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Geografia 11.º Ano – Área Metropolitana de Lisboa

Área Metropolitana de Lisboa

– Concelhos integrantes da Área Metropolitana de Lisboa: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira.
– Superfície: 2 921,90 Km²
– População 2 821 697
– Densidade populacional: 966 Hab./Km²
aera metropolitana lisboa

A Área Metropolitana de Lisboa regista a maior concentração populacional e económica de Portugal. Nos seus dezoito concelhos, que constituem 3,3% do território nacional, residem quase 3 milhões de habitantes, cerca de ¼ da população portuguesa. Ao nível económico concentra cerca de 25% da população activa, 30% das empresas nacionais, 33% do emprego e contribui com mais de 36% do PIB nacional.
Com uma costa atlântica com cerca de 150km e uma frente ribeirinha de cerca de 200km, a AML apresenta uma grande variedade morfológica e abundante riqueza natural, que lhe conferem um potencial ambiental, paisagístico, económico e de lazer que importa preservar e valorizar. Possui dois grandes estuários: o Tejo e o Sado, e cinco áreas protegidas, integradas na Rede Natura 2000.
No seu território integra dois grandes Portos: Lisboa e Setúbal e três Portos médios piscatórios: Sesimbra, Cascais e Ericeira. À escala internacional os portos de Lisboa e Setúbal assumem um crescente protagonismo que se deve não só à sua posição de charneira entre o norte da Europa, Mediterrâneo e África, como também devido ao elevado valor histórico e paisagístico das áreas envolventes ao porto.

Fonte: AML, consultado a 2 de janeiro de 2017

Geografia 11.º Ano – Área Metropolitana do Porto

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.3 – Área Metropolitana do Porto

O Porto, cidade com as suas referências inscritas na história, afirma-se hoje como cidade-pólo, embrionária da grande região que é hoje a Área Metropolitana do Porto (AMP). Localizada no Litoral Norte de Portugal, a AMP abraça uma zona geográfica composta, actualmente, por 17 municípios contíguos, numa área aproximada de 1.900 Km2 com uma população residente a rondar 1.700.000 habitantes. Todos estes conselhos assumem as suas particularidades mas convergem numa complementaridade pela diversidade, na qual a AMP é, sem dúvida, um portador e promotor dessa coesão.

– Municípos integrantes:
• Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Paredes, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Mdeira, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia.
– Números:
• 2.040 km2.
• 9,58% da região Norte.
• 2,21% do território nacional.ar
• 1.700.000 habitantes.
• 17 municípios.
área metropolitana do porto
Fonte: AMP

Geografia 11.º Ano – A expansão urbana

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.2 – A expansão urbana
Fase Centrípeta, concentração de população e das actividades económicas para o interior da cidade.
Fase Centrífuga, deslocação da população e das actividades económicos para a periferia da cidade.
Suburbanização, espaço da periferia que vai sendo ocupado de uma forma tentacular, pois a expansão faz-se ao longo das vias de comunicação.
Problemas da suburbanização: crescimento rápido e desordenado, intensificação dos movimentos pendulares, destruição dos solos com boa aptidão agrícola e aumento da construção clandestina.
Periurbanização, expansão das cidades através da urbanização dos espaços limítrofes, tornando-se cada vez mais difícil estabelecer as fronteiras do espaço urbano e do espaço rural.
Problemas da periurbanização: declínio da agricultura, fragmentação da propriedade agrícola, implementação de indústrias.
Rurbanização, forma de progressão urbana mais difusa que, invadindo os meios rurais, não se traduz contudo na urbanização continua do espaço.

Geografia 11.º Ano – A implantação da indústria

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.1 – A organização das áreas urbanas
3.2.1.3 – A implantação da indústria
A implantação da indústria
Durante várias décadas, o espaço urbano constituiu a área preferencial para a localização da indústria, pois era nesta área que estava concentrada a mão de obra, as infraestruturas, equipamentos e serviços de apoio à produção.
• Com a modernização da indústria, as áreas industriais começaram a precisar de mais espaço, uma maior proximidade das vias de comunicação e um aumento da poluição. Desta forma, as indústrias começaram a deslocar-se para as periferias das cidades.
No interior das cidades ficaram as indústrias não poluentes, que exigem pouco espaço, consumidoras de matérias-primas pouco volumosas e que necessitam de estar perto dos clientes.

Geografia 11.º Ano – Áreas Residenciais

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.1 – A organização das áreas urbanas
3.2.1.2 – Áreas Residenciais
Áreas Residenciais
A função residencial encontra-se espalhada por todo o espaço urbano.
• A análise da distribuição e organização de áreas residenciais revela a existência de grandes contrastes, onde se destacam a classe socioeconómico.
Factores que contribuem para a individualização das áreas residenciais diferenciadas são: o preço do solo, os transportes públicos e as características ambientais.
Classes sociais de rendimento mais elevado escolhem: áreas mais patacas da cidade, áreas menos poluídas e com algumas zonas verdes, zonas com boas vias de comunicação. Nestas áreas o preço do solo é mais elevado.
Classe média ocupa grande parte do espaço urbano e as áreas residenciais apresentam aspectos muito diversificados. Localizam-se perto das áreas bem servidas de transportes públicos, com equipamentos sociais e algum comércio e serviços.
Residências da população mais carenciada ocupam, regra geral, os espaços mais degradados e insalubres das cidades.
Bairros de habitação social construídos pelo Estado destinam-se a acolher as classes de menos recursos, muitas vezes com o objectivo de realojar população afectada por calamidades ou no âmbito de programas de erradicação de barracas.

Geografia 11.º Ano – As áreas terciárias – CBD (Central Business District)

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.2.1 – A organização das áreas urbanas
3.2.1.1 – As áreas terciárias – CBD (Central Business District)
CBD (Central Business District)
Área mais conhecida como Baixa ou Centro.
• Tem como principais características um elevado grau de acessibilidade, uma área atractiva para o sector terciário.
• É o centro financeiro da cidade, pois tem uma grande concentração de bancos, companhia de seguros, escritórios de grandes empresas.
• Existência de actividades administrativas e escritórios de profissões liberais.
A procura destas áreas faz com que o solo se revele escasso, dificuldade que é ultrapassada pela construção em altura.
• A distribuição das actividades apresenta-se diferenciada em: Plano Vertical (ocupação dos pisos térreos pelo comércio, nos pisos intermédios encontram-se escritórios e armazéns e nos últimos pisos destinam-se à função residencial) e Plano Horizontal (centro financeiro, comércio retalho, comércio grossista, comércio a retalho e áreas ligadas à hotelaria).
• Actualmente, as áreas centrais de algumas cidades caracterizam-se por um progressivo despovoamento.
• Nas áreas centrais residem idosos e os grupos sociais de fracos recursos. As habitações são antigas e encontram-se no estado de degradação.

Figura 1 – Valor do solo urbano e natureza da ocupação segundo distância ao Centro

Figura 2 – Distribuição Vertical das actividades no CBD – Lisboa
Fonte: Porto Editora

Geografia – Os transportes e a organização do espaço urbano

3.2 – As áreas urbanas: dinâmicas internas
Os transportes e a organização do espaço urbano
– A tendência para o aumento da taxa de urbanização e o consequente despovoamento das áreas rurais, é, em parte, resultado da evolução dos transportes.
A organização interna das cidades pode ser alterada devido à criação de novas acessibilidades.
Os transportes, e outros factores, levaram ao crescimento dos subúrbios e ao despovoamento dos centros das cidades.
A renda locativa (preço do solo) aumenta consoante o número de acessibilidades (vias de comunicação e rede de transportes públicos).
Com a criação de novas vias de comunicação surge a especulação fundiária, ou seja, a sobrevalorização do preço do solo.

Geografia – Solstício de Inverno 2016

Este ano o Solstício de Inverno ocorre no dia 21 de Dezembro às 10h 44min. Este instante marca o início do Inverno no Hemisfério Norte, estação mais fria do ano. Neste dia, o sol no plano da eclíptica passará pela declinação mínima (latitude ao equador) de -23° 26′ 4″, atingindo o máximo de fluxo de energia solar (J/m2) no hemisfério sul do planeta.
Produz também um dos dias mais curtos do ano no hemisfério norte: apenas 9h e 27min 4s em Lisboa. O dia 21 é igualmente curto até à casa dos segundos. A duração do dia será de: 9h e 8min em Bragança; 9h e 12min no Porto; 9h e 18min em Coimbra; 9h e 21min em Castelo Branco; 9h e 29min em Évora; 9h e 33min em Ponta Delgada; 9h e 37min em Faro; 10h e 0min no Funchal;
Esta estação prolonga-se por 88,99 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 20 de Março de 2017 às 10h 29min.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de afastamento (altura) em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, no movimento de afastamento ao equador, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.

Fonte: Observatório Astronómico de Lisboa, consultado a 21 de dezembro de 2016

Geografia 11.º Ano – Indicação Geográfica Protegida (IGP)

Indicação Geográfica Protegida (IGP):

é a designação regulamentada pela União Europeia que protege os nomes dos produtos cuja relação com o meio geográfico subsiste, pelo menos, numa das fases de produção, transformação ou elaboração.
Tal como a menção DOP, a menção IGP garante que o produto foi obtido tradicionalmente e que tem uma reputação ou características ligadas ao território e que foi sujeito a um rigoroso sistema de controlo independente. Todos os produtos com IGP apresentam a respetiva menção, assim como a marca de conformidade e o logótipo comunitário.

– Exemplos de IGP: Carne dos Açores, Ovos Moles de Aveiro, Pastel de Chaves, Pastel de Tentúgal, Cereja da Cova da Beira, Citrinos do Algarve, Maçã de Alcobaça, Cacholeira Branca de Portalegre, Chouriça Doce de Vinhais, Queijo mestiço de Tolosa, etc.
indicacao-geografica-protegida-igp
Fontes: ADRAL, DGADR, consultado em 20 de novembro de 2016

Geografia 11.º Ano – As áreas urbanas : Definir cidade

– Os critérios para definir cidade variam de país para país.
Os critérios mais usados são:
• População absoluta;
• Densidade populacional;
• Distribuição da população activa por sectores de actividade.
As cidades apresentam características comuns:
• Equipamentos sociais e culturais como, hospitais, escolas, transportes públicos, cinemas, etc;
• Forte concentração de imóveis;
• Preço do solo elevado;
• Movimento elevado de pessoas e veículos;
• Tem alguma influência económica.
Os critérios para definir cidade em Portugal, foram publicados em Diário da República, Lei nº 11/82, de 2 de Junho:
• 8000 eleitores;
• Instalações hospitalares com serviço de permanência;
• Farmácias;
• Corporação de bombeiros;
• Casa de espectáculos e centro cultural;
• Museu e biblioteca;
• Instalações de hotelaria;
• Estabelecimento de ensino preparatório e secundário;
• Estabelecimento de ensino pré-primário e infantários;
• Transportes públicos, urbanos e suburbanos.