– O crescimento industrial fez-se sentir nos distritos do litoral, onde existe, entre outros factores, maior número de mão-de-obra qualificada, melhores vias de comunicação e uma grande número de serviços de apoio às empresas.
– Devido à concentração industrial nas zonas litorais e próximas das duas maiores cidades portuguesas, Porto e Lisboa, as áreas rurais começaram a sentir o efeito do despovoamento (devido ao êxodo rural e à emigração), envelhecimento da população (a população jovem procura áreas mais atractivas) e uma quebra da taxa de natalidade.
– Com a melhoria e expansão da rede viária, construção de parques industriais e aproveitamento dos recursos endógenos alguns distritos do interior conseguiram um significativo crescimento industrial. Grande parte das indústrias estão ligadas às actividades tradicionais dos respectivos distritos. Como exemplo deste crescimento, temos Guarda e Castelo Branco.
– Os restantes distritos do interior e as regiões autónomas, estão poucos industrializados e as indústrias existentes estão ligadas à agricultura, exploração dos recursos do subsolo, entre outros.
– Para que as áreas rurais sejam mais atractivas, para a indústria e para a população, é necessário:
• Criar infraestruturas para a implementação industrial, como parques industriais, vias de comunicação, criação de serviços de apoio às empresas, entre outros;
• Benefícios fiscais para as indústrias, como redução de impostos, redução do IMI, entre outros;
• Benefícios fiscais para a população para reduzir o êxodo rural e a baixa natalidade, como redução no IRS, aumento do apoio às famílias numerosos, incentivos à natalidade, entre outros;
• Aproveitamento dos recursos endógenos.