mundial não foi “tratada”, humilhação por parte dos países vencedores aos países vencidos, desigual distribuição das reparações de guerra, interesses geostratégicos, questões das minorias não foram resolvidas na sua totalidade, descontentamento por parte dos Estados Unidos.
Categoria: História
História 11º Ano – Pombalismo
Tópicos para a temática “Pombalismo”:
– D. José I: tenta mudar a estratégia política usada pelo seu pai, D. João V, delegando poderes para tal ao ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal;
– Política económica: concessão de privilégios às industrias existentes, criação das manufacturas, introdução do algodão na indústria têxtil, indústria do vidro, fomento de diversos sectores da indústria, contratação de estrangeiros, publicação de pragmáticas, criação de companhia monopolistas, estatuto de nobres aos grandes burgueses, Aula do Comércio, Junta do Comércio;
– Criação de instituições de centralização do poder: Erário Régio, Intendência-Geral, Real Mesa Censória;
– Repressão exercida sobre à Nobreza e ao Clero: Távoras, companhia de Jesus;
– Urbanismo: traçado geométrico, ruas largas e rectilíneas, sentido prático, saneamento, sistema anti-sísmico;
– Reforma do ensino: criação do Real Colégio dos Nobres, Aula do Comércio, Escolas Menores, reforma da Universidade de Coimbra.
História 11º Ano – Revolução Científica
Principais tópicos para o tema “Revolução Científica”:
– Motivos para a nova atitude experimentalista: espírito crítico do Renascimento, conhecimento da Natureza devido aos descobrimentos;
– Revolução científica: método experimental, linguagem universal: matemática, medicina, racionalismo;
– Centros de difusão: academias cientificas, boletins periódicos, laboratórios;
– Personalidades: Francis Bacon, Descartes, Newton, Harvey, Galileu Galilei.
História 11º Ano – Revolução Americana
Principais tópicos para o tema “Revolução Americana”:
– Unidade das colónias inglesas: língua, religião, luta contra os índios, Guerra dos Sete Anos, submissão à Coroa Britânica e ao parlamentarismo;
– Diversidade das colónias inglesas: colónias do Norte e Centro tinham como base a agricultura, pesca, criação de gado, comércio e industria, comunidades mais tolerantes; colónias do Sul tinham como base a plantação do tabaco e do algodão com base na escravatura;
– Questões económicas: a Guerra dos Sete Anos levou ao aumento de impostos, taxas aduaneiras sobre a importação, criação do imposto de selo, região Oeste foi considerada propriedade dos Índios, falta de liberdade comercial;
– Questões políticas: os colonos americanos não estavam representados no Parlamento;
– Principais etapas do processo de independência americana:
– 1795 – congresso em Nova Iorque,
– 1770 – abolição dos impostos (excepto impostos sobre o chá),
– 1773 – Boston Tea Party,
– 1774 – primeiro congresso em Filadélfia,
– 1775 – Lexington, confronto entre ingleses e americanos,
– 4 de julho de 1776 – Declaração de Independência dos EUA, no segundo congresso de Filadélfia;
– Tratado de Versalhes: Inglaterra reconhece a independência das 13 colónias;
– Declaração de Independência: ideias iluministas, todos os homens nascem iguais, principio da soberania nacional;
– Constituição de 1787: república federal, governo federal (relações externas, finanças, defesa), poder legislativo (câmara dos Representantes, Senado), poder judicial (Supremo Tribunal), poder executivo (Presidente);
– Primeiro regime liberal da História.
História 12º Ano – A geografia politica após a Primeira Guerra Mundial
Módulo 7 – Crises, embates ideológicos e mutações culturais na primeira metade do século XX
Unidade 1 – As transformações das primeiras décadas do século XX
– Um novo equilíbrio global
• A geografia politica após a Primeira Guerra Mundial
– 11 de novembro de 1918: assinatura do armistício pela Alemanha, reordenamento do espaço europeu, estabelecimento de uma nova ordem internacional;
– Conferência de Paz: início em janeiro de 1919, França, Inglaterra, Estados Unidos da América, assinatura do Tratado de Versalhes;
– Império Russo: dá lugar à URSS, perdeu territórios para a Polónia e Ucrânia;
– Império Alemão: abandonou os territórios polacos, perdeu a Alsácia e Lorena, entrega de territórios à Bélgica, Dinamarca e Checoslováquia, instaurou a república;
– Império Austro-Húngaro: desapareceu após à I Guerra Mundial e deu lugar a novos países Áustria, Hungria e Checoslováquia, outros territórios foram integrados nas fronteiras da Itália, Jugoslávia e Polónia;
– Império Otomano: reduziu-se ao território à atual Turquia.
História 11º Ano – Fontismo
Conceitos básicos sobre o “fontismo:
– Fontismo: política de Obras Públicas no período da Regeneração implementada por Fontes Pereira de Melo;
– Revolução dos transportes: construção rodoviária, expansão da rede ferroviária;
– Revolução das comunicações: construção de pontes (rodoviárias e ferroviárias), construção e remodelação de portos;
– Comunicações: telegrafo, telefone, correios;
– Vantagens: criação de um mercado nacional, desenvolvimento da agricultura, incremento industrial, estabelecimento de relações entre Portugal e diversos países europeus;
– Desvantagens: investimento estrangeiro, empréstimos, juros, endividamento (com isto o pais acabou por ficar nas maus dos credores estrangeiros).
História 12º Ano – Portugal no primeiro pós-guerra
Síntese do tema “Portugal no primeiro pós-guerra:
–Com a participação de Portugal na I Guerra Mundial: agravou-se a situação económica e financeira do país;
– Os governos republicanos não conseguiam impor as suas medidas politicas e sociais e foram perdendo credibilidade ao longo do tempo;
– Agricultura: rudimentar, estagnada, solos pobres, agricultura de subsistência, no Norte mantinha-se o emparcelamento, no Sul estavam as grandes propriedades;
– Indústria: debilidade nos transportes e comunicações, o fontismo ainda se mantinha em prática;
– Dificuldades financeiras: aumentos dos preços, fuga de capitais para o estrangeiro, défice da balança comercial, dívida pública insustentável;
– Instabilidade política: divergências dentro do partido republicano, predomínio do poder legislativo sobre o poder executivo, corrupção;
– Instabilidade social: dificuldades da classe média, desemprego, manifestações, greves, situação do operariado cada vez mais grave;
– Falência da 1ª República: 45 governos e 7 presidentes da República (entre 1910 e 1926), agitação social, atentados;
– A 28 de maio de 1926 tem início a Ditadura Militar.
História 11º Ano – As Invasões Francesas
Conceitos fundamentais para a unidade “As Invasões Francesas”:
– Bloqueio Continental: em 1806, Napoleão Bonaparte proibiu as nações europeias de efectuarem qualquer troca comercial com Inglaterra;
– Não cumprimento do Bloqueio Continental: Portugal, velho aliado de Inglaterra não respeitou as ordens de Napoleão Bonaparte e como consequência sofreu três invasões;
– Primeira Invasão (1807 – 1808): liderada pelo General Junot, chega a Lisboa;
– Segunda Invasão (1809): comandada pelo Marechal Soult, chega ao Porto mas o Bispo recusa a rendição, dá-se a tragédia da Ponte das Barcas e a cidade do Porto não é tomada pelos franceses e por isso fica conhecida como a “mui nobre sempre leal e invicta cidade do Porto”– Câmara do Porto;
– Terceira Invasão (1810 – 1811): chefiada pelo Marechal Massena, depara-se com as linhas de Torres (fortificações construídas por iniciativa de Wellington) onde o seu exército é intercetado e obrigado a retirar-se em 1811;
– Consequências das invasões francesas: rasto de destruição causado pelo exército francês (agricultura, industria, comércio, perdas humanas e materiais, roubo de património nacional;
– Fuga da família real e respectiva corte para o Brasil em 1807 e teve como consequências o governo do reino a partir do Brasil e a regência do Marechal Beresford;
– Destruição material devido à passagem das tropas francesas: aumento do défice financeiro;
– Abertura dos portos do Brasil, em 1808: a burguesia portuguesa competia com os estrangeiros pelo mercado brasileiro;
– Tratado de comércio com Inglaterra, em 1810: favorecimento das manufacturas inglesas no Brasil que prejudicou a indústria nacional.
– Permanência francesa após a retira das tropas: alguns franceses que ficaram em Portugal começaram a passar os ideais liberais e desta forma começaram a ser plantadas as sementes para Revolução Liberal Portuguesa de 1820.
Livros – Uma Pequena História do Mundo
Sugestão de Leitura: Uma Pequena História do Mundo de E.H. Gombrich
Um livro de História, escrito para os mais novos mas que cativou os mais velhos, afinal quem não ouviu as “histórias da história”.
Por vezes, utilizo como livro de apoio às Explicações de História, pois os principais acontecimentos históricos são contados de uma forma descontraída e simples.
História 7º Ano – Egipto
Conceitos essenciais para a Unidade “Contributos das primeiras civilizações – Egipto“:
– Rio Nilo: atravessa o território desértico do Egipto, corre de sul para norte, as terras férteis estão ao largo das suas margens;
– Agricultura: transformação das terras pantanosas em terras cultiváveis através da drenagem, diques, irrigação de campos;
– Principais produções agrícolas: cereais, linho, vinha, legumes, árvores de fruto, papiro;
– Pecuária: gado bovino, carneiros, burros;
– Produção artesanal: tecelagem, metalurgia, cerâmica, ourivesaria, mobiliário;
– Comércio: intensa trocas comerciais entre as diversas regiões do Egipto, trocas comerciais com os povos da Mesopotânia e Fenícios;
– Faraó: deus vivo (poder sacralizado), sacerdote supremo, administrador da justiça, comandante do exército, monarquia;
– Pirâmide social: sociedade estratificada, privilegiados (faraó, família do faraó, nobres e altos funcionários, sacerdotes, escribas), não-privilegiados (camponeses e artesãos, escravos);
– Religião egípcia: politeístas, Amon-Ré, Osíris, Isís (deuses representados sobre forma de: animais, humanos ou mista), construção de grandes templos (pirâmides);
– Imortalidade: a alma era imortal, tribunal de Osíris, mumificação (a múmia era colocada dentro sarcófago e posteriormente no túmulo, juntamente com os seus bens e utensílios pessoais, alimentos);
– Arquitectura: glorificar os deuses e o faraó, grandioso, eterno, duradouro, hipogeus, pirâmide de Gizé;
– Pintura e escultura: cenas religiosas, vida quotidiana, lei da frontalidade, baixos-relevos, estátuas.