– 0.30 – Os militares do MFA ocupam a Escola Prática de Administração Militar.
– 1.00 – É tomada a Escola Prática de Cavalaria de Santarém, ao mesmo tempo que se inicia a movimentação de tropas em Estremoz, Figueira da Foz, Lamego, Lisboa, Mafra, Tomar, Vendas Novas, Viseu, e outros pontos do país.
– 3.00 – As forças revoltosas, numa acção sincronizada, iniciam a ocupação dos pontos da capital considerados vitais para o sucesso da operação: o Aeroporto de Lisboa, o Rádio Clube Português, a Emissora Nacional, a RTP e a Rádio Marconi. Todos estes alvos serão ocupados sem resistência significativa.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel General da Região Militar do Porto. Mais tarde estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras.
– 3.30 – Os militares do MFA iniciam o cerco ao Quartel-General da Região Militar de Lisboa, em São Sebastião da Pedreira.
– 4.00 – Devido à falta de noticias sobre o controlo do Aeroporto de Lisboa, é adiada a transmissão do primeiro comunicado do Movimento, prevista para esta hora no RCP.
– 4.15 – O regime reagiu, com o ministro da Defesa a ordenar a forças sediadas em Braga para avançarem sobre o Porto, com o objectivo de recuperar o Quartel-General, mas estas forças tinham aderido ao MFA e ignoraram as ordens.
– 4.20 – As forças da Escola Prática de Infantaria de Mafra controlam o aeroporto de Lisboa que é encerrado. O tráfego aéreo é reencaminhado para Madrid e Las Palmas.