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Geografia 11º Ano – Agricultura Biológica

Conceitos básicos da Agricultura Biológica

A Agricultura Biológica é um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo tempo que promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Assim, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.
Em Agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados.
A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, praticando uma alimentação adequada à sua fisiologia e facultando condições ambientais que permitam aos animais expressar os seus comportamentos naturais e não recorre ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.

Fonte: Agrobio, consultado em 16 de outubro de 2016

Geografia 11º Ano – Emparcelamento Agrícola

Emparcelamento: consiste no agrupamento de pequenas explorações ou dos blocos que as constituem, de modo a formarem-se conjuntos mais vastos, através de compra, venda ou troca. Com o aumento da dimensão dos terrenos, torna-se mais fácil a modernização da agricultura.
O emparcelamento pode ser:
• simples;
• de exploração;
• Redimensionamento de Explorações Agrícolas;
• Troca de terrenos e árvores.

O emparcelamento tem como objectivo a melhoria das condições técnicas e económicas da exploração através da concentração dos prédios rústicos a rectificação de estremas e a extinção de encraves e servidões, contribuindo para a diminuição dos custos de produção, e na melhorar a qualidade de vida do agricultor.

Fonte: Guia de Explorações

Geografia 11º Ano – As Características da População Agrícola

A população agrícola portuguesa tem as seguintes características:
– Decréscimo da população activa devido ao êxodo rural e à emigração;
– A população activa é envelhecida, devido ao abandono da actividade pela população jovem;
– Nível de instrução e qualificação baixo;
Pluriactividade.
Para uma melhor compreensão desta temática, deixo alguns dados do Recenseamento Geral Agrícola de 2009:
recenseamento geral agrícola de 2009
recenseamento geral agrícola 2009
recenseamento geral agrícola 2009
Fonte: RGA 2009, consultado a 15 de outubro de 2016

Geografia 11º Ano – As transformações do sector agrário

Durante as últimas décadas a agricultura portuguesa e todo o sector sofreram várias transformações:
– Redimensionar as estruturas fundiárias;
– Promover o associativismo:
– Incentivar a especialização produtiva;
– aumentar o nível de instrução e de qualificação profissional;
– Rejuvenescer a população activa;
– Modernizar os meios de produção;
– Adequar a qualidade dos solos às culturas produzidas;
– Utilizar de forma equilibrada os fundos comunitários;
– Promover sistemas de produção amigos do ambiente.

Geografia 11º Ano – Grandes objetivos da PAC 2014 – 2020

Grandes objetivos da PAC 2014 – 2020:
– Contribuir para uma produção alimentar viável:
• Melhorar a competitividade do setor agrícola;
• Compensar as dificuldades de produção em áreas com constrangimentos naturais específicos;
• Melhorar os rendimentos agrícolas;
– Gerir de forma sustentável os recursos naturais:
• Incentivar práticas de produção sustentáveis;
• Promover a inovação tendo em vista a utilização de práticas mais ecológicas;
• Prosseguir ações de mitigação das alterações climáticas

– Desenvolver os territórios de forma sustentável:

• Melhorar a economia rural;
• apoiar o emprego rural;
• estimular a diversidade estrutural dos sistemas de produção agrícola.

Geografia 11º Ano – Política Agrícola Comum (PAC)

Breve resumo da PAC – Política Agrícola Comum:
Criação da PAC
• Constitui uma das bases do Tratado de Roma, mas as primeiras medidas surgem em 1962;
O primeiro pilar da PAC a ser criado foi a OCM (Organização Comum de Mercado;
• Todas as despesas e gastos resultantes da aplicação da PAC são suportados pelo orçamento comunitário, financiadas pelo Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA);
FEOGA foi criado em 1962 e separado em duas secções, em 1964:
Orientação: contribui para as reformas estruturais na agricultura e desenvolvimento das áreas rurais;
Garantia: financia as despesas relativas à organização comum dos mercados.
Os objectivos da PAC de 1962:
→ Aumentar a produção agrícola;
→ Melhorar o nível de vida dos agricultores;
→ Assegurar preços razoáveis dos produtos agrícolas junto dos consumidores;
→ Proteger os produtos comunitários da concorrência estrangeira.
Em 1984, foi implementado o Sistema de Quotas na produção agrícola, com o grande objectivo de definir um limite de produção no que diz respeito aos produtos excedentários:
Em 1988, foi implementado o Set-Aside, é uma redução forçada das áreas de cultivo de cereais, através de um sistema de subsídios de compensação;
Em 1992, é feita uma profunda reforma na PAC.
Em 1993, é implementada a Nova PAC:
• Reduzir a produção;
• Reduzir o preço dos produtos junto ao consumidor;
• Diminuir os encargos comunitários com o sector agrícola;
• Incentivar práticas agrícolas amigas dos ambiente;
• Apoiar as explorações de carácter familiar.
– São reforçadas medidas que tinham sido tomadas anteriormente, como:
• Reforço do Set-Aside;
• Reformas antecipdas;
• Apoio à reconversão da produção.
Agenda 2000:
Em julho de 1997, a Comissão Europeia, propões uma Nova Reforma da PAC, no âmbito da Agenda 2000;
• Agenda 2000, é a reforma mais radical e mais global da PAC desde a sua criação;
Principais medidas da Agenda 2000:
→ Reforçar a competitividade dos produtos agrícolas no mercado europeu e no mercado mundial;
→ Promover o nível de vida equitativo e digno para a população agrícola;
→ Criar postos de trabalho de substituição e outras fontes de rendimento para os agricultores;
→ Definir uma nova política de desenvolvimento rural, que passa a ser o Segundo Pilar da PAC;
→ Incorporar na PAC considerações de natureza ambiental e estrutural mais amplas;
→ Melhorar a qualidade e a segurança dos alimentos;
→ Simplificar a legislação e a descentralização da sua aplicação.
O reforço do Segundo Pilar da PAC – Politica de Desenvolvimento Rural:
• Promover a Agricultura Sustentável;
Multifuncionalidade da agricultura;
• Abordagem multissetorial e integrada da economia rural;
Flexibilização dos apoios ao desenvolvimento rural;
Transparência na elaboração e gestão dos programas.
A PAC e a Organização Mundial do Comércio (OMC):
• Premência de tratar os aspectos não comerciais da agricultura;
• Necessidade de aplicar um tratamento diferenciado aos países em via de desenvolvimento, tendo em consideração a importância da alimentação e da agricultura nesses países;
• Melhoria do acesso às oportunidades de mercado.
Impacte da PAC (2003 – 2013) na Agricultura Portuguesa:
• Apoio ao sector agrícola através de medidas comunitárias como o PEDAP (Programa Específico de Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa);
• Programa de reflorestação;
Construção de infraestruturas de apoio à agricultura;
Qualificação da mão de obra;
Proporcionar aos agricultores um período temporal mais estável, durante 10 anos (2003 – 2013);
• Incentivar a adopção de de soluções mais eficientes e mais sustentáveis;
• Dispor de meios orçamentais adicionais;
• Criar condições para algum reforço da coesão económica e social no seio da UE.

Geografia 10º Ano – Portugal é o segundo país com mais baixa taxa de fertilidade da OCDE

Segundo o estudo publicado hoje pela OCDE, Portugal apresenta o valor de 1,23 filhos por mulher, um valor muito distante dos 2,1 filhos por mulher, necessários para a renovação de gerações.

Portugal é o segundo país da OCDE com a mais baixa taxa de fertilidade, depois da Coreia do Sul, mas o emprego entre as mães está acima da média, revela o estudo “Society at a Glance 2016”.
A fertilidade em Portugal é de 1,23 filhos por cada mulher entre os 15 e 49 anos, enquanto a média dos 35 países da OCDE se situa nos 1,68 filhos, segundo o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Notícia completa:Portugal é o segundo país com mais baixa taxa de fertilidade da OCDE, consultado a 6 de outubro de 2016
Fonte: Jornal de Negócios

Geografia 11º Ano – A Gestão e a Utilização do Solo Arável

Resumo da Gestão e a Utilização do Solo Arável:
Falta de competitividade dos produtos, que resulta dos baixos rendimentos e produtividade. Por outro lado, esta falta de competitividade, reflecte-se no Saldo da Balança Comercial, que apresenta um saldo negativo e numa forte dependência externa;
Desajustamento da área cultivada e a sua aptidão para a agricultura;
Desajustamento das características do solo e as culturas praticadas;
Vulnerabilidade dos solos face à erosão;
– Utilização de fertilizantes químicos.

Geografia – Alterações nas NUTS II e NUTS III

– Alterações efectuadas na NUTS II e NUTS III:

Em 2015 entrou em vigor uma nova divisão regional em Portugal – NUTS 2013. Em relação à versão anterior – NUTS 2002 –, traduz-se por significativas alterações de número e de composição municipal das NUTS III, as quais passaram de 30 para 25 unidades territoriais, agora designadas de «unidades administrativas».

Quadro Resumo das alterações das NUTS de 2013 relativamente às NUTS de 2003:
alteracoes_nuts_iii
– NUTS I:
→ Sem alterações de designação.
– NUTS II:
→ Lisboa para Área Metropolitana de Lisboa.
– NUTS III:
→ Alteram a designação:
• Minho- Lima para Alto Minho;
• Grande Porto para Área Metropolitana do Porto;
• Tâmega para Tâmega e Sousa;
• Dão-Lafões para Viseu Dão Lafões;
• Beira Interior Sul para Beira Baixa;
• Pinhal de Litoral para Região de Leiria;
• Alto Trás-os-Montes divide-se em Alto Tâmega e Terras de Trás-os-Montes;
• Entre Douro e Vouga e Baixo Vouga dão origem à Região de Aveiro;
• Grande Lisboa e Península de Setúbal dão origem à Área Metropolitana de Lisboa;
• Beira Interior, Serra da Estrela e Cova da Beira dão origem a Beiras e Serra da Estrela;
• Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte dão origem a Região de Coimbra;
→ Mantêm a designação:
• Cávado;
• Ave;
• Douro;
• Médio Tejo;
• Oeste;
• Lezíria do Tejo;
• Alto Alentejo;
• Alentejo Central;
• Alentejo Litoral;
• Baixo Alentejo;
• Algarve;
• Região Autónoma dos Açores;
• Região Autónoma da Madeira.
Mapa das NUTS I, NUTS II e NUTS III:
mapas-nuts-portugal
Quadro das NUTS I, NUTS II e NUTS III:
quadro-nuts-portugal
Fonte: PORDATA, INE