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História 11º Ano – Mare Liberum

– O Tratado de Tordesilhas confirmava o monopólio da navegação marítima para Portugal e Espanha – Mare Clausum;
Hugo Grotius, na sua obra Mare Liberum, de 1609, defendia que não se podiam impedir as nações de efectuarem trocas comerciais entre si e que o mar não podia ser pertença de ninguém;
As companhias holandesas quebraram definitivamente o monopólio marítimo dos países ibéricos. As suas frotas mercantes, escoltadas por poderosos navios de guerra, passaram a sulcar as rotas oceânicas;
As companhias holandesas fundaram feitorias, desalojando os portugueses de muitos dos seus pontos estratégicos.
– Durante o século XVII, os holandeses mantiveram a hegemonia dos mares.

Geografia – Mudança da hora

Na noite de sábado para domingo, quando o relógio marcava 2 horas atrasamos para 1 hora e entramos no horário de inverno.
Esta mudança vai vigorar até à madrugada do dia 26 de março de 2017, onde entrará o horário de verão.
Por fim, recomendo uma visita ao site do Observatório Astronómico de Lisboa onde podemos obter mais informações sobre o horário de verão, que comemora 100 anos em Portugal e no Mundo.

Será na Alemanha e não em Inglaterra que o horário de Verão será adoptado pela primeira vez, a 30 de Abril 1916, adiantando-se os relógios uma hora. A medida seria aplicada por razões práticas em plena Primeira Guerra Mundial: era uma forma de poupar no uso de iluminação artificial e economizar combustível para o esforço da guerra, refere um resumo histórico sobre os 100 anos da hora de Verão no site do Observatório Astronómico de Lisboa.

Notícia completa: Mudança da hora, consultado a 30 de outubro de 2016, já no horário de inverno!

História 11º Ano – A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político

– Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII:
• Em 1568, sete províncias dos Países Baixos do Norte, movidas por um forte desejo de liberdade politica e religiosa, revoltaram-se contra o domínio espanhol;
• Depois de uma longa guerra para alcançar a independência, em 1581 nascia a República das Províncias Unidas;
• Os espanhóis só reconhecem o novo Estado em 1648;
• Devido à tolerância religiosa, a liberdade e a valorização do Homem, as Províncias Unidas tornaram-se um chamariz para os refugiados europeus, como por exemplo os cristãos-novos portugueses;
• A Holanda tinha tinha uma organização social diferentes dos outros Estados:
→ Mais de metade da população era urbana;
→ A Nobreza era um grupo social reduzido;
→ A Burguesia era a classe mais próspera devido à enorme importância no comércio;
→ Com uma rápida ascensão social, devido ao enriquecimento através do comércio, a Burguesia consolidou a sua posição social através da educação, dos casamentos e dos cargos de Estado.
• A valorização/ascenção social não era através dos privilégios do nascimento mas sim através do:
→ Trabalho;
→ Austeridade;
→ Poupança;
→ Investimento.
• A prosperidade económica da Holanda deveu-se:
→ Incremento das actividades produtivas internas como as manufacturas e a agricultura intensiva e moderna;
→ Incremento do comércio e da banca como o alargamento das rotas marítimas e a criação de companhias de comércio.
• A estrutura político-administrativa era a federação de Estados, bastante descentralizada. Assim, multiplicavam-se os cargos existentes e a oportunidades de participar na governação. Existiam os seguintes orgãos de poder:
→ Cidades, Conselho de Regentes;
→ Províncias, Estados.Provinciais;
→ República das Províncias Unidas, Conselho dos 12, Estados Gerais da República.

Geografia 11º Ano – As novas oportunidades para as áreas rurais

A (re)descoberta da multifuncionalidade do espaço rural.

As áreas rurais não são uniformes e apresentam grandes contrastes entre si:
junto ao litoral: apresentam um forte dinamismo económico, áreas densamente povoadas, agricultura moderna (mecanizada e mercantil), pluriatividade.
localizadas no interior: envelhecimento demográfico, despovoamento, baixo nível de instrução, pouca mão de obra qualificada, poucos equipamentos e serviços, menor capacidade de atrair população e de fixar população.
Os factores que valorizam as áreas rurais do interior relativamente às áreas rurais junto aos grandes centros urbanos. Esses factores são:
– Património paisagístico;
– Arquitectura tradicional;
– Património histórico;
– Conservam as raízes culturais da região.
Actualmente, as áreas rurais são vistas como áreas multifuncionais devido à potencialidade de actividades económicas e a promoção da pluriactividade.

Economia 10º Ano – Famílias portuguesas ficaram mais pobres e desiguais no arranque da década

A conjuntura do início da década de 2010, levou a que as famílias portuguesas não conseguissem aumentar a sua riqueza líquida mediana.
Para essa diminuição, contribuíram factores como a crise económica vivida em Portugal, o aumento da inflação, aumento do desemprego e o endividamento das famílias.

No segundo trimestre de 2013, a riqueza líquida mediana detida pelas famílias residentes em Portugal era de 71,2 mil euros, 16,2% abaixo da mediana de 85 mil euros apurada em 2010.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Banco de Portugal, que divulgaram nesta quarta-feira, 26 de Outubro, os resultados do Inquérito à Situação Financeira das Famílias com base em dados parciais de 2013, a riqueza líquida mediana dos 10% de famílias com maior rendimento (240 mil euros) era, então, 9,8 vezes superior à riqueza líquida mediana dos 20% com menor rendimento (24,6 mil euros).

Notícia Complea: Jornal de Negócios, consultado a 27 de outubro de 2016

História 10º Ano – A identidade civilizacional da Europa ocidental

Introdução à unidade A identidade civilizacional da Europa ocidental.
– Poderes e crenças – Multiplicidade e unidade
• Com a queda do Império Romano do Ocidente, a Europa entrou no período da Idade Média (de 476 à queda do Império Romano do Oriente, em 1453) e durante este período a Europa nunca mais voltou a ter estabilidade política semelhante à do Império Romano;
• O poder dentro de cada Estado estava fragmentado em unidades:
→ Senhorios;
→ Principados;
→ Comunas;
→ Reinos.
• Por outro lado, a Europa também se encontrava fragmentada em três grandes divisões políticas:
→ Monarquias, a oeste;
→ Império, ao centro;
→ Reinos, a leste.

História 11º Ano – Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII

– Nos séculos XVII e XVIII, os reis portugueses criaram uma nova organização do aparelho do Estado, tendo como base a centralização do poder.
O regime absolutista fez uma reforma na estrutura administrativa, com a criação de novos órgãos e a redefinição de funções nos órgãos existentes;
– Em Portugal, a reestruturação burocrática ficou dividida da seguinte forma:
• No Século XVII, após o domínio filipino, D. João IV teve a necessidade de reestruturar os órgãos da administração central:
→ Secretário de Estado;
→ Secretarias das Mercês e expediente, da Assinatura;
→ Conselhos: da Guerra, de Estado, da Fazenda, Ultramarino;
→ Junta dos três Estados;
→ Tribunais: do Desembargo do paço, Casa da Suplicação, Relação do Porto, Mesa da Consciência e Ordens.
• No Século XVIII, o absolutismo estava no seu auge e o Rei D. João V remodelou as secretarias criadas por D. João IV e rodeou-se de colaboradores de confiança:
→ Secretários de estado do reino da confiança pessoal do monarca;
→ Reforma das secretarias: Secretaria de Estado dos Negócios Interiores do Reino, Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, Secretaria de estado da Marinha e dos Domínios Ultramarinos;
→ Conselhos, juntas e tribunais, mantêm-se os mesmos.

História 11º Ano – Absolutismo Joanino

– Foi no reinado de D. João V, que o absolutismo em Portugal atingiu o seu ponto alto. Inspirado em Luís XIV, o Rei-Sol, o monarca português realçou a figura do rei, ou seja a sua própria figura, através do luxo, do ouro e diamantes vindos do Brasil, da sua autoridade, nos banquetes e nas festas sumptuosas;
– Por outro lado, D. João V destacou-se com outras “encenações de poder” como:
• Participação militar no combate aos turcos que ameaçavam a Itália;
• Subordinação das Ordens Sociais;
• Apoio às artes, criação da Biblioteca da Universidade de Coimbra;
• Envio de embaixadas ao estrangeiro, no qual se destaca a embaixada enviada ao Papa em 1709;
• Distribuição de moedas de ouro pela população;
• Política de grandes construções, como exemplo temos o Palácio-Convento de Mafra.
– O estilo que predominava na Europa era o Barroco, que tinha como principais características a ostentação e a riqueza. Foi no reinado de D. João V que este estilo chegou a Portugal. O Barroco Joanino, como ficou conhecido, tinha como características:
• influência italiana, Nicolau Nasoni e a “sua” Torre dos Clérigos;
• Talha dourada, azulejo, ourivesaria, mobiliário;
• Decoração: riqueza e abundância dos materiais;
• exuberância visível na escultura, pintura, moda, música.

Geografia 11º Ano – Agricultura Biológica

Conceitos básicos da Agricultura Biológica

A Agricultura Biológica é um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo tempo que promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Assim, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.
Em Agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados.
A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, praticando uma alimentação adequada à sua fisiologia e facultando condições ambientais que permitam aos animais expressar os seus comportamentos naturais e não recorre ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.

Fonte: Agrobio, consultado em 16 de outubro de 2016

Ambiente – Acordo de Paris sobre alterações climáticas entra em vigor a 4 de Novembro

O Acordo de Paris foi assinado por 155 países, incluindo Portugal, e tem como principal finalidade reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera.

A ONU confirmou que o acordo de Paris sobre as alterações climáticas vai entrar em vigor no próximo dia 4 de Novembro, após ter sido alcançado o número de países necessários para legitimar o tratado.
“Estou muito feliz por anunciar que hoje o Acordo de Paris vai ultrapassar a segunda e última etapa necessária para a entrada em vigor, que será a 4 de Novembro”, afirmou em comunicado o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

Artigo Completo: Jornal de Negócios , consultado a 19 de outubro de 2016