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Figura nº 1 – ZEE Portuguesa e a proposta de limite da Plataforma Continental
Figura nº 2 – Delimitação da ZEE
Figura nº 3 – Campanhas e principais Relevos da Plataforma Continental Portuguesa
Figura nº 4 – Limites e Recursos Minerais da Plataforma Continental Portuguesa
Tabela nº 1 – ZEE Mundiais
Fontes: Livros escolares, Emepc
Categoria: Apontamentos
Geografia 10º Ano – Zona Económica Exclusiva (ZEE)
Definição e características da Zona Económica Exclusiva (ZEE):
– ZEE: faixa costeira com uma largura de 200 milhas marítimas, sobre a qual os respectivos países detêm os direitos de exploração, conservação, administração de todos os recursos;
– Mar Territorial: águas que se encontram a 12 milhas da linha de costa;
– Zona Contígua: zona que se encontra imediatamente adjacente ao mar territorial que se estende das 12 milhas às 24 milhas e onde o Estado Costeiro exerce os poderes de soberania;
– Espaço Marítimo: a ZEE é considerada espaço marítimo sob jurisdição nacional onde se exercem os poderes do Estado no quadro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar;
– Recursos Piscícolas: recursos do mar que se encontram à disposição da exploração humana;
– Dimensão da ZEE: aproximadamente 1 7000 000 Km², o que corresponde a 18 vezes a área total de Portugal.
Geografia 10º Ano – Plataforma Continental
Conceitos essenciais para o tema “Plataforma Continental”:
– Plataforma Continental: unidade morfológica características dos fundos oceânicos e mais não é que uma extensão da placa continental;
– Características: extensão variável, profundidade não ultrapassa os 200 metros, declive pouco acentuado;
– Limites: talude continental, zona abissal;
– Plataforma Continental Portuguesa: estreita, varia entre 30 Kms a 60 Kms, origem vulcânica na Madeira e nos Açores. Devido a estas condições, Portugal tem uma condição desfavorável para a existência de recursos piscatórios;
– Elevada riqueza da Plataforma Continental: agitação das águas, maior penetração da luz solar, menor salinidade das águas, maior riqueza das águas;
– Correntes marítimas: especialmente as de águas frias que também são favoráveis à abundância de pescado e a renovação dos stocks piscícolas, uma vez que que a agitação das águas promove a oxigenação das mesmas, a produção de plâncton e o transporte de nutrientes;
– Upwelling: consiste na subida à superfície de águas profundas e frias carregadas de plâncton. Esta corrente vertical vem compensar a agua superficial mais quente e pobre em nutrientes que o vento empurra para alto mar. A compensação desta água permite um balanço perfeito muito favorável ao desenvolvimento dos peixes.
História 11º Ano – Sociedade de Ordens: Mobilidade Social
Caracterização da Mobilidade Social na Sociedade de Ordens do Antigo Regime:
– Estudo;
– Casamento com filhas da velha nobreza;
– Lucros do grande comércio;
– Cargos de Estado.
História 11º Ano – Sociedade de Ordens: Povo ou Terceiro Estado
Caracterização do Povoa na Sociedade de Ordens do Antigo Regime:
– Era a maior ordem social e a mais heterogénea;
– Principal ocupação do Terceiro Estado: agricultura;
– Tinham pouco ou nenhum reconhecimento social;
– Pagavam impostos;
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História 11º Ano – Sociedade de Ordens: Nobreza ou Segundo Estado
Caracterização da Nobreza na Sociedade de Ordens do Antigo Regime:
– Tinha um enorme prestígio da antiguidade da sua linhagem e da proximidade em relação ao Rei;
– Ocupavam os cargos mais elevados da administração, do exército, cargos públicos merecedores de títulos de nobreza;
– Regime jurídico próprio;
– Isenção de impostos, excepto durante o período de guerras;
– Detinha grandes propriedades (cobravam impostos, exercia funções judiciais);
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História 11º Ano – Sociedade de Ordens: Clero ou Primeiro Estado
Caracterização do Clero na Sociedade de Ordens do Antigo Regime:
– Estado mais digno, devido à proximidade de Deus e por esse motivo o Estado protector de toda a ordem social;
–Composto por todos os estados sociais;
– Clero estava divido em: Alto Clero (provenientes da Nobreza, que mais tarde se tornavam cardeais, arcebispos, bispos, abades) e Baixo Clero (provenientes da população rural, mais tarde tornavam-se párocos e frades);
– Era o único grupo cujo o estatuto não era adquirido pelo nascimento;
– Tinham cargos na administração, na Corte, no ensino;
– Proprietários de grandes terras;
– Tinham como privilégios: foro próprio, isenção de impostos e de prestar serviço militar, direito de asilo, recebiam dízimos e doações.
História 11º Ano – Antigo Regime e a Sociedade por Ordens
Conceitos essenciais para a unidade: Estratificação social e poder político nas sociedades do Antigo Regime – A Sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino:
– Antigo Regime: período histórico compreendido entre o século XVI e os finais do século XVIII, no qual a sociedade estava constituída por ordens ou estados;
– Ordem ou Estado: categoria social definida pelo nascimento e pelas funções sociais que os indivíduos pertencentes a essa ordem desempenhavam, independentemente da sua riqueza. A categoria social perpetuava-se pela via hereditária (com excepção do Clero) e conferia aos seus membros determinados direitos e deveres, tinham estatuto jurídico próprio, eram distinguidos pela sua forma de vestir, tinham formas de tratamento diferente e outros factores diferenciadores;
– Os três estados eram: Nobreza, Clero, Terceiro Estado;
– Ordens Privilegiadas: Nobreza, Clero;
– Ordens Não Privilegiadas: Terceiro Estado;
– Sociedade por ordens tinha como base: desigualdade social, diferença natural, desigualdade jurídica, sociedade hierarquizada, fraca mobilidade social;
– Antigo Regime: o regime politico instalado era a Monarquia Absoluta;
– Características da Monarquia Absoluta:
• Sagrado, paternal, absoluto, racional;
• O poder era pessoal, pois o Rei não podia delegar o seu poder noutra pessoa;
• Não reuniam com as Cortes (Portugal) ou Estados Gerais (França);
• Poder ilimitado (só respeitando as leis de Deus, as leis do Reino);
• Tinham o Direito Natural e o Direito Consuetudinário;
• Rei era o garante da ordem social estabelecida;
• Sociedade de Corte.
História 11º Ano – Portugal – Dificuldades e Crescimento Económico
Síntese da matéria: Portugal – dificuldades e crescimento económico
– Crise comercial portuguesa entre 1670 e 1692: concorrência de franceses, ingleses e holandeses na produção de açúcar e tabaco, politica proteccionista de Colbert, baixa dos preços dos produtos coloniais portugueses, efeitos da crise espanhola de 1670 – 1680;
– Mercantilismo em Portugal: estabelecimento de fábricas com privilégios, contratação de artífices estrangeiros que trouxeram novas técnicas, publicação das “pragmáticas”, desvalorização monetária, criação de companhias monopolistas;
– Descoberta do ouro brasileiro: descoberta de minas de ouro (1690) e de diamantes (1729), reinado de D. João V vivia acima das suas possibilidades, as pragmáticas não eram respeitadas, regresso à actividade comercial, movimento dos Bandeirantes;
– Tratado de Methuen: assinado em 1703,no qual os ingleses compravam vinhos portugueses com vantagem competitiva em relação aos vinhos franceses (redução das taxas alfandegarias), por outro lado os portugueses, compravam lanifícios ingleses sem qualquer restrição;
– Política económica pombalina:concessão de privilégios às industrias existentes, criação das manufacturas da Covilhã e Portalegre, introdução dos têxteis de algodão, industria do vidro da Marinha Grande, fomento de vários sectores da indústria, contratação de estrangeiros, lei das pragmáticas, criação de companhias monopolistas, fortalecimento da Burguesia, Aula do Comércio, Junta do Comércio.
História 11º Ano – A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial
Noções essenciais para o tema “A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial”:
– Inovações agrícolas: sistema de rotação quadrienal de culturas, articulação entre a agricultura e a criação de gado, enclosures, inovações técnicas;
– Crescimento demográfico: melhoria na alimentação, redução da mortalidade, aumento da natalidade, inovações na medicina;
– Urbanização: crescimento das cidades, êxodo rural, aparecimento da burguesia;
– Criação do mercado interno ou nacional: aparecimento de condições favoráveis como crescimento da população, desenvolvimento das vias de comunicação, inexistência de alfândegas;
– Alargamento dos mercados externos: comércio triangular atlântico, comercio no Oriente, Actos de Navegação, criação das Companhias do Comércio;
– Progressos no sistema financeiro: Bolsa de Londres, Banco de Inglaterra;
– Arranque Industrial: teve início com a Revolução Agrícola; surgem a lançadeira volante, o tear mecânico, a máquina a vapor,utilização do carvão de coque (mineral), aparecimento das primeiras fundições (ferro e aço).