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Sismo: Aviso de sismo sentido em Portugal continental no dia 25 de dezembro de 2023

Pelas 21:02, do dia 25 de dezembro de 2023, foi registado um sismo de magnitude 4.0, na escala de Ritcher, com epicentro localizado a cerca de 14km a Nordeste de Vendas Novas e com uma profundidade de 20km.

Existem vários relatos nas Regiões do Alentejo (Montemor-o-Novo), Ribatejo e na Área Metropolitana de Lisboa.

Na imagem seguinte, podemos verficar a localização do sismo e a sua intensidade.

Fonte: Meteopt (facebook) e (fórum), consultado a 27 de dezembro de 2023.

Alterações Climáticas – Porque não está Portugal a sofrer com as ondas de calor que assolam a Europa?

Porque não está Portugal a sofrer com as ondas de calor que assolam a Europa?

Graças ao anticiclone dos Açores, Portugal escapou incólume à onda de calor recorde que afecta a Itália, Espanha e Grécia. A Organização Meteorológica Mundial avisou que não há tréguas à vista.
“A explicação do anticiclone dos Açores ajuda-nos a perceber a circulação das massas de ar à superfície. Este anticiclone – que está, neste momento, posicionado exactamente sobre os Açores – faz com que a costa portuguesa seja atingida por um transporte de norte para sul de massas de ar que vêm do Atlântico Norte. Estas massas são relativamente mais frescas”, afirma ao PÚBLICO Alessandro Marraccini, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Alessandro Marraccini compara o fenómeno, em altitude, ao comportamento das ondas. Imaginemos que a crista desta grande vaga esteja agora na região central do Sul da Europa. Como Portugal se encontra num ramo descendente desta onda, que se desloca de oeste para leste, estamos a escapar incólumes ao calor extremo.
“A crista corresponde ao ar quente que vem das latitudes mais baixas e que tende a subir. E há o frio das latitudes mais altas que desce. Nós estamos mesmo na fronteira entre a crista da onda e a parte mais baixa”, esclarece o meteorologista do IPMA.

Notícia completa e fonte: Público, consultado a 22 de julho de 2023.

Geografia – Civisa: Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores

Civisa: Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores
Para acompanhar ao detalhe, toda a situação sismovulcânica dos Açores, consulte o site CIVISA.
CIVISA CENTRO DE INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA SISMOVULCÂNICA DOS AÇORES

Notícias – Sismos na ilha de São Jorge quase a atingir os 25 mil registados

Quase 25 mil sismos registados na ilha de São Jorge e 221 sentidos pela população
A média é agora de “800 sismos por dia”, uma frequência diária considerada muitíssimo acima do que é normal nos Açores.
A ilha de São Jorge, nos Açores, registou perto de 25 mil sismos desde 19 de março, dos quais 221 foram sentidos pela população, revelou esta sexta-feira o presidente do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
“Foram registados 24.919 sismos até às 10:30 de hoje”, indicou o responsável aos jornalistas, no ‘briefing’ diário na ilha de São Jorge sobre a crise sismovulcânica que começou há cerca de duas semanas.
Desde as 00:00 de hoje até cerca das 10:00, foram registados “977 eventos, nenhum sentido pela população”, acrescentou Rui Marques, alertando que a frequência diária de sismos continua “muitíssimo acima” do habitual no arquipélago dos Açores.
(…)
Notícia completa: Diário de Notícias, consultado a 3 de abril de 2022.

Geografia – Glossário Sismológico, IPMA

Glossário Sismológico, IPMA.
Um breve resumo para entender melhor a situação atuação na ilha de São Jorge, Açores.
Acelerómetro – É um sensor que detecta a aceleração associada a movimentos do solo.
Escala de Mercalli – a escala que Giuseppe Mercalli elaborou em 1902 é a mais conhecida das escalas de intensidade. As revisões elaboradas em 1917 por Sieberg (MCS-17), em 1931 por Wood e Newmann (MM-31) e em 1956 por C. F. Richter(MM-56) foram e ainda são extensivamente utilizadas. Em Portugal utilizou-se nos serviços oficiais a escala MSC-17 de 1947 até 1960, a escala MM-31 de 1961 até 1973 (até 1974 nos Açores). A escala MM-56 (lê-se “Escala de Mercalli modificada de 1956”) tem sido a utilizada desde então.
Escala Macrossísmica Europeia de 1998 – esta escala é fruto de um extenso trabalho de revisão de muitas escalas de intensidade utilizadas internacionalmente e foi publicada em 1998 depois da avaliação de uma versão preliminar publicada em 1993. Esta escala tem vindo a ser mundialmente adoptada dada a sua coerência e robustez. É a Escala que o Instituto de Meteorologia vai passar a utilizar brevemente.
Escala de magnitude – são escalas que medem a quantidade de energia libertada de um sismo com base em observações recolhidas através de equipamento sísmico. São escalas abertas pois não têm minimo nem máximo. O valor máximo até hoje medido num sismo é de 9,5 (sismo de Chile em 1960). Os valores de magnitude também podem ser negativos. Existem muitas escalas de magnitude sendo a mais conhecida a Escala de Richter que foi desenvolvida para avaliar sismos locais e regionais na Califórnia por Charles F. Richter.
Epicentro – Ponto à superfície da Terra directamente sobre a vertical do hipocentro ou foco de um sismo.
Estação Sismica – é o conjunto de instrumentos que inclui um sensor, um sistema de registo (analógico ou digital) local ou remoto.
Falha – – É uma fractura ao longo da qual os lados opostos se moveram paralelamente e em sentido oposto entre si. A teoria de Reid descreve que essa fractura foi provocada por uma rotura de materiais frágeis durante um movimento brusco a que denomina “ressalto elástico” o qual se deve à acumulação de tensões originadas na própria dinâmica interna da Terra.
Falha Normal – É uma falha em que o bloco superior desce em relação ao bloco inferior. A direcção do movimento está contida num plano vertical.
Falha Inversa – É uma falha em que o bloco superior sobe em relação ao bloco inferior (em inglês: thrust ou reverse fault ). A direcção do movimento está contida num plano vertical.
Falha de desligamento – É uma falha em que os dois blocos se movem horizontalmente em relação um ao outro ( em inglês: strike-slip fault). A direcção do movimento está contida num plano horizontal.
Falha oblíqua – É uma falha em que a direcção do movimento tem simultaneamente uma componente vertical e uma componente horizontal.
Foco – ou Hipocentro – um ponto no interior da Terra a partir do qual se inicia o processo de rotura de um sismo.
Isossista – É a linha que separa duas zonas de diferente intensidade sísmica. Normalmente as isossistas são linhas fechadas em torno do epicentro.
Intensidade sísmica – É a classificação da severidade do movimento do solo provocado por um sismo numa área limitada com base nos efeitos observados em pessoas, objectos, estruturas e na natureza. A intensidade sísmica depende de um conjunto de factores em que se destacam a energia sísmica libertada, a distância ao epicentro e a geologia local. Para a atribuição de um valor de intensidade é utilizada uma escala em que para cada grau são descritos efeitos típicos. São exemplos de escalas de intensidade sísmica a Escala de Mercalli e a Escala Macrossísmica Europeia.
Neotectónica – É o ramo da geologia que estuda os movimentos e processos tectónicos ocorridos na actual fase de deformação regional da camada superficial rígida da Terra.
Onda Sísmica – São as ondas elásticas produzidas durante um sismo.
Onda de volume – É uma onda sísmica que atravessa o interior da Terra e que não está apenas relacionada com a zona superficial do planeta. As ondas P e S, por exemplo, são ondas de volume ou ondas volúmicas (em inglês: body wave).
Onda P – É uma onda cujo movimento é longitudinal, irrotacional, compressivo e dilatacional. Também é designada por onda primária por ser a primeira a ser detectada.
Onda S – É uma onda cujo movimento é de cisalhamento, rotacional, tangencial, equivolúmica, distorcional e transversa. Também é designada por onda secundária.
Ondas Superficiais – São ondas sísmicas que se propagam ao longo da superfície de um corpo ou ao longo de uma interface sub-superficial. Os dois tipos mais conhecidos são as de Love e as de Rayleigh.
Onda Rayleigh – É uma onda superficial cujo movimento numa superfície livre é retrógrado e elíptico.
Onda de Love – É uma onda superficial cujo movimento numa superfície livre é obliquo ou transverso à direcção de propagação.
Perigo sísmico – É o potencial destrutivo dos sismos, seja qual for a forma que esta capacidade destrutiva se apresente (em inglês: seismic hazard)
Rede Sísmica – É o conjunto de estações sísmicas cuja informação é transmitida para um centro de dados.
Réplicas – É o nome que se dão aos sismos que se seguem ao sismo principal e que se originam no mesmo ambiente sismogénico, decrescendo de frequência e magnitude com o tempo. Geralmente seguem padrões razoavelmente definidos. Durante vários anos podem ser geradas réplicas após um sismo de grande magnitude (em inglês: aftershocks) dados.
Risco Sísmico – Resulta da conjugação entre o perigo sísmico e a vulnerabilidade sísmica numa determinada região e num determinado período de tempo.
Sismologia – É a ciência na área da Geofísica Interna que estuda os sismos e que através deles tenta interpretar a estrutura do interior da Terra.
Sismotectónica – É a área interdisciplinar que estuda a ligação entre os sismos e os movimentos nas falhas que os produzem.~
Sismo – É o tremor do solo devido à passagem de ondas elásticas geradas numa determinada zona da litosfera. São possíveis origens destas ondas elásticas a libertação de energia associada a movimentos súbitos em falhas tectónicas e vários tipos de explosões ou implosões, quer sejam naturais ou artificiais. Os termos terramoto, tremor de terra e sismo são normalmente usados com igual significado.
Sismos naturais – São aqueles que têm a sua origem na dinâmica da própria natureza.
Sismos tectónicos – São sismos que estão relacionados com movimentos de roturas em falhas activas.
Sismos vulcânicos – São os sismos que estão relacionados com processos vulcânicos activos. Há vários tipos de eventos sismo-vulcânicos em que uns são mais relacionados com processos elásticos e outros mais relacionados com processos da dinâmica de fluidos. O estudo da sismologia vulcânica é uma área muito específica em pleno desenvolvimento. O tratamento do sinal sísmico nesta área pode ser desde muito semelhante a completamente diferente daquele utilizado na sismologia tradicional.
Sismos de colapso ou de implosão – São os sismos provocados pelo colapso em cavernas, desmoronamentos em minas, movimentos de massa à superfície ou mudanças de fase mineral em grande profundidade.
Sismos artificiais – São os sismos que tem origem nas acções do Homem sobre a natureza. São exemplos os sismos originados por explosões, por colapsos de minas e os eventos sísmicos induzidos pela extracção ou introdução de materiais na crosta, enchimento de albufeiras, etc.
Sismos premonitórios – São os sismos que geralmente precedem um sismo maior que é considerado o principal de uma série. Os sismos premonitórios podem ocorrer desde vários segundos a vários anos antes do principal mas desenvolvem-se sempre no mesmo ambiente sismogénico deste (em inglês: foreshocks).
Sismómetro – É um sensor que detecta movimentos na superfície da Terra e transmite essa informação para outros aparelhos onde podem ser registados e posteriormente medidos.
Sismograma – É um gráfico produzido por um sismógrafo.
Tectónica – É o ramo da geologia que lida com as causas e efeitos das grandes características estruturais da camada superficial rígida da Terra.
Vulnerabilidade sísmica – é o potencial de danos sobre pessoas e bens que podem ser causados por sismo.
Fonte: IPMA, consultado a 3 de abril de 2022.

Geografia 7.º Ano – Clima de Região Autónoma dos Açores: Clima temperado marítimo

Açores – Clima temperado marítimo:
• Temperaturas médias anuais amenas;
• Amplitude térmica anual relativamente fraca;
• Verões amenos e Invernos suaves;
• Precipitações abundantes.

Figura 1 – Clima temperado marítimo – Região Autónoma dos Açores
Fonte: Porto Editora

Geografia 7.º Ano – Clima de Região Autónoma da Madeira: Clima temperado mediterrâneo

Madeira – Clima temperado mediterrâneo:
• Temperaturas médias anuais amenas;
• Amplitude térmica anual fraca;
• Verões quentes, longos e secos;
• Invernos curtos e suaves;
• Precipitações escassas e irregulares.

Figura 1 – Clima temperado mediterrâneo – Região Autónoma da Madeira
Fonte: Porto Editora

Geografia 7.º Ano – Clima de Portugal: Clima temperado mediterrâneo

Clima temperado mediterrâneo:
• Temperaturas médias elevadas no verão e suaves no inverno;
• Amplitude térmica anual moderada;
• Verões muito quentes, longos e secos;
• Invernos curtos e suaves;
• Precipitações escassas e irregulares.

Figura 1 – Clima temperado mediterrâneo – Portugal Continental
Fonte: Porto Editora

Geografia 7.º Ano – Clima de Portugal: Clima temperado mediterrâneo de influência continental

Clima temperado mediterrâneo de influência continental:
• Temperaturas médias elevadas no verão e baixas no inverno;
• Amplitude térmica anual acentuada;
• Verões muito quentes;
• Invernos frios e longos;
• Precipitações menos abundantes que na faixa litoral.

Figura 1: Clima temperado mediterrâneo de influência continental – Portugal Continental
Fonte: Porto Editora

Geografia 7.º Ano – Clima de Portugal: Clima temperado mediterrâneo de influência de altitude

Clima temperado mediterrâneo de influência de altitude:
• Verões muito frescos;
• Invernos rigorosos;
• Amplitude térmica anual moderada;
• Precipitações abundantes (em forma de neve durante vários meses).
clima portugal continental relevo altitude mediterraneo
Figura 1: Clima temperado mediterrâneo de influência de altitude – Portugal Continental
Fonte: Porto Editora