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Notícias: Fazer dos oceanos uma arma contra as alterações climáticas

CRISE CLIMÁTICA AGORA
Fazer dos oceanos uma arma contra as alterações climáticas
A utilização de energias renováveis, a redução da pegada de carbono nos transportes e as mudanças na alimentação poderiam fazer com que se conseguisse reduzir até quatro mil milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2030. Este estudo reconhece o perigo que os oceanos enfrentam, mas garante que existem soluções que podem tirar partido das suas vantagens.
Os oceanos estão mais quentes, mais ácidos, com menos oxigénio e com menos biodiversidade – são uma clara vítima das alterações climáticas, mas podem também ser “uma poderosa fonte de soluções”, refere um estudo divulgado esta quarta-feira na revista Science. Depois da apresentação do relatório do IPCC que traça um futuro negro para os oceanos, para a vida nele existente e para quem dele depende, este estudo traz alguma “esperança”. Há cinco áreas em destaque: a energia renovável, o transporte de mercadorias, a protecção e restauração dos ecossistemas marinhos e costeiros; as pescas, aquacultura e mudanças no regime alimentar e ainda o armazenamento de carbono no leito marinho. Quando se deve começar? O mais rapidamente possível.
(…)
Mais algas, menos metano. Mais peixe, menos carne
Uma das conclusões mais interessantes está relacionada com as algas: “Os produtos feitos a partir de algas marinhas podem substituir produtos com uma pegada mais elevada de CO2, evitando-se emissões em campos como o da alimentação, das pastagens, dos fertilizantes, medicamentos, biocombustíveis e bioplásticos”, refere o estudo. Quando aplicadas nos regimes alimentares de animais ruminantes (sobretudo ovelhas e bovinos), estas algas marinhas podem ser importantes para reduzir as emissões de metano. “As experiências in vitro mostram que a alga Asparagopsis taxiformis consegue reduzir as emissões de metano em ruminantes até 99% quando fazem apenas parte de 2% da sua alimentação”. Noutras espécies, a redução das emissões de metano após o consumo desta alga varia entre os 33% e os 50%.
O estudo da Science dá conta de que a proteína consumida por humanos vinda do mar tem “uma pegada de carbono substancialmente mais pequena do que a proteína proveniente de animais em contexto terrestre, sobretudo ruminantes”. Uma das formas propostas de se reduzirem as emissões é tornando a pesca mais sustentável e alterando-se os regimes alimentares, optando-se por comer mais peixe e marisco, por exemplo.
Notícia completa: Aqui
Fonte: Público, consultado a 9 de setembro de 2021.

Notícias: Algas marinhas podem reduzir até 82% as emissões de metano do gado bovino

Algas marinhas podem reduzir até 82% as emissões de metano do gado bovino
Experiência em 21 vacas alimentadas durante cinco meses com a alga Asparagopsis taxiformis.
A adição de algas marinhas à alimentação do gado pode reduzir as suas emissões de gás metano até 82%, de acordo com um estudo de investigadores da Universidade da Califórnia e Davis publicado na revista científica Plos ONE.
O estudo, que foi conduzido pelo professor do Departamento de Zootecnia e director do World Food Center daquela universidade norte-americana, Ermias Kebreab, em colaboração com a investigadora Breanna Roque, pode abrir caminho para a sustentabilidade da produção pecuária em todo o mundo.
“Agora temos provas sólidas de que as algas marinhas na dieta do gado são eficazes na redução dos gases com efeito de estufa e que a sua eficácia não diminui com o tempo”, frisou Ermias Kebreab sobre a investigação publicada na revista online.
(…)
Notícia completa: Aqui
Fonte: Público, consultado a 9 de setembro de 2021.

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Alterações Climáticas, União Europeia, Plástico, Poluição Ambiental, Protocolo de Quioto, Protocolo de Paris

Exame Nacional de Geografia 2020 – 1.ª Fase – Versão 1
Questão 12
12. Na Figura 6, está representada a quantidade dos resíduos de embalagens de plástico nos Estados‑membros da UE, em 2016.

12.1. Considere as seguintes afirmações referentes a 2016.
I.  A produção per capita de resíduos de embalagens de plástico pela Irlanda e pelo Luxemburgo contribui para reduzir a pegada ecológica destes países.
II. Nos países da Península Ibérica, a quantidade dos resíduos de embalagens de plástico per capita foi superior à média da União Europeia.
III. Os Estados-membros que mais investiram num sistema de gestão de resíduos sólidos foram os que tiveram uma produção de embalagens de plástico superior a 2 milhões de toneladas.
IV. A Alemanha, comparativamente com Portugal, produziu, em valor absoluto, o triplo de resíduos de embalagens de plástico, por ter um maior número de habitantes.
V. Os países bálticos, que integraram a UE em 2004, apresentavam valores de produção de resíduos de embalagens de plástico inferiores a 250 000 toneladas.
Identifique as duas afirmações verdadeiras que são comprovadas pela interpretação da Figura 6.
12.2. Na atualidade, os microplásticos na água constituem um grave problema, atingindo uma dimensão
(A) regional, porque afeta sobretudo as regiões costeiras industrializadas produtoras de resíduos.
(B) global, porque afeta essencialmente os estuários e as enseadas limítrofes às fontes poluidoras.
(C) regional, porque afeta apenas países costeiros em que não há uma política ambiental.
(D) global, porque afeta os oceanos e os mares através da ação das correntes marítimas.
Correcção: Aqui
Fonte: Iave, consultado a 8 de setembro de 2021

Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Cartas Sinóticas, Clima e Estado do Tempo

Exame Nacional de Geografia 2020 – 2.ª Fase – Versão 1
Questão 5
Na Figura 3A, está representado o percurso previsto do furacão Lorenzo, desde o dia 28 de setembro (sábado) até ao dia 3 de outubro
(quinta-feira) de 2019.
Na Figura 3B, está representada a carta sinótica de superfície do dia 1 de outubro de 2019.

5.1. Na Figura 3A, a trajetória prevista do furacão Lorenzo sobre o oceano Atlântico segue a direção
(A) SE-NO, afetando o grupo ocidental do arquipélago dos Açores.
(B) SE-NO, afetando o grupo oriental do arquipélago dos Açores.
(C) SO-NE, afetando o grupo oriental do arquipélago dos Açores.
(D) SO-NE, afetando o grupo ocidental do arquipélago dos Açores.
5.2. Um furacão, como o representado nas Figuras 3A e 3B, corresponde a
(A) uma frente quente muito ativa.
(B) uma frente fria muito ativa.
(C) um centro de altas pressões com elevado gradiente barométrico.
(D) um centro de baixas pressões com elevado gradiente barométrico.
5.3. Considere as seguintes afirmações.
I. A pressão atmosférica no litoral sul do Reino Unido era mais elevada do que no sul de França.
II. No dia 1 de outubro, ocorreram chuva e vento forte em Portugal continental.
III. O furacão Lorenzo deslocou-se na direção dos Ventos de Oeste, que sopram nas latitudes médias.
IV. O percurso do furacão Lorenzo em direção à Europa é resultado do efeito da força de Coriolis, consequência do movimento de translação da Terra.
V. O furacão Lorenzo deverá aproximar-se da Irlanda na quinta-feira, sob a forma de tempestade tropical.
Identifique as duas afirmações que são verdadeiras, recorrendo à análise das Figuras 3A e 3B e
ao conhecimento sobre a circulação geral da atmosfera.
Correcção: AQUI
Fonte: Iave, consultado a 10 de setembro de 2021.

Geografia: Alterações Climáticas – Areia do deserto do Saara cobre cidades e resorts de Espanha à Suíça

Areia do deserto do Saara cobre cidades e resorts de Espanha à Suíça.
Fenómeno meteorológico raro, conhecido como “chuva de barro”, atingiu a Europa este fim de semana, cobrindo cidades e resorts de esqui europeus com uma fina camada alaranjada, que cobre o manto branco da neve. O caso está relacionado com um forte fluxo de ar do sul que traz as temperaturas da primavera, mas também uma grande concentração de areia do deserto do Saara.
A “tempestade” de areia sentiu-se em várias cidades da Europa e em alguns resorts montanhosos, como nos Alpes ou nos Pirenéus. A capa amarela que cobre a neve é provocada pela mistura da poeira que sobe do Norte de África com a precipitação. A poeira tem origem no deserto do Saara e atravessa a Europa, passando pela Península Ibérica e por outros países do sul.
Notícia completa: AQUI
Fonte: JN, consultado a 5 de setembro de 2021.

Geografia: Alterações Climáticas – Nuvem “grande” e “densa” de poeira do Saara está a mover-se para a Europa

Nuvem “grande” e “densa” de poeira do Saara está a mover-se para a Europa.
Uma nuvem de poeira do deserto do Saara deverá sobrevoar a Europa novamente neste fim de semana, segundo o serviço europeu de observação atmosférica Copernicus, que desconhece se será visível a olho nu como no início de fevereiro.
No primeiro fim de semana de fevereiro, o céu ficou tingido de amarelo ocre, em particular no sul e no leste de França, quando uma nuvem de poeira das tempestades de areia na Argélia passou, arrastada pelos ventos do norte.
Um episódio que também levou a uma deterioração significativa da qualidade do ar nas regiões sobrevoadas.
Uma nova nuvem “grande” e “densa” de poeira saariana está a mover-se para o norte e “deve afetar partes da Europa no fim de semana e no início da próxima semana”, referiu, esta sexta-feira, o serviço Copernicus em comunicado.
O volume principal deverá concentrar-se no leste de Espanha e no norte de França, mas a nuvem pode chegar até à Noruega.
“Observamos eventos semelhantes nas últimas semanas com impactos significativos na qualidade do ar nas regiões afetadas”, considerou Mark Parrington, diretor científico do Copernicus.
“Acreditamos que será o caso também para o próximo evento, embora ainda não seja certo até que ponto a nuvem será visível a olho nu”, observou..
Notícia completa: AQUI
Fonte: JN, consultado a 5 de setembro de 2021.

Exame Nacional Geografia 2018 – 1.ª Fase: A radiação solar.

11. O Sol é uma fonte de energia primária que, através da radiação solar, permite o desenvolvimento de
atividades económicas como a agricultura.
A Figura 5 ilustra alguns dos processos relacionados com a radiação solar e com a radiação terrestre.
Esses processos estão assinalados com as letras W, X, Y e Z.

11.1. Na Figura 5, a reflexão, a absorção, a radiação solar direta e a radiação terrestre correspondem, respetivamente, às letras
(A) X, Z, Y e W.
(B) X, W, Y e Z.
(C) W, Z, X e Y.
(D) Y, W, X e Z.
11.2. Refira duas formas de aproveitamento da radiação solar que contribuam para reduzir os custos da produção agrícola.
No Scribd podem consultar e guardar a ficha e as respectivas soluções.

Exame Nacional Geografia 2018 – 1.ª Fase: Os recursos hídricos.

4. Na Figura 3, está representada a rede hidrográfica de Portugal continental, cujas características estão
relacionadas, entre outros fatores, com a natureza das rochas, com os acidentes tectónicos, com as
condições atmosféricas e com a intervenção humana. Também estão representadas as albufeiras do
Sabugal e de Meimoa, cujas cotas do nível base se encontram, respetivamente, a cerca de 760 metros e
a cerca de 560 metros.

4.1. De acordo com a Figura 3, os dois rios que apresentam os troços mais extensos com suscetibilidade
elevada a cheias e a inundações são
(A) o Tejo e o Mondego.
(B) o Tejo e o Sado.
(C) o Mondego e o Vouga.
(D) o Sado e o Vouga.
4.2. A suscetibilidade elevada a cheias e a inundações, representada na Figura 3, deve-se, principalmente,
(A) ao predomínio de relevo de vales largos e pouco encaixados.
(B) à ação da vegetação na retenção do escoamento superficial.
(C) ao perfil transversal do rio em forma de «V» fechado.
(D) à existência de rochas e solos permeáveis no leito do rio.
4.3. Considere as afirmações I, II e III, que se referem aos objetivos da construção de um transvase, como
o identificado na Figura 3, entre o rio Coa e a ribeira de Meimoa.
Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.
I. O transvase contribui para atenuar o défice hídrico na albufeira de Meimoa, que abastece o
projeto agrícola da Cova da Beira.
II. O transvase contribui para aumentar a disponibilidade hídrica na bacia do rio Tejo.
III. O transvase contribui para aumentar o caudal do rio Coa.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.
5. Um dos objetivos da construção de barragens com albufeira de retenção é minimizar os efeitos da
irregularidade da precipitação.
Refira duas funções das barragens que permitem concretizar esse objetivo.
No Scribd podem consultar e guardar a ficha e as respectivas soluções.

Geografia – Exercícios de Preparação para o Exame Nacional: Precipitação

Grupo I
Os mapas representam a altitude e a distribuição da precipitação em Portugal continental.

1. O fator climático mais influente na distribuição da precipitação, subjacente na imagem anterior, é a
(A) latitude.
(B) altitude.
(C) disposição do relevo.
(D) proximidade/afastamento do oceano.
2. A natureza do relevo observado é
(A) convectivo.
(B) discordante.
(C) orográfico.
(D) concordante.
3. Uma das serras que atravessa o território continental, segundo o corte AB é a
(A) Serra da Estrela.
(B) Serra do Gerês.
(C) Serra do Marão.
(D) Serra do Montesinho.
4. Os baixos valores de precipitação verificados em Trás-os-Montes são condicionados
(A) apenas pela barreira de condensação.
(B) pela influência da latitude, devido à perturbação da frente polar que afeta o interior.
(C) pela barreira de condensação e pela influência dos ventos secos de leste.
(D) pela influência da altitude e devido à influência das altas pressões subtropicais.
[…]
Aqui estão quatro questões de preparação para o exame, no Scribd podem consultar e guardar a ficha completa com todas as questões (catorze no total) e as respectivas soluções.

Geografia – Exercícios de Preparação para o Exame Nacional: Cartas Sinópticas

GRUPO I
A figura representa a carta meteorológica do dia 15 de fevereiro de 2014.

1. Na imagem é possível distinguir uma depressão situada a
(A) norte de Portugal Continental, que permitirá a ocorrência de céu limpo em todo o território.
(B) norte de Portugal Continental, que trará a todo o país céu muito nublado e chuva.
(C) noroeste de Portugal, que condicionará muito o estado do tempo no sul do país.
(D) oeste de Portugal, que não afetará o estado do tempo no território continental.
2. O anticiclone dos Açores encontra-se
(A) sobre o Atlântico, estendendo a sua influência até ao noroeste da Europa.
(B) bastante deslocado para norte, permitindo céu limpo e bom tempo em Portugal.
(C) sobre o Atlântico, condicionado pelo sistema depressionário que afeta o noroeste europeu.
(D) muito deslocado para sul, exercendo grande influência sobre o sul do território continental.
3. O sistema frontal resultante do encontro das massas de ar polar e tropical, no hemisfério norte
(A) no inverno, desloca-se para norte, influenciando menos a Europa e o nosso país.
(B) no verão, desloca-se para sul, influenciando mais a Europa e o nosso país.
(C) no inverno, desloca-se para sul, influenciando mais a Europa e o nosso país.
(D) mantém-se sempre à mesma latitude e exerce a mesma influência durante todo o ano.
[…]
Grupo II
A figura que se segue representa a carta sinóptica de superfície de parte da Atlântico e da Europa, no dia 16 de fevereiro de 2009.

1. Apresente duas das razões explicativas da fraca nebulosidade originada pelo centro barométrico que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado do tempo em Portugal continental.
2. Mencione duas das características do estado de tempo geralmente associado à passagem de uma frente fria, como a que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado de tempo no arquipélago dos Açores.
[…]´
Aqui estão cinco questões de preparação para o exame, no Scribd podem consultar e guardar a ficha completa com todas as questões (nove no total) e as respectivas soluções