Conceitos fundamentais para a unidade “As Invasões Francesas”:
– Bloqueio Continental: em 1806, Napoleão Bonaparte proibiu as nações europeias de efectuarem qualquer troca comercial com Inglaterra;
– Não cumprimento do Bloqueio Continental: Portugal, velho aliado de Inglaterra não respeitou as ordens de Napoleão Bonaparte e como consequência sofreu três invasões;
– Primeira Invasão (1807 – 1808): liderada pelo General Junot, chega a Lisboa;
– Segunda Invasão (1809): comandada pelo Marechal Soult, chega ao Porto mas o Bispo recusa a rendição, dá-se a tragédia da Ponte das Barcas e a cidade do Porto não é tomada pelos franceses e por isso fica conhecida como a “mui nobre sempre leal e invicta cidade do Porto”– Câmara do Porto;
– Terceira Invasão (1810 – 1811): chefiada pelo Marechal Massena, depara-se com as linhas de Torres (fortificações construídas por iniciativa de Wellington) onde o seu exército é intercetado e obrigado a retirar-se em 1811;
– Consequências das invasões francesas: rasto de destruição causado pelo exército francês (agricultura, industria, comércio, perdas humanas e materiais, roubo de património nacional;
– Fuga da família real e respectiva corte para o Brasil em 1807 e teve como consequências o governo do reino a partir do Brasil e a regência do Marechal Beresford;
– Destruição material devido à passagem das tropas francesas: aumento do défice financeiro;
– Abertura dos portos do Brasil, em 1808: a burguesia portuguesa competia com os estrangeiros pelo mercado brasileiro;
– Tratado de comércio com Inglaterra, em 1810: favorecimento das manufacturas inglesas no Brasil que prejudicou a indústria nacional.
– Permanência francesa após a retira das tropas: alguns franceses que ficaram em Portugal começaram a passar os ideais liberais e desta forma começaram a ser plantadas as sementes para Revolução Liberal Portuguesa de 1820.